segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE ANO NOVO


A gente acredita na vida mesmo que ninguém acredite na nossa vida, pois cada um acredita naquilo que quer de verdade acreditar.

Muitos somente acreditam no que podem tocar e na força das suas próprias mãos, e disso não abrem mão de jeito algum.

Outros creem profundamente no sobrenatural que convive e comunica conosco e em nós, ajudando as nossas mãos a construírem uma história de vida para nós e para os nossos queridos.

Acreditar ou não acreditar não alterará um fato histórico, mas crer pela Fé, poderá transformar a nossa história de fato.

E o fato histórico é que chegamos até aqui. Fizemos uma porção de escolhas até agora que deram muito certo; delas não temos nada do que nos arrepender. Já de outras no entanto...

Dizem que errar é humano e faz parte do processo de construção do homem. Mas o quanto menos se erra torna esse construir menos dolorido. Logo, a chave parece estar na boa escolha. Aquela que evite repetir os erros de antes.

Aprendemos com os erros de outrora e sabemos ainda, das escolhas que fizemos e que nos levaram a eles.

Temos então agora, mais uma oportunidade para corrigir aquelas escolhas e evitarmos os mesmos erros ao final da próxima etapa da construção da nossa história.

Assim, como todo final de ano fazemos ao avaliarmos os resultados das escolhas feitas no ano passado, podemos fazer correções de percursos para que ao final do próximo ano, tenhamos cometido muito mais acertos e muito menos erros.

Muitas das nossas intenções; muitos dos nossos sonhos, dependerão muito mais das nossas boas escolhas e persistência para se realizarem, do que algum lance de sorte da vida à favor da nossa vida.

- Façamos o melhor que pudermos e escolhamos o melhor que acreditarmos, lançando sobre Deus todos os recursos não disponíveis em nós para realizar em nós, os próprios sonhos de Deus.

Sim, porque os sonhos de Deus para nós e para os nossos, são infinitamente melhores do que os melhores sonhos que podemos sonhar.

- Escolhamos a Alegria que existe em alegrarmos alguém, ao invés de nos recompensarmos com a nossa própria satisfação.

- Escolhamos a Leveza que existe nas metas possíveis, ao invés do fardo demasiadamente pesados dos objetivos inacessíveis.

- Evitemos a complexidade dos projetos pessoais em prol de execuções simples e despojadas.

- Pratiquemos um pouco mais de ócio ao invés de apenas lazer produtivo.

- Falemos menos e ouçamos mais, pois o aprender vem pelo ouvir e não pelo muito falar.

- Lamentemos nada e agradeçamos por tudo.

- Arrependamos de tudo que errarmos contra qualquer um, e perdoemos tudo o que qualquer um errar contra nós. Sabendo sempre que o maior beneficiado será sempre nós mesmos, toda vez que conseguirmos.

- Ajudemos àqueles que nos procuram, sempre que em nossas mãos estiver a chance de fazer o bem, e nunca encolhamos nossos braços de acolher o necessitado.

- Repartamos os nossos talentos; dividamos nossas habilidades; compartilhemos nossa fartura com generosidade.

- Estreitemos nossa comunhão com o Senhor e aprendamos a conhecê-lo na Sua intimidade. Pois para isso fomos feitos.

- Aguardemos o milagre com fé, mas não permaneçamos* congelados nessa espera. A ansiedade atrapalha o fluxo natural da vida de quem postula viver pela fé e não pelo que vê.

No mais: Vivamos com a liberdade da nossa consciência sem deixá-la ser apresionada, domesticada ou manipulada por ninguém.

- Levemos a vida com mais simplicidade, graça e muito bom-humor.

- Tenhamos mais tempo para os amigos de perto e de longe.

- Sejamos mais humildes e mais tolerantes com os diferentes.

- Inventemos tempo para os encontros familiares sem datas comemorativas inclusive.

- Provoquemos mais momentos de romantismo com nossa companheira ou companheiro. Muitos olhares afetuosos e muito beijo na boca também.

- Não economizemos nos elogios sem bajulação, é claro.

- Se precisarmos, façamos uma boa dieta saudável. Nossa saúde vai nos agradecer e nossa conta bancária não vai reclamar, né não?

- Sejamos enfim felizes com o que conseguirmos e esperançosos com o que ainda não conquistamos.

Podemos sim fazer melhor do que fizemos nos anos anteriores, e assim, escrevermos no próximo ano, o melhor capítulo das nossas histórias, de fato.

Quero isso para mim, para o meu Amor, para meus amados e amigos de todo o meu coração, podes crer, viu?

Haja Paz no seu interior e Brilho no seu olhar; Alegria permanente em sua alma e Força no seu caminhar!

FELIZ ANO NOVO!

Gerson e Vivian

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


Há no vento uma Notícia trazida de longe, que ainda hoje, nos dias de agora, no calor ou no frio de qualquer parte onde ela soprar, carrega o poder de transformar as vidas com Plena Vida.

Essa Notícia desceu de um Trono de Luz e Glória para brilhar na Terra e iluminar a escuridão de um povo que andava em escuras trevas.

Desta Notícia se dizia muito antes de acontecer, pela boca inspirada de muitos homens que vieram antes dela ser Boa Nova entre nós:

"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz."

Mesmo em nossos dias, de frente para o Oriente e a favor do vento, podemos ouvir o som dos Céus, como um canto de Anjos, a Notícia de que a profecia se cumpriu, e habitou entre os homens com o único objetivo: Salvar a Humanidade.

"Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade."

Por isso há celebração na Terra e acima dela: JESUS NASCEU!

JESUS é a Notícia de Deus para a humanidade, e é a Boa Nova da Salvação. Porque Dele, e para Ele são agora todas as coisas preparadas desde sempre para serem Dele. Nele tudo faz sentido. Fora Dele nada tem sentido.

A Ele, JESUS, a Notícia Boa, seja toda a Glória, Eternamente, AMÉM!

*FELIZ NATAL DE JESUS PARA VOCÊ, E PARA SEUS AMADOS*

Haja Paz no seu interior, e Luz no seu olhar; Alegria permanente em sua alma, e Ânimo no seu caminhar!

São votos de Vivian e Gerson.

domingo, 19 de dezembro de 2010

POUCA COISA MUDOU DESDE ENTÃO


Pouca coisa mudou desde então. O que já era ruim, melhorou pouco e o que parecia bom, não piorou quase nada desde então.

Apesar de tanta tecnologia, tanto desenvolvimento, tanto investimento para se melhorar a vida de uns poucos privilegiados, a grande maioria não se beneficiou tanto quanto aqueles que desenvolveram todas as coisas para beneficiarem aqueles poucos privilegiados.

Nossa sociedade perdeu muita coisa enquanto adquiria bens para ter a sensação de que ganhava alguma coisa.


Na parte em que a gente deixou de avançar, ficou-se moralmente atrasado, socialmente reprimido, espiritualmente desnutrido, emocionalmente confundido.

Temos assim em nossas casas, um montão de coisas que dizem servir para melhorar a qualidade de vida, mas para caber tanta tecnologia, tanto desenvolvimento e tanto investimento, tivemos que tirar coisas de valor e valores essenciais, e abandoná-los fora dos nossos lares.

Os relacionamentos humanos não se estreitaram por causa de tudo que se adquiriu, mas ao contrário disso, se distanciaram desde então. Tudo está mais rápido, mais imediato, mais virtual, mais sem o gostinho que só se encontra nos encontros reais, e depois fica o desejo do quero mais.

A famílias se vê e se fala na tela do PC ou celulares. A distância e a falta do contato esvazia os relacionamentos de intimidade.

Temos filhos e pais virtuais, amigos então, nem se fala. Pior que tudo e ainda por cima, maridos e esposas "virtualizando " o casamento. Será que pode? Poder não pode, mas a tentação de fazer, contamina e enfraquece a vontade de não ir a favor da maré. A maré por sua vez é vazante, ou seja, está levando embora o que estava dentro, e lançando longe, fora do alcance de ser recuperado outra vez. Poucos tem a coragem de ir contra a maré vazante. Sobra cada vez menos quem ainda resista a ela.

Assim, somos esvaziados de significados vitais e valores essenciais para que de fato melhoremos individualmente e consequentemente, coletivamente.

Nesse sentido é que iniciei essa reflexão dizendo: Pouca coisa mudou desde então. O que já era ruim, melhorou pouco e o que parecia bom, não piorou quase nada desde então. Evoluímos para trás mesmo caminhando para a frente.

Há imensos vazios deixados nos sentimentos, nas emoções e no convívio bom e simples desde então. Perdemos muitas coisas boas para ganhar outras de valor controverso.

As gerações que entram em cena, não possuem os valores, a força, a consciência nem o sentimento da geração que sai de cena. As novas não possuem a memória e o 'know-how' adquirido para se chegar até aqui, e por essa causa, não sabem em como chegaram, e assim, nem como consertarem o que se estragou. Nisso reside a perversidade de tanta modernidade e falta de simplicidade também. Ninguém se preocupa em saber como se faz. Se estragar, compra-se outro mais novo, mais moderno, e pronto. E não é muito diferente nos relacionamentos não, né? Se um amor se "estraga" pela ação da intolerância, ninguém se arrepende, ninguém mais quer consertar. É mais fácil trocar por um amor mais novo, mais moderno. A Fila anda, né não?

E assim, quanto mais se aprofunda nessa reflexão, e se tem a consciência dessa direção em que tudo parece caminhar, se percebe também que em outras áreas, as coisas também vão de mal a pior. É o caso da relação do homem com o seu Criador.

Cada um inventa um "deus" para encaixa-lo em seu estilo de vida e conveniências. Um "deus" pasteurizado, automatizado com uma tecla de autosserviço como a de um caixa-eletrônico, que se pode "sacar" presentes divinos conforme as necessidades da ocasião (clique aqui!).

Cada geração que entra em cena quer criar um "deus" sem o seu passado eterno; um "deus" novo e mais moderno.

Ninguém quer pagar o preço de crer pela fé, e esperar na Esperança de um DEUS que não se curva a modernidade, as ocasiões e conveniências de uma geração perversa e fútil. DEUS não muda e nem se altera na onda da maré.

Alguns, não poucos, tem usado a tecnologia, o desenvolvimento e investimentos enormes para construir organizações religiosas e pregarem seus "deuses" de autosserviço. Verdade seja dita: Ninguém quer pagar o preço de servir a um DEUS, que a despeito de fazer tudo para todos, de Graça, pode dar muito mais do que receber algo bom da nossa parte, né? Logo, melhor é faze-lo de serviçal. Servo das vontades e desejos da gente.

Tolice pura de quem assim pensa, viu?

Deus não pode ser escarnecido com os nossos desejos não!

Infelizmente, ainda não chegamos onde pensávamos que chegaríamos, e tão pouco somos o que gostaríamos de ser agora. Mas a despeito de tudo o que perdemos, pensando estarmos ganhando algo imprescindível, continuamos caminhando em um processo lento e doloroso para sermos o que deveríamos ser desde o início. Seres criados para assemelharem-se ao Criador.

Crendo ou não, isso somente é possível quando nos aproximamo-nos da figura que é JESUS. Nele, que é a plenitude do homem projetado no coração do PAI, podemos alcançar enfim, a semelhança de DEUS.


Porém, fora Dele: Pouca coisa mudará. O que já é ruim, continuará melhorando pouco, e o que agora nos parece bom, não piorará quase nada.

E é assim desse jeito mesmo que se é: Pouca coisa mudou desde então.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

UMA NOVA CHANCE


Talvez nós não precisemos perder tudo que conseguimos até aqui para ganhar alguma coisa nessa vida.
Provavelmente não!
Talvez a gente só precise de uma nova chance para não errar os mesmos erros de sempre que nos impediram de ir além do que estamos agora.
É possível que sim!
Nem é uma chance a mais que a gente mereça ter.
Nem é uma confissão de que não há mais nada a fazer.
Talvez seja apenas o que devíamos ter feito antes que fosse tarde.
Mas também nunca é tarde demais para se arrepender.
E arrepender faz parte do processo que nos pode dar uma nova chance de mudar.
E mudar agora pode ser enfim encontrar de novo o rumo que nos leve aonde queríamos, desde o início chegar.
É isso que chamaríamos de "Uma nova chance.
"
Ainda que venhamos a errar outra vez, é provável, muito provável até, que não erraremos nas mesmas coisas das quais nos arrependemos.
E por que?
Porque o arrependimento não é naturalmente algo que espontaneamente nasce de nós mesmos.
Não é da natureza do homem natural, o arrepender-se.
O Arrependimento é um incômodo do Espírito de Deus gerado dentro do nosso espírito, que ao nos entregarmos a ele, gera imediatamente o desejo de mudança à partir do abandono do que nos fazia errar.
É assim que temos a nossa nova chance de alterar o rumo da nossa história e chegar ao final, aonde sempre desejamos chegar: Ao colo amado do PAI.

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor." (Atos dos Apóstolos, capítulo 3, versículo 19)

Que nesse próximo ano, tenhamos uma nova chance para cometer acertos em abundância.
Que o Senhor prospere essa reflexão em nós, e faça transbordar em Graça o nosso viver.

BOAS
FESTAS e UMA FELIZ NOVA CHANCE EM 2011

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

APRENDENDO A AMAR


Sabe, se é muito difícil amar incondicionalmente a quem nos ama, então que dirá amar quem não nos ama, hein?

Não, não é mesmo fácil, e eu até diria improvável. Sim, se esse amar fosse algo que eu realmente precisasse sentir para então praticar a essência do amar, então seria quase impossível mesmo.

Mas esse Amar a que me refiro não é um sentimento que se inicia na emoção e no sentir, mas na consciência e na obediência de um princípio Divino.

Dizemos que amamos a Deus que não vemos e nem sequer conhecemos, e não amamos ao próximo a quem vemos e conhecemos. Estranho amor é esse que dizemos ter por Deus, não acha não?

Há um mandamento que determina essa sinceridade com relação a Deus; se o cumprimos de verdade, então amamos também a nós e ao nosso próximo. E o mandamento é esse:

"Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo."

Tomando então como base esse tipo de amar, somos mesmo todos aprendizes se estamos tentando amar a quem nos Amou incondicionalmente, ou seja, DEUS. Então o exercício de casa é aprendermos a Amar até a quem não nos quer bem.

Melhorou alguma coisa? Não, né?

Não é mesmo fácil amar aqueles que não nos amam. Aliás, é muito difícil até.

Tem muitos que não só não nos amam, mas capricham um bocado nisso.

Há pessoas que cruzam nosso espaço por uma fração do tempo de uma vida, e já nos detestam o suficiente para duas ou mais vidas. E não basta não gostar da gente, mas essas ainda precisam espalhar esse seu modo de sentir tão detestável.

Algumas se superam mesmo nesse intuito a fim de arrebanhar outros contra nós, utilizando estratagemas que incluem mentiras e fofocas, calúnias e difamações.

E por que?

Não pergunta prá mim.

Pergunta prá eles, pô!

Nessa altura dos acontecimentos, você já deve ter se feito essa pergunta também: "Será que eu sei amar?"

Bom, se estamos bem intencionados provavelmente diremos algo como: "Estou aprendendo!"

Não é o bastante, mas já é um começo, né?

Uma maneira de acelerar as coisas para o nosso lado, é um outro recurso Divino: O Perdão.

Pois é... o perdão é mesmo coisa de Deus. A gente tem uma dificuldade enorme para perdoar a quem dizemos amar, imagina só aquele camarada, aquela simpática que nos detesta. Imaginou, hein?

Fala sério! Não é mole não, né?

Mas faz parte desse aprendizado longo e lento na maioria das vezes, mas absolutamente imprescindível para fazermos o nosso dever de casa: Amar ao nosso próximo como a nós mesmos.

Agora vem cá... se você tivesse que dar uma nota para o seu aprendizado de Amar, que nota você se daria, hein?

Não fala!

Não precisa dizer aqui prá todo mundo saber que com essa nota, nem você e muito menos eu, passaremos de ano. Fomos reprovados.

Tem uma expressão mineiríssima do matuto bem intencionado que diz: "Perdoar eu perdoo, mas o sentimento eu guardo, sô!"

Já ouviu?

Mas não é que é assim mesmo. A maioria das pessoas acaba sendo reprovadas porque não conseguem esquecer, e logo, volta a ressentir as mágoas e então, aquele perdão dado, é pego de volta. Só exorcizando mesmo, né?

Ainda bem que Deus não é que nem o mineirinho, hein! Senão a gente tava na roça, viu?

Bom, não vá pensar que estou me excluindo porque sou o bonzão, ou melhor, o bonzinho, tá?

Eu estou de verdade, tentando aprender a Amar daquele jeito que Deus quer. Você não está interessado em umas aulas de reforço também, hein?

É difícil aceitar as pessoas assim como elas são, mas já pensou em ser aceito por elas como Você é?

Também não é assim tão fácil não, viu? Mas sinceramente, eu estou aprendendo, tentando, errando, mas sempre aprendendo a Amar como Deus quer que nós nos amemos uns aos outros, e os outros aos uns, é claro.

Agora, como dessa matéria a gente nunca deve tirar férias, vamos praticar o que aprendemos até aqui. Que tal, hein?

Comece pedindo perdão ao que você ofendeu, mas não se esqueça de "esquecer" depois, tá bom?

E olha só: O recurso pedagógico todinho está em conhecer a DEUS.

Sim, DEUS É AMOR E É PERDÃO!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O MOTIVO DA MINHA ESPERANÇA


Alguém disse em algum momento, em algum lugar, que aquilo que não nos destrói nos fortalece.

Eu nem imagino em que circunstâncias esse pensamento foi registrado, mas ele faz muito sentido para boa parte da minha história, e creio que para muitas outras pessoas também.

Tem muita gente que não gosta sequer de lembrar partes ou trechos das suas memórias por não suportarem a dor que elas trazem de volta. No entanto, há outras que conseguem extrair dessas lembranças sofridas, o incentivo, a motivação para continuar caminhando com esperança.

Eu sou assim como esses!

Sabe, não há prazer algum nessa recordação voluntária, mas quando conscientemente busco essas lembranças no fundo do baú de minhas memórias, intencionalmente quero trazer de volta aquilo que me fez superar aquele momento tão difícil.

Uma dessas lembranças está aniversariando essa semana.

Há cinco anos atrás eu me encontrava debilitado, em cima de uma maca de hospital, sendo conduzido para um Centro Cirúrgico, tendo entre os meus pés, um container com dois órgãos extraídos de um cadáver, mantidos em conservação para implantação em meu próprio corpo.

Após uma longa e tenebrosa espera, fazendo três sessões de hemodiálise por semana na Santa Casa de Santos, fora chamado para fazer enfim, o meu transplante duplo de rim e pâncreas.

Apesar da equipe médica estar descrente de que eu pudesse suportar o rigor da cirurgia, devido minhas precárias condições físicas da época, era meu direito e vez na fila de transplantes.

Após os implantes que foram um sucesso, e apesar de uma rejeição severa promovida pelo meu organismo, que foi controlada a tempo, tive um longo processo de recuperação, permanecendo internado 43 dias no Hospital São Paulo.

A generosa e amável providência de Deus esteve comigo todo tempo, me estimulando a lutar contra o desânimo e prostração. A lembrança das fases anteriores, o descrédito dos médicos, as infecções hospitalares,as internações havidas, as amputações, a perda da visão, tudo vinha a minha mente dando assim conta de tudo que aquele momento seguinte representava. Havia passado por um dos momentos mais terríveis da minha vida, e estava novamente de pé, sobre minhas próprias pernas. Glória a Deus!

Em todo esse tempo manteve-se firme ao meu lado a minha esposa, minha querida companheira, minha "Anja" que não se desgrudou do leito e da visão da minha dor, e sofreu comigo tanto isolamento com uma bravura impressionante para alguém tão jovem.

Apesar ainda das lembranças serem de uma situação triste e sombria, sua recordação me dá a certeza do grande amor de Deus por mim. Ele atuou com misericórdia não deixando que a morte vencesse e me liberando Graça para que o meu coração se alegrasse sobre a tristeza.

Estou consciente de que a doença na verdade, apesar de contida e controlada, não é a cura definitiva. Vivo a cada dia como vivia anteriormente, debaixo do controle que Deus faz do tempo e da vida.

A medicina me deu sobrevida que hoje completa cinco anos, mas o Senhor da minha vida, me deu a Vida Eterna por Jesus Cristo, seu Filho.

Assim, nesse aniversário sem festa, eu apenas venho trazer a minha memória, aquilo que me dá novamente Esperança.

Sei que minha história, longe de ser especial pelos fatos, é contudo pelo reconhecimento de que os propósitos de Deus para cada um de seus escolhidos, não podem ser frustrados nem mesmo pela morte, e que se cumprirão um a um até que sua obra seja completa, consumada.

Há muitas pessoas hoje nas filas de espera do transplante. Muitas histórias que infelizmente, até pela estatística, não vão resistir a espera dos órgãos que lhes darão sobrevida.

São enormes as conspirações que agem contra, que distanciam o recurso, o doador do paciente. Problemas culturais da familia do potencial doador. Problemas com a estrutura para a captação e transporte dos órgãos para os centros de transplante. Remuneração das equipes e redes hospitalares equipadas para o procedimento. Há interesses conflitantes e lentidão nos processos que ainda fazem haver uma enorme perda de órgãos aptos para salvar muitas vidas. Mas para todos aqueles que aguardam a sua vez nessa longa fila de espera, uma certeza e alento: DEUS não muda e não tarda.

Mantenha a fé e alimente a com toda memória que possa te dar Esperança.

Creia mesmo que ainda que existam nuvens sombrias no céu, além delas o Sol permanece brilhando.

Jesus foi, é e sempre será o motivo da minha Esperança.

sábado, 6 de novembro de 2010

TOLERÂNCIA


São dias difíceis de serem vividos em plena paz.

Dias conturbados e estranhos.

As pessoas parecem mesmo estarem surtadas de valores, até mesmo aqueles óbvios demais que falam sobre o que acreditávamos até uma geração atrás.

O que está nos acontecendo, hein?

Ficamos mais tolerantes ou apenas não nos importamos mais?

Ouvi com muita insistência nesses últimos dias, que o "Brasil é um país tolerante," inserido em um contexto de propaganda política. E me espantei ao me dar conta de que não apenas somos tolerantes como coniventes com as coisas estranhas que vemos, assistimos e até praticamos. Você consegue perceber isso ou sou eu que estou ficando paranoico?

Mentir não é mais um defeito reprovável, mas um recurso estratégico em um jogo permanente de se levar vantagem em tudo sobre o outro.

Hipocrisia, igualmente, tornou-se uma maneira de justificarmos nossos malfeitos pelos erros praticados pela maioria e das quais desaprovamos nela.

Enfim, muito do que desaprovamos em público, nos permitimos praticar em oculto, e isso enfraquece nossas convicções e aumenta nossa tolerância com a prática da maldade que está posta no mundo.

Você consegue perceber isso?

Estamos ficando com nossas convicções fracas e nossos ideais frouxos demais, e por essa causa impera aquele que se ri do bem, e tripudia do bom.

Será que as virtudes do bem estão fora de moda, ou somos nós que de tanto ver o mau prevalecer, transigimos com ele e seus efeitos?

Hora de acordar, não acha não?

Pensemos nisso:

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer." (Albert Einstein)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

MILAGRE NO DESERTO


Não pude conter minhas lágrimas. Simplesmente não pude.

Durante muitas semanas eu, como todo mundo, acompanhei apreensivo o desenlace do acidente na mina de ouro e cobre, lá no deserto árido do Chile. Você acompanhou, não foi?

Sempre me vinha um pensamento de agonia, imaginando aquelas pessoas, trinta e três trabalhadores da mineração, sepultados vivos sob milhares de palmos de terra sobre suas cabeças. Sim, não sete palmos, mas 700 metros abaixo da superfície.

Já havia ficado surpreso de que todas as notícias que ouvia, davam conta de que estavam vivos, e que mantinham suas esperanças no esforço dos da superfície, e sem dúvida, confiando no auxílio do Alto Céu.

E vieram!

Tanto da superfície quanto do Alto, de muito além das alturas visíveis ao olho humano. Veio da Esperança do socorro de Deus, que não permitiu que eles fossem esquecidos e seus enterros consumados pelo abandono dos seus compatriotas.

Desde ontem, ao ser içado para fora o primeiro mineiro, após quase 70 dias enfiado em um sepulcro sem lápide, o meu coração não cessou de glorificar o Senhor da minha Salvação.

Ele sem dúvida, assombrou mais uma vez o mundo, salvando milagrosamente 33 homens das profundezas escuras da terra. Seu Espírito, que consolava e enchia de Esperanças, aqueles homens rústicos, agora está refrigerando suas almas com a alegria da liberdade e do carinho imenso dos seus entes queridos. Acabou a aflição e o terror.

Houve um verdadeiro Milagre no Deserto. Glória a DEUS!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010


Era já bem cedinho.

O sol já tinha nascido por detrás dos prédios da grande metrópole, e o seu calor aquecia o topo da árvore da pequena praça na periferia, enchendo os seus galhos mais altos da luz da manhã de primavera.

Naquele bairro também já se podia ouvir os sons das casas. As pessoas já agitadas, se aprontando para sair para o trabalho, e as crianças fazendo aquele alvoroço matutino para ir para a escola.

Pessoas meio atrasadas, correndo para o ponto de ônibus, enquanto as lotações saíam apinhadas de trabalhadores; uns aflitos, outros ainda sonolentos.

Sons de buzinas por todo lado dão conta que o trânsito já está complicado logo as primeiras horas do dia, com as pessoas apressadas e ansiosas para irem do bairro para o centro da cidade.

Algumas mulheres lavando e varrendo as calçadas se atrapalhando com aqueles transeuntes nervosos passando de lá prá cá, indo e vindo afobados para não perderem a hora.

Sons irritantes e barulhos incômodos por todos os lados, despertadores, apitos, buzinas, caminhões de serviços, e construções, se misturam compondo uma orquestra frenética e desafinada.

Todo esse conjunto compõe o cenário daquele lugar e dá a atmosfera daquela maravilhosa manhã de sol da primavera.

E toda essa intensa agitação do local, está sendo observada do alto da copa de uma árvore florida, no meio da pracinha, por dois pequenos pardais. Então o menorzinho se vira para o maior e pergunta:

- Pai, por que é que os seres humanos vivem tão ansiosos e agitados?

E então o maior, vira-se serenamente para seu filho, dá-lhe uma bicadinha suave na cabeça, e com toda segurança responde:

- Filho, é porque eles não têm um DEUS como o nosso, que cuida da gente.

Essa pequena fábula que ouvi há muito tempo em um sermão na minha igreja, e que recentemente foi contada pelo Pr. Ed René Kivitz em um culto que ouvi pela Internet, me remete as Escrituras Sagradas onde eu queria refletir um pouquinho com você também, posso?

- Até que ponto, todos nós que acreditamos em Um Deus soberano, criador e cuidador da sua criatura e criação, realmente cremos que Ele é suficientemente para fazer isso por nós, hein?

- Até onde vai a nossa confiança nesse Deus que estufamos o peito para dizer que cremos?

- De que tamanho é a nossa fé nesse Deus?

- Qual é o nosso grau de dependência Dele?

- Em que nível está o nosso relacionamento com esse Deus a quem curiosamente chamamos de PAI?

Sabe, meu ansioso e preocupado amigo, Jesus, o Filho do Deus a quem me refiro, quando esteve por aqui fazendo a obra do Pai, além de consumar o Plano da Salvação, e reconciliação da criatura com o Criador, deixou-nos ensinamentos incríveis de como acontece esse relacionamento da parte do Pai com a sua criação. Lembra-se do pardal da nossa ilustração? Pois bem: Olha só o que Jesus disse:

"Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?" (Mt. 6:26)

Fala sério! Uma bofetada com "asas" de pelica, né não?

Não é apologia a preguiça e a vagabundagem não, viu? Não confundir que não precisamos fazer nada como os pardais, os bem-te-vis, beija-flores, tucanos e papagaios, que não fazem nada e o SENHOR alimenta cada um com sua comidinha favorita.

Não é isso não!

É sobre como andamos demasiadamente ansiosos pelas coisas da vida.

Comida, bebida, vestimenta, teto, trabalho, escola, dinheiro, conforto, casa, dinheiro, lazer, carro novo, dinheiro, dinheiro, dinheiro e mais dinheiro, com os quais nos preocupamos além, muito além do que realmente precisamos.

"Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os que não acreditam procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;" (Mt. 6:31-32)

Se de fato e de verdade nos lançamos debaixo das asas do Pai, e assim descansamos em sua eterna capacidade de cuidar de seus filhos, todas essas coisas nos são gerosamente dadas, que o próprio Jesus ensinou como, ao concluir:

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal." (Mt. 6:33)

Veja bem: Eu não digo isso porque estou imune a essas preocupações, e sequer porque estou num patamar tão alto, tão elevado quanto aquele pai pardal da nossa fábula no início. Totalmente seguro mesmo dependente da providência de DEUS Pai.

Eu de fato, acredito que precisamos aprender a confiar completamente no PAI, que com todo amor, tem suprido as nossas necessidades, as que merecemos e principalmente, as que não merecemos, em forma de bençãos diárias.

Haverá sim outro amanhecer.

Existirá inúmeras manhãs ensolaradas de primaveras, verões, outonos e mesmo invernos, em que as misericórdias do Senhor se renovarão sobre a vida dos pardais, dos bem-te-vis, dos beija-flores, dos tucanos e papagaios, da minha e da tua vida. Sim, DEUS cuida de nós!

Não porque eles ou nós mereçamos, mas porque DEUS é Pai, e Ele é Fiel; Sua fidelidade se renova todas as manhãs desde sempre e para sempre.

"Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde ponha seus filhos, até mesmo nos teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu." (Salmo 84:3)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Devemos estar preparados para as oportunidades


Oi Gente! Agora que o 'mico' já se tornou público na minha comunidade, deixa eu mesmo espalhar, tá?

Durante o período da Copa do Mundo de Futebol, a nossa Igreja esteve celebrando seus trinta e um anos de vida. Foi mesmo uma festança daquelas, viu? Se você não foi, perdeu.

Por 4 dias, recebemos muitas visitas de gente que direta ou indiretamente está ligado a nós, e veio participar da festa.

A Celebração foi no auditório do Centro de Convenções do Mendes, em Santos. E em quase todos os dias, recebemos a visita de muitos políticos e autoridades da região, e muitos convidados preletores para compartilhar momentos preciosos para o povo da igreja. Em um desses dias, enquanto aguardava-mos o inicio da reunião, se fez um certo alvoroço no recinto ainda meio vazio.

Minha esposa e uma irmã da igreja, que também é fotógrafa, estavam conversando ao meu lado nesse instante, e comentaram que se aproximava uma comitiva pelo corredor central, vindo em nossa direção.
Ela virou-se para o foco da atenção das pessoas comentou? "É o Geraldo!" Quando ela acabou de dizer isso, ele estava ao nosso lado e cumprimentando-nos com simpatia.

Bom, ele estendeu a mão para me cumprimentar, e talvez ainda não tivesse percebido que eu era cego, então minha esposa pegou a minha mão e aproximou da dele e eu o cumprimentei como se fossemos íntimos:

"Oi Geraldo.. como você está?"

Imaginando que fosse um irmão da igreja que tem o mesmo nome, ainda o ouvi dizer em resposta:

"Estou muito bem, e você?"

Coisa de gente conhecida, e de velhos amigos, né? Se um assessor chato não o tivesse apressado, estaríamos batendo o maior papo cabeça até agora. Depois que a comitiva prosseguiu para seus lugares no auditório, minha esposa conseguiu enfim dizer:

"Era o Geraldo Alckmin!"

Caramba! O cegueta aqui pagou o maior 'mico' achando tratar-se de outra pessoa e não do ex-governador de São Paulo, e novamente candidato ao mesmo posto nessas próximas eleições.

O pior, é que ambas as fotógrafas, ficaram paralisadas com aquela chance de registrar a cena, o momento, e não fizeram nenhum 'click'... pode uma coisa dessas? Fala sério, viu?

Demos muita risada depois, e tive que aguentar as piadinhas: "Oi Geraldo´! " prá cá e prá lá... fazer o que, né?

Mas se eu tivesse sido preparado para essa oportunidade única, provavelmente tería aproveitado para extrair uma promessinha dele, né?

Brincadeira a parte, eu que sou cego mas não bobo, enxergo nesse fato inusitado, uma aplicação para a vida da gente.

Devemos estar preparados para as oportunidades da vida. Sim, pois não sabemos quando elas irão cair sobre nós.

Pedimos a DEUS, o tempo todo, melhores oportunidades como um novo emprego, um amor para a vida toda, um bem novo, uma viagem, uma promoção, qualquer coisa, pois sabemos pedir como ninguém, não é mesmo? Ah se sabemos!

E o incrível é que DEUS dá mesmo. Sim, a todo instante, sem que percebamos claramente, o SENHOR despenca uma oportunidade no colo da gente, e de tanto susto e despreparo para abraçar a benção, a deixamos escorrer pelos vãos dos dedos da nossa mão.

É preciso que nosso corpo, nossa mente, nossa alma estejam preparados para quando as oportunidades chegarem, para quando as bençãos forem liberadas para nós. Para que diante delas não tenhamos nenhuma dúvida em tomarmos posse e irmos em frente, para a nossa alegria.

Nas Escrituras existem diversas narrativas de homens e mulheres que não somente pediram uma oportunidade, uma benção dos céus, mas dispuseram seus corações e prepararam suas mentes de maneira a irem ao encontro dessa oportunidade, e a reconheceram quando viram. E assim, tomaram posse dela.

Me lembro de Jacó, o neto mais arrojado e preparado do gigante da fé, Abraão, que mesmo sob forte pressão, reconheceu sua oportunidade quando o Anjo de Deus apareceu, e tendo se agarrado a ele, não o soltou até que ele o abençoasse. Lembraram? (Leiam Genesis 32)

Já lá nos tempos de Jesus, há uma narrativa de uma mulher que sofria de um fluxo de sangue, que a transtornava por muitos anos. Vendo no meio da multidão daqueles que seguiam Jesus, uma oportunidade única, esgueirou-se por entre aqueles homens que espremiam Jesus, e arriscando-se, tocou as vestes do Messias, e ficando imediatamente curada. Por seu atrevimento/ousadia, ainda foi salva.
Bom demais, não é mesmo? (Veja em Mateus 9:20-22)

E ainda sobre Bartimeu, o cego de Jericó, que ouvindo que Jesus passava ali perto, começou a gritar por ele. "JESUS, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" E mesmo sendo repreendido pelos discípulos, gritava mais e mais alto até ter a atenção do Mestre e ser recebido por Ele. Sua estratégia o livrou da cegueira e por sua fé, foi salvo. Eta ceguinho esperto, hein? (Leia em Marcos 10:46-51)

Sabe, muitos outros personagens da Bíblia, e outros muitos da história, se prepararam da melhor forma para estarem prontos para reconhecerem a oportunidade quando ela chegasse a eles. Todos desenvolveram estratégias, e fizeram projetos para receberem suas chances e bençãos. É provável até que você mesmo, seja uma dessas pessoas que além de reconhecerem, se apropriaram da oportunidade das suas vidas. É esse o seu caso?

Olha só, eu não sei se terei outra oportunidade de conhecer pessoalmente uma autoridade como o Dr. Geraldo Alckmin, e nem se a de um Anjo do Senhor ao se esbarrar em mim. Mas de uma maneira ou outra, eu quero estar preparado, com meu coração pronto e disposto, para aproveitar a próxima benção que DEUS vai despencar sobre a minha vida, viu? Vou agarrá-la até que a benção venha sobre mim e sobre a minha casa também. Você não faria o mesmo, hein? Fará sim, né não?

Agora vem cá, já que assumi o 'micaço' com todas as honras, vou contar que teve gente que gritou que ele era o Papa. Eta! Não aquele PAPA, mas o prefeito da cidade de Santos, João Paulo Papa. Mas não conto quem foi nem sob tortura, viu? Conto não!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

NÃO É A NOSSA ORIGEM QUE DETERMINA NOSSO DESTINO


Todos, sem exceção, temos um mesmo caminho debaixo do sol.

Nascemos, crescemos e morremos.

Não importa o berço de origem, magnífica ou miserável, e tão pouco o túmulo que pode ser nobre ou indigente. O que verdadeiramente vai distinguir um ser humano de outro, é como ele faz sua caminhada debaixo do sol.

Podemos pensar que Caminhar por muitas e diferentes estradas e acharmos que todas irão ao final concorrer para o mesmo destino, todavia será terrivelmente tardio se descobrirmos que poderíamos ter feito outro caminho.

O Futuro está apenas na mente do PAI das Luzes, o Passado nas nossas mentes, em nossas recordações, mas o Presente... O Presente é onde está a nossa escolha.

Não é portanto justificável para nenhum de nós, lançarmos culpa em nossa origem como ela determinasse inescapavelmente o nosso destino. Todos sem exceção, estamos equipados com o Livre Arbítrio, e esse recurso nos torna capazes de escolher e mudar a qualquer momento o nosso trajeto sobre a face da terra e debaixo do Sol.

Assim é que ninguém é indesculpável por suas escolhas tanto como não é previamente condenado por suas consequências. Sim, porque uma escolha boa em um determinado momento da vida, não garante um destino certo.

E então é de se concluir que o contrário também não vai determinar um destino ruim. Podemos mudar, e devemos mudar sempre que nossa trajetória apontar para um iminente fracasso, e não precisamos ir de encontro as evidências dele como algo que estivesse escrito em qualquer estrela escondida em uma constelação qualquer.

- Não é porque "pau que nasce torto tem que morrer torto."

- Não é porque nascemos na base da pirâmide social que não podemos chegar ao topo dela, não é não!

- Não é porque fomos desfavorecidos no berço que iremos repousar permanentemente sob o desfavorecimento da vida.

Nossa Origem não é que determina o nosso Destino.

Não aceite isso com fatalismo e lute para quebrar qualquer escrita de agouro que a vida queira lançar sobre a sua existência.

- Não é porque estivemos debaixo do jugo pesado da lei moral que temos que ser condenados finalmente por ela.

Há uma escolha nova. Existe um Caminho em que toda a maldição da lei é quebrada com a Graça. Sim, estamos no ponto da nossa jornada ao qual chamamos de Presente, e onde exatamente podemos mudar a escrita que havia sobre nós à partir da nossa Origem.

Em JESUS toda a maldição do pecado que nos punha debaixo da ira de Deus, foi quitada. "Está consumado!" Não há mais um Destino inevitável para todo aquele que escolhe esse Caminho. Nossas culpas são pagas e nosso débito definitivamente quitado.

Nele temos então a oportunidade de termos um outro Destino. E ele pode ser Glorioso.

- Podemos ter a nossa casa repleta de amigos ou apenas um.

- Podemos ter fartura ou escassez em nossas prateleiras.

- Podemos ter fácil tudo ou ter algo com muito sacrifício.

- Podemos ser amados e cercados de cuidados ou desprezados por muitos até.

Todavia, se escolhemos o Caminho de JESUS, nada nos fará falta, porque Ele será o nosso Presente que nos garante um Destino Maravilhoso com o PAI das Luzes, o DEUS Eterno.

Portanto, não é a nossa Origem que vai determinar o nosso Destino, e sim o Presente; o Agora. Escolhamos o único Caminho, a única Verdade, e a única Vida que é JESUS.

Faça isso agora mesmo enquanto Ele está perto, tá bom?

"Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos." (Livro do Profeta Isaías 53:1-6)

JESUS´ morreu por você e por mim, para que tivéssemos um Destino Feliz, reconciliados com o PAI. Ele ressuscitou e vive para sempre. Ele é O Caminho, e A Verdade e A Vida, e através Dele chegaremos ao Destino que DEUS sonhou para nós. Aleluia!

domingo, 8 de agosto de 2010

AMIZADE É PARA SEMPRE OS AMIGOS NÃO!


Porque são mesmo passageiras a grande maioria das coisas dessa vida curta e ligeira. Mas, necessariamente, não precisa ser assim, viu? Na verdade, até as recordações, sejam boas ou más, também passam com o passar do tempo e vão caindo no esquecimento profundo. Talvez isso seja para que se evidenciem, sejam valorizadas e até celebradas com maior ênfase, aquelas sem as quais não conseguiríamos mesmo viver. Apenas talvez, eu disse, tá!

Mas com certeza, dessas é que vale a pena recordar, lembrar com carinho e reviver as emoções dessas lembranças no coração.

Talvez seja isso que alguns chamam de "grata memória". Lembrar por exemplo, de um pai amoroso e presente do qual a gente sinta muito orgulho de carregar a herança genética tanto quanto a espiritual e o caráter. É uma boa lembrança, uma marca querida que gostamos de celebrar na alma, mesmo com nostalgia suave e doce por sua ausência.

Quem sabe um amor então, hein? Sim, amores são tudo de bom para quem verdadeiramente ama e é correspondido, não é? A gente a todo momento quer recordar as boas passagens em que pudemos privar desse relacionamento tão necessário e vital para nós, seres movidos a sentimentos afetuosos.

Pais, avós, irmãos, parentes, amigos... Todos estão nessa categoria, ou deveriam estar e jamais ficarem de fora, relegados àquela parcela enorme que caem no esquecimento profundo anteriormente dito aqui, não acha não? Eu acho!

Mas infelizmente dificilmente acontece na maior parte da nossa vida. Sim, na maioria do tempo nosso de caminhar debaixo desse sol de meu Deus, vivemos entrando e saindo da vida de outros e vice e versa. Por alguns poucos momentos, as pessoas se tornam "inseparáveis" e "insubstituíveis" para nós, até que se separam ou são substituídas por outros momentos, outras situações, outras circunstâncias, novas atenções, paixões, interesses, e amigos até.

Dito assim, desse jeito, na bucha, parece demasiadamente triste, mas são os fatos da vida, e por causa da natureza do próprio ser humano.

Em muitas dessas situações, a gente vai substituindo as pessoas no mesmo sentimento que permanece em nós. A Amizade então nesse contexto, recebe caras e contornos diferentes a cada momento ou etapa da nossa caminhada. Assim é que amigos de faculdade, do futebol de fim de semana, de trabalho, e por aí vai, vão saindo constantemente do foco da afeição presencial e sendo remontados na nossa memória seletiva.

Acho que é assim que eu consigo perceber isso que outros diriam de outra maneira e então, eu resumiria em uma expressão:

AMIZADE É PARA SEMPRE, OS AMIGOS NÃO!

Chocado? Parece mesmo meio dramático, mas depois de alguns quilômetros rodados (rsrs...), você também perceberá que a lista que tem no coração, é muito maior que a que tem para contar nos dedos da mão.

E por que?

Muitos são os motivos que promovem essas constantes mudanças. Acima eu me referi a natureza humana, e é nela que reside a enorme maioria desses motivos. Para não aborrecer demais a você que generosamente me lê nessas reflexões, eu vou citar umas poucas, tá bom? Pode ficar tranquilo que levarei apenas mais umas poucas linhas para isso.

- Ciúme: um agente terrível de separação entre amigos de qualquer espécie ou categoria. É um sentimento horroroso que contamina qualquer relação, não é mesmo?

- Inveja: sentimento que anda de braços dados com o ciúme e que associados, são grandes responsáveis pelos conflitos que acabam produzindo as separações, os distanciamentos.

Quer mais um?

- Orgulho: esse é um danado que ergue as barreiras e põe os maiores obstáculos para que os relacionamentos não continuem. Terrível mesmo, não acha? Ele impede que quando ocorrem aqueles desentendimentos normais que a intimidade da amizade produz entre amigos, não sejam restaurados imediatamente.

E o Egoísmo?

- Ah o Egoísmo...: é outro danado que amplia tudo, e faz com que uma rusga entre amigos, pais e filhos, casais, torne-se um problema enorme simplesmente pelo fato de se achar sempre o prejudicado, e que sendo ele o centro do universo, todas as iniciativas, desculpas ou perdão, tem que ser feito pela outra parte. O Egoísmo nos impede de reconhecer a nossa parcela de responsabilidade e agir em benefício dessa amizade. Ele também permite que o tempo passando sem ações generosas, que tudo vire mágoa e ressentimentos.

É um pé no saco, né não?

Não bastasse esses quatro fatores elencados, existe outros tantos motivos que tem dado vida curta a um sentimento que se espera seja duradouro.

Mau-humor, intolerância, preconceito, arrogância, deslealdade, omissão, indiferença, falsidade, fofoca, e por aí vai, em uma lista para todo gosto ou desgosto.

É claro que poderíamos abordar o mesmo tema por outros ângulos, e sob uma ótica profissional, mas essa não é minha área. Penso e escrevo como faço tudo na vida, com o meu coração, com a minha intuição... com a minha emoção e com um grande senso de observação da alma humana a partir da minha própria. Imagino que muitos pensam e sentem, mas não ousam registrar isso, se expor ao crivo público, a crítica dos iguais. Mas eu não os julgo por não fazê-lo, tá?

Evidentemente em contrapartida, existem muitos modos e maneiras que podem ajudar a manter a longevidade desses relacionamentos. Poderíamos elencar muitos, mas vou dizer apenas um:

- A Lealdade: essa é uma virtude que mantém vivos e vigorosos os relacionamentos interpessoais. É, assim como a própria Amizade, o que supera e sustenta os relacionamentos apesar das diferenças e muito além delas.

Não há amizade que se mantenha sem lealdade. Se não há lealdade entre amigos, é porque também não há amizade.

Agora, como humanos que somos, e então possuímos um ou mais daqueles defeitos tão naturais, mesmo inconfessáveis, acabamos incidindo, e insistindo em cometê-los com espantosa frequência. É uma pena, não é?

Ainda bem que existem recursos morais e espirituais que nos permitem consertar muitas dessas rupturas e promover a restauração, reconciliação de muitos desses relacionamentos. Para mim, o principal desses recursos, é o Perdão. Sim, esse é uma virtude divina e não humana, e é exatamente por isso que funciona. O perdão repõe as coisas no lugar que estavam antes da ruptura, do distanciamento, da separação. É em suma, a maior expressão do Amor verdadeiro.

Esse é o modelo para todo aquele que quer manter ou restaurar um relacionamento. Eu creio nisso de verdade mesmo, viu?

Foi assim que DEUS, O Todo Poderoso, Criador do Universo e Nele os seres humanos, se utilizou para reconciliar o homem caído com Ele mesmo.

O Perdão sem restrições foi o recurso que DEUS disponibilizou em Seu Filho JESUS, afim de restaurar o Seu relacionamento com a humanidade. E olha só, funcionou mesmo, viu?

Eu creio que isso foi feito de modo definitivo e eterno para todo aquele que aceita, se arrepende, confessa e se propõe a mudar seus caminhos maus e andar com o Senhor.

É isso que se espera de um relacionamento, andar juntos pelo mesmo caminho em uma jornada solidária. Não que seja fácil não, né? Mas vale a pena, viu?

"O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda." (Palavras de JESUS em João 15:12-16)

Então o meu pedido ao Pai, é para que Ele sustente a nossa AMIZADE PARA SEMPRE, viu?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

DEPOIS QUE PASSA...


Depois que passa: podemos até dar muita risada, mas sempre restarão as marcas para nos lembrar do que passamos.

Depois que passa: sempre há alguma sobra para esquecer, mas ganhamos um ponto de partida para renascer.

Depois que passa: sempre estamos mais fortes que antes. Também estamos mais sábios, mais preparados, mais experientes, mais refinados.

Depois que passa: estamos de pé. Bebido das lágrimas uma grande taça, estamos fortalecidos na nossa fé; vencemos a tribulação com teimosia e muita raça.

Depois que passa: sabemos do fracasso o gosto. Compreendemos mais a dor, a decepção e o desgosto. Vemos com empatia até mesmo a aflição do inimigo, do nosso oposto.

Depois que passa: valorizamos a Amizade. Desprezamos a falsidade. Aprendemos separar a mentira da verdade. Retemos o que é virtude, abandonando futilidade tal como a vaidade.

Depois que passa: provados pelo fogo, estamos depurados e melhores por dentro, ainda que por fora, apareçam as profundas marcas da longa jornada.

Mas se ainda sentindo angústias; ouvindo apenas nossos próprios temores; agarrando-nos a eles para nutrirmo-nos com as lágrimas da autopiedade, o presente continuará nos distanciando do Depois que passa.

Tudo passa se deixarmos que passe e se vá. Abramos mão do que nos traz sofrimento e experimentemos o alívio de deixá-lo ir, porque: Depois que passa, somos livres outra vez.

"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem de manhã."

quinta-feira, 29 de julho de 2010

SEPARANDO O JOIO DO TRIGO


Desde que o homem é Homem e mulher é Mulher, ele está sempre em um processo de separar as coisas que devem permanecer, daquelas que simplesmente devem desaparecer. Muitas dessas situações poderíamos denominar como: "Separando o joio do trigo."

Essa é uma expressão singular em que apesar de estarem juntas, crescerem e até se desenvolverem em um mesmo ambiente, "joio" e "trigo", representam a coisa má e a coisa boa. Sim, porque essa convivência, longe de ser pacífica, acontece mesmo em diversos níveis da nossa vida, e tem produzido grandes conflitos nela também.
Parece que em todo tempo, e o tempo todo, existe esse conflito também em todo mundo e em determinado momento fica bem aparente a diferença entre um e o outro.

O "bem" e o "mal" o "mau" e o "bom" mesmo sido "plantados" em um mesmo campo, germinado e crescido no mesmo ambiente, são coisas absolutamente diferentes em sua constituição.
Todavia, até que chegue o momento da colheita, em que ambas estão plenamente desenvolvidas e suas características totalmente identificadas, essa colheita pode ser executada com toda segurança sem o risco de misturá-las.

Assim como na célebre parábola de Jesus descrita na Bíblia, contada por Ele a multidão de ouvintes, e explicada aos seus poucos discípulos, o tempo de separar o "joio" do "trigo" é um momento doloroso sempre, porém necessário e inevitável também. Há igualmente uma verdade dura demais para ser desprezada em se tratando da essência dessa mensagem de Jesus, que é a de que o "joio" por mais que esteja junto no mesmo campo, não é e nunca será "trigo". E da mesma forma, o "trigo", mesmo estando ao lado do "joio" e crescido no mesmo campo, ter em aparência mais jovem semelhança a do "joio" ao ponto de se confundir em determinados períodos de seu crescimento ao "joio", ele porém é "trigo."

Há no entanto aplicabilidades para nós nisso também. Sim, eu vejo muitos momentos em que temos que fazer essa separação, para que as nossas vidas "respirem" e fiquem livres do cerco que o "joio" põe sobre o nosso crescimento em qualquer aspecto. Claro que mesmo aqui, permanece que o "joio" e o "trigo" não são nem o mau ou o bom personificados, mas sim representam emoções, sentimentos, atitudes boas ou más que nos elevam ou nos sufocam, e das quais temos que em algum momento fazer essa separação. Exemplos não faltam, e podemos elenca-los de várias maneiras.

* Nossas amizades: Algumas nos fazem muito bem, nos trazem ânimo e nos lançam para cima, mesmo quando discordam em opinião. Já outras, nos sugam as energias e nos lançam para baixo até quando nos bajulam. Você já consegue identificar isso? Se já, é hora da ceifa, da separação para que você fique bem.

* Ressentimentos: são como plantações inteiras de "joio" que sufocam o nosso crescimento emocional e principalmente espiritual. Se existe essa "plantação" em seu coração, está passando da hora de ceifar, separar da sua alma, para que você tenha paz no espírito.

* Velhos hábitos: e novos vícios... Tens algum? Esses então são responsáveis por tremendos conflitos e transtornos nas vidas de todos que os tem. São "joio" da pior qualidade que servem somente para ser lançados ao fogo, e desaparecerem por completo das nossas vidas, não é mesmo? Tente arrancá-los de você e vai ver o prejuízo enorme que já causaram. Hora da ceifa, da separação dos velhos e maus hábitos...

Em outra seara, entre os políticos por exemplo, se utiliza frequentemente a frase "separar joio do trigo" para justificar-se perante a opinião pública, de que ele sozinho ou seu partido não são "farinha do mesmo saco" que esse ou aquele outro.

Mas, assim como na parábola de Jesus, somente saberemos quando já os campos estiverem prontos para a colheita, ou quando as árvores derem os seus frutos, ou ainda,
quando as flores exalarem o seu perfume, é que saberemos o que são e os que não são. No último caso, este é um bom ano para fazer uma grande ceifa na política, não é mesmo? Os frutos já são conhecidos pela "ficha limpa" ou pela lista de sujeiras que não tem fim, logo, hora de separar "joio" do "trigo!" E é assim que os Homens e Mulheres saberão enfim o que deve permanecer, e o que deve desaparecer das suas histórias.

Você que tem olhos para ver e ouvidos para escutar, percebeu ainda algum resquício de "joio" no seu coração? Tem algum feixe dele que perturba seus pensamentos? Então meu amigo e minha amiga, tá na hora de limpar o solo e preparar sua história para receber uma nova e boa semente do genuíno "Trigo" que alimente a sua vida e da sua geração para sempre, viu? Receba no campo arado da sua vida, A Nobre Semente de Jesus. Ele é o Trigo do Pão da Vida.

"Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede." (JOÃO 6:33-35)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

DEIXE A SUA LUZ BRILHAR


Conta-se que numa certa esquina muito movimentada à noite, se encontrava um velho homem cego sentado, que mantinha ao seu lado, uma lanterna acesa. Tal fato gerava surpresa pois considerada sua situação, não havia qualquer utilidade para ele, aquela lanterna estar acesa ou apagada, sendo dia ou noite. Intrigadas, as pessoas não se continham e indagavam ao velho homem cego, o motivo dele manter ao seu lado, uma lanterna acesa. Ao que ele prontamente respondia: "Eu a mantenho ao meu lado para que, no escuro, ninguém tropece e caia sobre mim."*** É uma ilustração muito interessante que nós cristãos podemos utilizar para nosso entendimento espiritual também. Eu pelo menos, entendo que dela eu posso extrair um ensinamento, e ao mesmo tempo, uma exortação.Para que observemos nosso comportamento e atitudes, de maneira a não causarmos nenhum tropeço aos que queremos impactar com nosso testemunho de vida. Claro! Nós acreditamos que fomos alcançados pela Luz de Jesus, que nos tirou da escuridão das trevas do pecado, e nos trouxe para a sua gloriosa Luz, não é isso? Sua Palavra igualmente trouxe luz a nossa mente e coração, iluminando a nossa cegueira espiritual. E isso não foi a toa não, né? Ele nos transformou em Luz para o mundo, como Ele próprio nos diz:. "Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acendea candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa." (Mt. 5:14-15) Isso por si só, não nos torna especialmente favorecidos de Deus, mas ao contrário disso, nos enche de uma enorme responsabilidade para com Aquele que nos resgatou. Pois éramos cegos, e andávamos em trevas exteriores e interiores. Nossos olhos eram maus e nossa mente estava aprisionada na escuridão do pecado. Deus no entanto,amando-nos mais que a tudo, trouxe a Luz aos nossos olhos, e iluminou as nossas vidas para sempre. Bom demais, né não? Mas por que Ele fez isso? Por que não atribuiu tal responsabilidade a qualquer um, tendo Ele um exército de Anjos ao seu dispor? Por que será que Deus nos iluminaria a existência terrena? Será que somente para que brilhássemos como algum 'popstar', hein? Posso dar minha opinião do "porque?" Posso? Para sermos luz do mundo, e Sal da Terra. Para resplandecer com as nossas vidas, nossos talentos, nosso trabalho, nossas energias, nossacompaixão e caridade, nesse mundo de cegueira espiritual. Nesse mundo de idolatrias, egolatria do homem sem temor a Deus.Tá bom ou quer mais? E não dá para sermos luz do mundo, enfiados em nossas "tendas" de conforto. Cercados e protegidos pelas paredes dos templos de ajuntamento de "lanternas" escondidas. Não foi para isso que o Senhor emprestou-nos sua maravilhosa Luz. Foi para que brilhássemos em Seu nome. Vivêssemos para o bem, do bom ou do mal, não importa qual.Para iluminarmos a vida das pessoas por onde quer que passarmos. Será que é isso que nós temos feito? Será que por não iluminarmos a vida das pessoas ao nosso redor, temos colocado tropeço para que caiam inclusive sobre nós mesmos? Quer ver uma coisa: Alguém ao observar o seu comportamento no seu ambiente de trabalho, na faculdade, no clube, no trato com seus familiares, já te perguntou se você era crente? Sim, porque se o mundo te percebe no meio das sombras,é porque sua luz está irradiando a Luz de Jesus. Agora... Se você passa para lá e para cá, atordoado e trôpego como muitos, que diferença sua vida faz? ***"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." (Mt. 5:13)*** Mas tal qual o sal, se você é tempero para o mundo atual. Sua Vida dá sabor a vida ao seu redor. A luz da sua "lanterna" está permanentemente acesa, e está sendo reconhecido tanto pelas boas obras como pela palavra de bem que sai da sua boca... Então meu querido: Você também é LUZ DO MUNDO, viu?

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus." (Mt. 5:16)

domingo, 18 de julho de 2010

SER FRACO PARA SER FORTE

Um certo religioso estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê ao lado, um velho chinês colocando um prato de arroz na lápide de algum parente seu. Então ele se vira para o chinês e pergunta em tom de superioridade:

- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?

Ao que o chinês responde no mesmo tom:

- Sim, geralmente na mesma hora que o seu vem cheirar as flores!

"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós." Mt. 7:1 e 2

Sabe, é muito comum encontrarmos situações semelhantes a da nossa bem-humorada ilustração. Provavelmente você até se lembrou de algum episódio em que tenha presenciado alguém procedendo de maneira arrogante, e como reação, recebeu em retorno dose equivalente, ou até mesmo desproporcional. Se lembrou, hein?

Situações assim acontecem o tempo todo e em todo seguimento da nossa sociedade. No inter-relacionamento das pessoas, seja entre familiares, colegas e amigos, ou entre pensamentos, ideologias, filosofias ou até mesmo doutrinas religiosas.

A falta de respeito que muitos têm para com a opinião diferente do outro revela a falta de qualidade também de quem assim o faz.

Sim, porque respeitar as opções do outro "em qualquer aspecto" é uma das maiores qualidade que um ser humano pode ter e desenvolver.

E por que?

Porque as pessoas são diferentes, agem e reagem de maneira diferente, e obviamente, pensam diferente.

Naturalmente esse respeito absolutamente não quer dizer que se concorde com ela em tudo ou em parte, mas apenas de que tanto ela quanto você possuem o direito de concordar ou divergir. Isso é um direito inalienável do ser humano.

Nunca julgue. Apenas compreenda esse direito. Mesmo quando se tem a plena convicção da sua correta opção, desrespeitar aquela pessoa por sua escolha, não vai trazê-la para o seu lado com essa postura antipática e arrogante, vai não, viu?

Todo argumento que você possa pensar em utilizar para convencer alguém a caminhar contigo e abraçar a mesma ideia, tem que estar fundamentada nos princípios da igualdade, da tolerância e do amor.

Esse tipo de estratégia pode ser observada na experiência do Apóstolo Paulo, que nos é revelada em sua primeira carta aos Coríntios, capítulo 9 e versículo 22, quando diz:

"Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns."

Há muitos que não comem, não bebem, não dançam, não cantam, não demonstram com gestos de afeto porque acreditam que é assim que deve ser, outros, por sua vez, comem, bebem, e fazem tudo com plena liberdade porque igualmente creem ser assim que se deve viver.

Mas nenhum que com liberdade come deve desprezar aquele que não come, assim como esse último, não deve julgar o que come. Pois o julgar é atributo de Deus, e somente a Ele será prestado contas no final de tudo por todos.

"Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pór tropeço ou escândolo ao irmão. Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu." (Rm. 14:13-15)

E aí "meu brother"... Vais ficar no prato de arroz, e brócolis com chuchu, ou vais cair de boca num churrascão irado, hein?

"Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros." (Rm. 14:19)

terça-feira, 13 de julho de 2010

BASTA DE VUVUZELAS



É claro que eu também fiquei triste! Sou brasileiro e torço pela nossa seleção. Não por ser do Dunga, do Zangado ou do Atchim ...(saúde!), mas porque eles nos representam, mal ou bem no esporte bretão.

Poderíamos estar melhor representados se pudéssemos escolher nosso próprio elenco de jogadores, mas seria uma loucura fechar um consenso sobre o grupo, né não? Imagina 192 milhões de técnicos escolhendo 23 jogadores para representar nossa nação... Imaginou? Mole não, né?

Agora a gente vai ter que aguardar mais quatro anos para tentar aqui mesmo, no Brasil o tão sonhado hexacampeonato de futebol. Paciência... Pelo menos não vamos ter aquelas insuportáveis 'vuvuzelas' rompendo os tímpanos da gente, né?

Talvez algum barulho de tiroteio entre milícias e bandidos ao redor dos estádios; ou quem sabe um panelaço de algum movimento qualquer; ou ainda um buzinaço de motoristas alucinados no trânsito caótico agravado pelo fluxo extra aos estádios...
Sei lá... Mas não as tais 'vuvuzelas', viu! Coisa chata, né?

Passados aqueles primeiros instantes de comoção coletiva da nação tupiniquim, com as imagens do nosso goleirão, se desmanchando em lágrimas, nos voltamos aos problemas crônicos do nosso glorioso "deitado em berço esplêndido" Brasil...sil...sil...sil.

Sim, porque nossos problemas não foram para a África do Sul, se perderam nas savanas africanas e foram engolidas por algum leão faminto. Eles permaneceram aqui mesmo, atrás dos plasmas das nossas instituições, congresso e dos palácios, aguardando o país voltar da Copa. Aliás, boa parte deles ainda ficou assistindo a ESPANHA do Rei Juan Carlos, erguer o troféu, com todo mérito, diga-se de passagem. Inveja mata, hein? Espero que não.

Tudo é muito rápido. O Tempo voou desde a última frustada Copa de 2006, e essa logo logo será mais uma a ser esquecida.

Temos diante de nós brasileiros e brasileiras, compadres e comadres, camaradas e camaradinhas, grandes desafios a serem vencidos para que a Copa de 2014, que será em nossas férteis terras onde se plantando tudo dá, não seja um glamouroso tiro no pé.

Temos problemas de toda espécie, e não são poucos não, viu? Não apenas os já diagnosticados pela FIFA, tais como: aeroportos, acesso e acomodação nos estádios; rede hoteleira, segurança, infraestrutura viária, e por aí vai...mas problemas básicos com o ensino, a saúde, habitação e saneamento, entre aqueles de sempre.

Aliado a tudo isso, ainda parece existir uma certa desconfiança dos organizadores sobre a competência político/administrativa, para cumprir todas as promessas e prazos até lá.

Claro, pois entre uma coisa e outra, temos algo fundamental para que isso aconteça... As Eleições Gerais de 2010. Daqui a pouquinho, lembra?

Aparentemente as forças políticas dessa próxima disputa se concentraram entre dois polos principais, quase exclusivamente. A Continuidade ou o Continuismo, seja em que ordem for isso. Nada de novo, ou melhor, nenhuma novidade no cenário politico verdadeiramente nova, para que se pudesse ter como alternativa viável, em oposição
as forças que ai se encontram e se repetem.

Fazer o que, né?

Tal como a seleção do Dunga, os partidos parecem não ter nenhuma outra opção para escolher titulares, o que dizer então de "banco", hein? Vamos ter que, enfim, escolher entre um e outro, ou então, entre o outro e a uma.

Sim, infelizmente como nosso ex-técnico Dunga, que não soube escolher os talentos emergentes do futebol atual, parece que os caciques da política também tem preferência pelos mesmos de sempre, seja no congresso, seja nos governos. Reparou nisso ou eu é que estou cego, hein?

Assim é que nós que amamos tanto o futebol talentoso e bem jogado, como nosso país ereto e não ajoelhado, usemos do inalienável direito do voto para escolher a melhor equipe, o melhor elenco para a seleção que irá governar nosso time, nossa nação verde/amarelo e azul de anil, pelos próximos quatro anos.

Dos males o menor, né?

Que bom que pelo menos isso nós podemos escolher, né não?

Espero que nessa campanha não tragam para as ruas e palanques aquelas barulhentas e desafinadas vuvuzelas, viu? Ninguém merece, né não?

MENOS VUVUZELAS E MAIS AÇÃO!

MENOS BARULHO E MAIS ADMINISTRAÇÃO!

domingo, 4 de julho de 2010

AO FINAL DO ARCO-ÍRIS NÃO HÁ POTE DE OURO


"Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo." (Is. 41:13)

Somos imediatistas em tudo que fazemos e esperamos.
Queremos o produto da vide sem ao menos plantar uma videira.
Queremos o pão nosso de cada dia, gostoso e quentinho sem ao menos semear o trigo.
Esperamos o reconhecimento diferenciado do nosso trabalho oferecendo um rendimento semelhante ao de todos os nossos colegas.

Imaginamos alcançar a felicidade no amor sem dar em troca o compromisso e a dedicação que esse sentimento exige de ambos.
Tudo tem o seu preço, mesmo quando se recebe de graça.
Tudo tem seu próprio custo, e nada vem de mão beijada.

Nada é por si só de menor valor que não se mereça investir algum tempo; algum esforço e dedicação. Apesar de todas as coisas que precisamos, já estarem disponíveis na natureza de maneira farta e graciosa, fazer uso delas demanda alguma transpiração e responsabilidade também. Sim, porque é para todos e não para alguns.

Somos imediatistas porque somos igualmente egoístas.
Queremos para agora, aquilo que não pretendemos dividir com mais ninguém depois.
Cobramos gentilezas enquanto oferecemos asperezas.
Gostamos de ouvir quem nos elogia sem nos importar se retribuímos com grosseria.
Apreciamos ser alvo de atenção e amizade, mas em contrapartida devolvemos com generosidade?

Vivemos uma fantasia de que somos o centro das coisas e tudo o mais gira em torno da nossa vontade e desejos. Claro, fantasia porque a vida não é uma estrada linda, iluminada pelo brilho das cores de um arco-íris, que "não importa como andarmos" por ela, ao fim sempre haverá um pote de ouro nos esperando.

Não! Isso é ilusão.
Não há tesouro ao final do arco-íris, viu!
Não há prêmio sem merito.
Não há vitória sem sacrifícios na luta.
Não há conquistas sem esforço e compromisso.
Não se consegue tudo isso sozinho também.
Não dá não!

Se não plantarmos no tempo certo, perderemos a semente no paiol.
Se não semearmos em solo fértil, nosso produto será minguado.
Se perdermos o tempo de colher nosso inverno será de fome.
Nada está pronto por si só. Tudo está para ser descoberto, extraído, manufaturado, construído, e então, usufruído.

Mesmo o que nós cristãos apregoamos aos quatro cantos redondos do planeta, que há salvação da alma, que vem através de Jesus o Cristo de Deus, é de graça, refere-se a parte espiritual, pois na vida material, do dia a dia do salvo, demanda extremo esforço, compromisso e em muitos casos, muito sacrifício o seguir esse Jesus.

Temos a garantia de que o Senhor vai a nossa frente, aplainando o terreno e abrindo caminhos onde não há caminhos, mas a parte disso, Ele mesmo nos manda andar, esforçar e ter bom ânimo, ou seja, fazer a parte que nos cabe.

Somos demasiadamente apressados pois antes mesmo de fazermos a parte que nos cabe nesse contrato de sangue, nessa aliança eterna, vivemos esperando que Deus faça a parte dele primeiro. Vivemos lembrando o Senhor, de todas as suas promessas como a querer trazer à memória de Deus seu compromisso conosco, gratuitamente firmado em seu Filho Jesus.

Jesus pagou alto preço por nós. Fez para que fossemos libertos da escravidão do pecado que nos consumia a existência terrena. Ele fez isso por Graça e não de gratis. Pagou com seu sangue de valor inestimável.

Há verdades na sabedoria popular que diz: "DEUS AJUDA QUEM CEDO MADRUGA." Pois é assim que o é mesmo. O que precisamos fazer Deus não o faz; apenas ajuda, e o que nos é impossível, Ele o faz para a nossa alegria. Não há nenhuma fantasia nisso.

Portanto não espere encontrar ao fim do arco-íris seu pote de ouro, pois não há tesouro algum lá. Todo o tesouro que há nessa vida é conquistado com trabalho, esforço, paciência, dedicação, perseverança, compromisso, e muita fé na ajuda de Deus. Ele sim, é o nosso Tesouro, e está onde nem traça, nem ferrugem, nem assaltante e nenhuma outra força de criatura alguma pode retirar de nós, os que esperamos no Senhor.

"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça." (Is. 41:10)

"Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares." (Js. 1:9)

Que todas essas palavras de promessas encorajem o seu e o meu coração, e nos façam lançar nossos pés no Caminho com Confiança e Esperança no Criador que colocou no céu, um arco-íris para nos lembrarmos da sua Aliança conosco. É para isso que está lá, esse sinal à vista de todo olho. DEUS é Fiel!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A MANHÃ DE AMANHÃ

"Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce. Passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido. Mas a misericórdia do SENHOR é desde a eternidade e até a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos; Sobre aqueles que guardam a sua aliança, e sobre os que se lembram dos seus mandamentos para os cumprir." Salmos 103:15-18.

Então meu amigo e minha amiga... É assim mesmo A gente quando menos espera, tá aí..."murchinhos", abatidos, ralando o umbigo no chão. Uma sensação "grandona" de frustração. Não tem hora que a gente se sente assim? Mais prá baixo que barriga de minhoca, não tem não?

Ah...Sei lá o que acontece e que nos tira o equilíbrio; a tranqüilidade, e às vezes...não tão raras vezes, até nossa auto-estima. Acontece contigo também, hein?

Tem dias, que aquela expressão de Jesus: "No mundo tereis aflições..." parece mais real do que nunca. Até nossas "certezas", parecem virar pó" de biscoito. A gente começa até a duvidar que as coisas possam melhorar ou que não vai agüentar mais. Você já teve dias assim? É ruim prá "caramba", né não? É sim! É ruim mesmo.

Mas sabe, assim como a nossa própria existência é breve, ligeira e passageira, como a erva do campo, as nossas angustias e perturbações, virão e passarão. Que alívio, hein? Mas é por causa das misericórdias do SENHOR, que se renovam sobre as nossas manhãs, de todas manhãs, é que nos nutrimos da esperança para sermos refrigerados no ânimo.

"Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas." Salmos 34:19)

Se já não é fácil prá quem crê nas promessas; que tem o seu prazer na lei do SENHOR. Agora vem cá... Imagina para quem não crê. Para quem não tem essa esperança...hein? Né fácil não, viu!

É a fé que nos faz ver o que não está a vista dos olhos. A fé nos faz enxergar a manhã do dia em que seremos alvos, novamente, das eternas misericórdias do SENHOR da nossa salvação.

E é assim que também eu vivo, na certeza da esperança, das promessas do meu DEUS.

Com você é assim também?

Você confia que amanhã, seus problemas serão "varridos pelo vento" da misericórdia do SENHOR? Que legal isso, né mesmo?

Então...Que venha logo o amanhã. Que essa aflição, já vai tarde! Ninguém merece, né não?

Confia nisso tão somente, porque quem prometeu é o mesmo que detém o poder para cumprir cada uma das suas promessas para nós e nossos amados. Ele é o mesmo que faz a noite para descansar a alma, e o dia seguinte para vivificar o nosso Espirito com o nascer do sol. Assim, com o brilho dos primeiros raios da aurora vai renascer a esperança, e as dúvidas da noite anterior serão novamente varridas pelo vento da graça e da misericórdia do Senhor.

"Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR." (Lamentações 3:21-26)

Confia e seja feliz, pois na manhã de amanhã o sol vai brilhar novamente sobre você e sua casa, viu?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

ME DESCULPA... FOI SEM QUERER!


E é assim mesmo que são as coisas. Dizemos o que não queremos dizer, sem que sintamos o que foi dito.

Ainda que não sentido, o dito foi dito, e estando dito, não há como recuar, acredito.

Desculpas e perdão cabem todo tempo, a qualquer tempo é bom que se diga. Não importa se quem ouve acredita, mas se dito o que não se devia ter dito, e tendo o dito feito os estragos que uma palavra maldita, é de se esperar que quem ouve não acredite.

Mesmo que seja assim, o perdão de quem causa deve ser pedido, da mesma forma que a que rompeu a aliança havia sido dita. Assim amigos vão e vem. Não é que se perca em números o que se perde é na qualidade, na história que não pode ser vivida de novo com aquele que se foi e não com a que vem agora. Sim, fica naquele que vai um pouco de tudo que foi.

Melhor é dizer menos que se costuma dizer quando não se devia dizer mesmo nada. Calar diante do que se pensa para não melindrar quem falou sem pensar.

Para que uma convivência serena não seja abalada por sombras de dúvidas, e rumores sem crédito, melhor é o silêncio do que a simples controvérsia.

* Na amizade não há espaço para o ciúme.

* Existindo o egoísmo, a amizade não perdura.

* Extinguindo a admiração o respeito logo acaba.

* Acabando a confiança, o afeto murcha; o sentimento esfria, adoece sem cura.

* É o perdão que restaura a estima.

* É o perdoar que alivia a alma.

* É o arrepender que dignifica o homem.

* É o amor que transforma na aflição o amigo em irmão.

Assim, antes que a palavra que nunca devia ser dita, seja dita, cale antes sua voz e não a diga. Pois não basta se ter razão, na amizade o que vale mais é a compaixão.

E é assim mesmo que são as coisas. Todo mundo pode errar, pois é coisa nossa; é humano. Todavia com toda certeza perdoar é coisa de Deus; é divino.

Pelo sim ou pelo não...

Me desculpa... Foi sem querer, viu!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUANTA GENTILEZA, HEIN!

Tem coisas que aborrecem tanto a gente que perdemos a elegância momentaneamente. E uma dessas coisas é receber algo não solicitado como por exemplo, um cartão de crédito. Você quer algo mais chato, mais desagradável do que querer que a gente engula um negócio que não quer e não pediu? Não é chato, hein?

Da última vez que isso aconteceu conosco, eu até fiquei irado por demais. Tínhamos ido a uma loja de departamentos, uma dessas grandonas que tem por todo mundo, para comprar um sapato. Mal a gente pisou no primeiro metro do piso da loja, já fomos abordados por uma gentil vendedora que foi nos oferecendo o cartão da loja. Pegou a cena?

Pois bem... Dissemos que não estávamos interessados e fomos escolher o sapatinho da minha princesa, a patroa. Não tinha o de cristal que ela merece, e acabamos comprando um de couro legítimo - como diria minha exigente mãezinha. Quando olhamos para o lado, não é que já havia outra gentil vendedora ofertando "de grátis" o danado do cartão da loja - "sem anuidade", dizia ela. Minha esposinha, igualmente simpática , caiu naquela de perguntar o que era preciso para ter o cartão.

(Pausa para uma observação: Se você não está a fim de ficar grudado no chiclete, não pergunta nada para a vendedora de loja de departamento, tá? Quem avisa amigo é!)

Encurtando a conversa... Acabamos "ganhando" não um cartão, mas pasmem... dois cartões totalmente "de grátis".

Fomos ao balcão da financeira. Fornecemos os dados solicitados, e depois de tudo verificado, a moça muito gentilmente, ofereceu o cartão de crédito da mesma financeira, com aquelas "vantagens" todas, pelas quais haveria uma pequena anuidade. Evidentemente eu disse gentilmente, mas já nem tanto, que não queríamos, até porque já tínhamos cartão. Assinamos aqueles papéis de praxe e fomos passear.

Não é que uma semana depois, chegou pelo correio, um envlopão pesado, com, não dois cartões da loja, mas seis cartões. Entendeu? Isso mesmo, seis cartões. Três da loja e três de crédito.

Já o sangue calabrês subiu na testa na mesma hora. Mas logo arrefeceu com a perspectiva de que se não usar não vão cobrar. Ledo engano. Dias depois chegou a fatura da compra e uma outra fatura cobrando a primeira de três parcelas da anuidade do titular e dos cartões adicionais. Tá bom prá você ou quer mais, hein?

Após várias ligações, e um tempão inútil de espera no telefone, para no final escutar a mensagem da gentil secretária eletrônica, para que procurássemos a loja mais perto. Indignei geral e quase pirei total. Ninguém merece tanta gentileza, né não?

Devo confessar que fiquei "apertado dentro das minhas calças" e até ensaiei uma porção de frases demolidoras, para despejar em cima da primeira gentil vendedora da loja. Sim, porque normalmente sou praticante da gentileza e cortesia, coisas que prezo e admiro nas pessoas. Mas eu estava 'brabo' mesmo, e admito, fui "armado" de cinco pedras, pronto para despejar no balcão à primeira pergunta que me fosse feita. Tinha na ponta da língua o argumento, a réplica, a tréplica e por ai vai. Sabe quando você vai ensaiando o texto com a sua esposa durante todo o trajeto? Pois foi.

Chegando na loja, fomos diretamente ao balcão da financeira e achamos a gentil atendente, que ao ver minha imponente bengala branca, deu a preferência na fila e nos convidou a assentar a sua frente. Aquilo já me desarmou umas duas pedras da mão, viu? Então ela muito gentil perguntou o que poderia fazer por nós.

Eu comecei a explicar tudinho, me contendo enquanto segurava as outras três pedras - metafóricas é bom que se diga aqui, né? Ela me ouviu e ao terminar, me disse que iria ligar, e já foi ligando, para a financeira. Sempre com muita cordialidade, falando com a colega ao telefone e conosco, resolveu em poucos minutos aquela situação.

Pediu desculpas pelo ocorrido e cancelou todos os cartões de crédito com a maior tranquilidade e simpatia. Fiquei murcho! Larguei as outras pedras da mão, e fiquei até frustrado por não ter tido a chance de usar todos os meus argumentos tão bem ensaiados. A gentileza daquela atendente quebrou as minhas pernas e me lançou de cara no chão. Se ela tivesse agido de outro modo, a minha ira teria sido alimentada, mas sua resposta serena, com efeito me desarmou completamente.

Quase imediatamente me veio ao coração a aplicação das Escrituras que com sabedoria diz: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira." Aquela moça, de fato e de verdade, usou intuitivamente ou não dessa sabedoria, e ao fazer isso, me constrangeu o coração. Fiquei envergonhado.



Sim, porque eu, na minha indignação justificada, de cidadão/consumidor, estava atropelando aquilo que mais acredito e firmemente defendo em todos e para todos. A Gentileza gera a gentileza.

Assim é que a gente deve mesmo se policiar constantemente, para não sermos contaminados pelo excesso de grosserias e descortesias que imperam na sociedade dos nossos dias.

Sabe, nas mesmas Escrituras, tem uma Palavra do apóstolo Paulo que diz? "Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova." que aqui utilizo, mesmo descontextualizada, mas que lança ensino sobre essa prática e suas verdades ao nosso coração.

Nós gostamos de ser atendidos com gentileza, logo devemos atender as pessoas com gentileza também.

Criticamos aqueles que não dão lugar as grávidas e idosos no ônibus, mas e quando o único fora dessas condições é você, hein?

E na fila do caixa, damos preferência aos deficientes e idosos?

No estacionamento deixamos as vagas especiais para cadeirantes exclusivamente para eles, ou damos aquela de 'mané' e ocupamos essas vagas?

Respondemos com um sonoro "obrigado" quando ao espirrarmos, alguém nos diz: "Saúde!"

Retribui-mos um "Bom dia" com outro "Bom dia" ou ao menos um sorriso, um gesto simpático. Fazemos isso?

Cumprimentamos um trabalhador uniformizado que varre a calçada da nossa casa ou simplesmente o ignoramos?

O carteiro que nos entrega as nossas correspondências todos os dias, agradecemos? Sabemos o seu nome? Sua aparência?

Costumamos demonstrar gentileza com os nossos vizinhos, ajudando-os a carregar suas compras quando estão atrapalhados com elas?

Desenvolvemos o saudável hábito de agradecer o garçom que nos serve o almoço, ou as nossas esposas quando servem nosso prato no jantar?

Elogiamos nossos filhos pelo bom desempenho na escola ao lermos seu boletim? Fazemos isso?

Nem sempre, não é mesmo? Mas nos aborrecemos quando não recebemos essas gentilezas, essas delicadezas, essas cortesias para com a gente, né não? Cobramos gestos elegantes e atitudes corteses de todo mundo, mas nos incluímos nisso, ou não?

É duro constatar que essas práticas são confundidas com fraquezas, frescuras e "coisa de mulherzinha", se é que me entendes. Mas não vá usar isso como desculpa para ser um tosco, grosseiro. Faça a sua parte mesmo que seja o único a fazer. Não justifique uma falta de gentileza porque "todo mundo faz" que isso sim, é hipocrisia, né?

Agora, e no ambiente virtual. Recentemente eu compartilhei um texto sobre esse assunto, "Gentileza gera gentileza", muito bem escrito pela jornalista Eliane Brum, e que me foi repassado por uma amiga.

O retorno ao e-mail que enviei, estatisticamente foi uma decepção. Um reflexo de que nem mesmo nesse aparente descompromissado mundo virtual, as pessoas atentam para a pratica da gentileza.

Claro! Louvores aos 3% que retornou e gentilmente comentou a crônica dela. Muito obrigado pelas respostas generosas, tá?

Ah! Você tem o hábito de agradecer a Deus por todas as gentilezas despejadas em forma de bençãos diárias sobre a sua vida e de seu lar, hein?

Sim, minha querida e distraída amiga, e meu simpático amigo... "Gentilezas geram gentilezas" horizontais e verticais também, viu?

Pense nisso!