Naquela fase incrível da adolescência, a molecada tinha o hábito de colecionar de tudo. Lembra?
Guardavam-se quase tudo, né?
- Figurinhas de times de futebol.
- Moedas antigas.
- Selos comemorativos.
- Rótulos e embalagens.
- Canetas promocionais.
- Cadernos de autógrafos; Discos.
- Latinhas de alumínio de cervejas e refrigerantes.
- Bolinhas de "gude"; Tampinhas de refrigerante.
- Camisas de times de futebol e Jogos de botão com a foto de jogadores.
- Recortes de revistas e jornais com fotos dos ídolos, artistas e celebridades da época.
- 'Gibís', Revistas de histórias em quadrinhos.
- Cartões postais. Cartões telefônicos. Cartões de Natal, e todo o tipo de treco que se pudesse enfiar nas gavetas, guardar dentro dos armários ou pendurar nas paredes.
Amontoava-se pelos guarda-roupas. Espalhava-se pelos cômodos.
Ajuntava-se sob as camas e escondia-se debaixo dos colchões.
Entulhava-se pelos cantos dos quartos. Não era "meio assim" na sua época, hein? Não acredito! Sério?
Mal se terminava uma coleção de uma bobagem qualquer e já se iniciava qualquer outra bobagem, né não?
E aquelas coisas que se guardava na expectativa de que poderia ser útil no futuro. Isso justificava o hábito de guardar os tais trecos utilíssimos.
- Laminas de barbear usadas. Louças de estimação 'lascadas' ou em cacos.
- Motores queimados de liquidificadores. Panelas velhas. Roupas que não cabiam mais no "corpinho" nada 'sarado', E etc. e tal.
Mas alguns de nos adquiriram o hábito de guardar, não somente as 'coisas', mas as recordações simbolizadas pelas "coisas". Aprisionando junto com tais objetos, os sentimentos, os fatos, as emoções boas ou más, enfiadas em alguma gaveta com chaves dentro da alma.
- Sentimentos de inferioridade e complexos.
- Rejeições e frustrações amorosas. Pecados inconfessáveis. Medos incompreensíveis. Segredos e fantasias inimagináveis.
- Invejas. Ressentimentos. Mágoas profundas guardadas no fundo da mente e temporariamente 'esquecidas' ao longo da vida.
O tempo se encarregou de tornar todas aquelas "preciosidades" em inutilidades. Juntou sobre elas a poeira dos anos e as traças do esquecimento produziram estragos às recordações, a perda dos motivos e motivações pelo que se guardou tanta inutilidade. Foram roídas dentro das gavetas da alma.
Mas...
A hora é essa.
O Momento é agora.
Façamos uma enorme fogueira e lancemos todo "aquele tesouro" inútil no fogo.
- Dedetizemos nossas "gavetas" para eliminarmos as traças.
- Espanemos teias de aranha e os tais ressentimentos guardados a sete chaves, no criado-mudo para que gritem libertos de tanto pó.
- Façamos uma faxina com a vassoura da superação.
- Pascemos sobre tudo a borracha bendita do perdão.
- Lavemos toda magoa e ressentimentos com a água limpa do amor.
- Recolhamos todo o lixo do sofrimento guardado e o lancemos no aterro do esquecimento.
Vamos lá, meu amigo e minha amiga.
É hora de reciclar nossas mentes e transformar nossos "guardados" que nos aprisionam ao passado, e renovarmo-nos pela transformação do nosso entendimento.
Tenhamos uma vida com simplicidade e aliviada dos fardos inúteis e inutilizados que foram consumidos pelas traças do passado.
E aí?
'Tu tá nessa', hein?
Beleza então. Gavetas limpas e armários esvaziados, né?
Legal mesmo viu?
Bem...
Ops! 'Peraí'! E aquela "figurinha carimbada" do Ademir da Guia, aquele 'craque sarará' do "verdão"? Tem prá troca, hein?
Um comentário:
muito boa essa mensagem tio, com certeza deixamos muitos objetos coisa e tal tomarem conta da nossa vida... ....mais deixa eu te falar se tiver esse figurinha do Ademir "Divino" não joga fora não heim...rsrsrsrs....abraços tio e fica com Deus!
Postar um comentário