sexta-feira, 31 de julho de 2009

MAL-ENTENDIDO É PÉSSIMO, NÉ NÃO?


Quem nunca entendeu errado um gesto, uma atitude, uma palavra ou mesmo um olhar? Sim, porque é muito difícil entendermos outra pessoa tão diferente da gente. Somos diferentes em tudo. Somos indivíduos e já estamos perto dos seis bilhões de indivíduos nos desentendendo nesse planetinha azul.


Na grande maioria das vezes, por não entendermos ou ainda, não prestarmos atenção as outras pessoas com as quais nos relacionamos de perto ou de longe, a gente tenta interpretá-las sem ao menos perguntar-lhes o que pensam, o que gostam, em que acreditam e o que sentem. Não é assim que muitas vezes fazemos com as pessoas no nosso cotidiano, hein? Não acha isso não? Pois é, a gente continua não percebendo muita coisa e com isso provocando muitos mal-entendidos entre nós.

Os mais velhos "enxergam" os mais jovens como inexperientes demais para que se possa dar ouvidos a eles ou mesmo aprender algo com "sua pouca experiência. Isso por acaso te lembra alguém, hein? Lembra não lembra!

Nossos superiores no trabalho, até sabem e admiram nossa competência para realizar o serviço rotineiro. Todavia, basta que o subalterno tenha uma ideia criativa para melhorar o desempenho e a eficiência da rotina, que o chefe "torce o nariz" prá ele. Nem quer escutar a proposta, não é assim que agem?

Vale até para aqueles técnicos de futebol que "se acham a última banana da penca" e que teima em colocar lateral direito de centroavante sem sequer consultar o coitado do "zagueiro." Se liga o 'Luxa'!

De fato, temos a tendência a acharmos que os outros devem pensar e agir como nos achamos que nos mesmos devemos fazê-lo. Temos muita dificuldade para enxergarmos as coisas pelos olhos das outras pessoas. Temos uma grande dificuldade em ouvir as outras pessoas, principalmente quando nem mesmo nos estamos absolutamente convictos de que o nosso argumento é o melhor. Medo da argumentação contraditória talvez.

Assim, por essas e muitas outras razões, acontecem os mal-entendidos em nossas vidas cotidianas. As pessoas ficam em seus "cantinhos" acreditando que as outras estão entendendo tudo certo, do jeito que você acha que deveriam estar.

Olha só essa ilustração que eu me lembrei:


Conta a história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu como o miolo pelo menos uma vez na vida". Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: - Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir .

É apenas uma ilustração daquilo que estou tentando dizer. Não temos ouvido as pessoas a nossa volta e não raramente, até aquelas que temos total intimidade. Não conhecemos seus sonhos e desconhecemos seus desejos. Cometemos todo tipo de mal-entendido apenas porque deixamos que a rotina da vida nos deixe presunçosos demais. Vivemos muitas vezes como se o mundo à nossa volta girasse ao redor do nosso umbigo.

É preciso ouvir as pessoas.

É bom que se ouça o que as pessoas do nosso relacionamento tem a dizer.

Isso evitaria uma quantidade enorme de mal-entendidos e consequentemente, de muitos constrangimentos e confusões.

Imagine-se "fazendo" algo que você não quer fazer, por achar que a outra pessoa faz o que você acha que ela faz porque gosta de fazer. Somente isso já daria um montão de mal-entendidos que não ocorreriam se ambos se ouvissem. Entendeu?

É claro que isso não é só para os casais, mas também para pais e filhos, irmãos e irmãos, parentes, colegas de trabalho e amigos. Sim, para amigos também, né não?

Sabe, essa pequena reflexão nos aponta uma maneira muito eficiente para evitarmos os mal-entendidos, e os transtornos decorrentes deles. Devemos ouvir as pessoas e não interpretá-las. Escutar suas razões e mesmo não concordando, não as julgue por serem e pensarem, enxergarem e sentirem de modo diferente do seu.

Deixe-a falar abertamente e fale você também sinceramente. Assim ambos terão a oportunidade de se conhecerem verdadeiramente, sem "interpretações" de nenhum tipo.

Olha só, você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe.., tá! Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você.., não é?

E busque ouvir da fonte, para que a "tradução" de outra pessoa, não contamine o seu entendimento dos fatos e da verdade. Da própria fonte é mais seguro, viu! Entendeu não é mesmo?

Afinal de contas, "mal-entendido é péssimo, né não?"

quarta-feira, 22 de julho de 2009

UM DIA DE AMIGO

Amizade é sem dúvida uma coisa fantástica, não é?
Nesse último dia 20, além de dois amigos distantes que comemoram seus 'nivers' (Wendell e Valéria), o planetinha azul celebra os 40 anos que o ser humano pisou pela primeira vez o nosso satélite prateado, a Lua. Eu tinha meus 11 aninhos; 11 como a "Apolo 11", e assisti pela televisão "branco e preto" de válvulas, do meu vizinho, aquelas cenas incríveis do homem na lua. Foi inclusive aí que nasceu meu encanto pelo trabalho dos astronautas.

Nos morávamos no interior de Goiás, e as noites eram tão estreladas e tão claras pela luminosidade refletida do sol no solo da lua, que quase não se precisava das luzes dos postes para iluminar o caminho. Eu costumava olhar para o céu em busca das estrelas cadentes que riscavam o céu escuro das noites lá do sertão..
Bons tempos, hein? Quarenta anos ficaram para trás. Que coisa não?

Mas assim é mesmo a vida. O Tempo passa sobre nós e vai levando consigo o brilho de muitas lembranças. Sim, o tempo levou em menos de 6 anos, meus 5 avós. Como? Pois é, são mesmo 5, sem contar com a mãe biológica de meu pai, falecida no parto dele e depois desse período de seis anos, a madrasta do meu pai. Os pais de criação dele e os pais de minha mãe, ficaram também naquele período, final da década de 1969 e a metade da década de 1970. Há 40 anos atrás, faleceu então minha avó Gersonita, uma das amigas mais saudosas da minha vida. O mundo em que eu vivia, começava ali a ficar mais pobre de amigos.

Peraí...Mas eu comecei a escrever aqui, falando de amizades, comemorada hoje, no dia 20 de julho, devido a iniciativa de um "Hermano argentino" que iniciou essa coisa de celebrar a amizade, justamente à partir do dia em que Neil Armstrong 'meteu' o pé em solo lunar. Tenho que dar a mão a palmatória, que um argentino fez algo assim tão merecedor de se comemorar; A Amizade entre os homens. Inclusive, pelo que sei, "nuestros hermanos" levam muito a sério essa coisa toda de amigos e amizades. Dão presentinhos, cartões etc. e tal. Bacana isso, não é mesmo?
Já por aqui, em solo tupiniquim, a coisa toda ficou muito mais nas comemorações virtuais. Será efeito da crise? Uma enxurrada de E-mails, cartões e pps sonoros, expressando sentimentos relacionados a amizade. Homens, mulheres de todas as idades, enviando e recebendo votos de amor e amizade prá ninguém botar defeito ou ficar "de fora do baile." Você recebeu um montão, não foi? Enviou prá sua lista de amigos reais e outros tantos virtuais, não é mesmo? Eu também fiz isso com toda sinceridade que me foi possível fazer. E foi incrível ter recebido um montão, inclusive de pessoas que jamais conheci ou conhecerei algum dia.

Obrigado a todos, viu!
Muito obrigado mesmo pelo seu carinho, tá!

Em homenagem a esse sentimento tão indispensável para a saúde emocional de qualquer pessoa. Ou seja, a Amizade, resolvi deixar essa postagem para memorial desse dia. Talvez daqui uns 40 anos, alguém muito 'xereta' vai fuçar um antiquado 'blog' e encontrará uma referência sobre a nobre virtude, que existia na Terra; A Amizade. Talvez todos os meus amigos já não estejam mais por aqui, mas que vier após nossa geração, investigando a rede, encontre isso aqui, indelevelmente impresso, como impresso está a pegada de Neil Armstrong na poeira cósmica depositada em solo lunar.
Sim, porque tem alguns amigos, poucos é verdade, que mesmo passando-se anos, ventos, enxurradas de tempos e temporais, permanecem leais a velha amizade. Não estão sujeitos as ações do tempo e das circunstâncias, né?

Renovo então aqui, todos aqueles votos de saúde, paz, prosperidade e amizades sinceras para todos os meus amigos e amigas, independentemente das suas memórias. Deus acrescente a você, muitas amizades verdadeiras e permanentes, e "subtraia" aqueles "amigos da onça" que "torram nosso pacotinho" e que ninguém merece, né? "Amigo da onça" é um porre aqui e na lua, né não?

Espero comemorarmos juntos o próximo Dia do Amigo, tá bom prá você?
Enquanto isso, sejam todos os teus dias, prosperos e generosos para contigo e todos os seus queridos, viu?

Aproveito para saudar tua vida, com a Graça e a Paz do nosso amigo maior, Jesus. Força e fé meu Amigo e minha Amiga!

"Dizem que leva um minuto para encontrar uma pessoa especial, uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la, mas uma vida inteira para esquecê-la."

***
*O Argentino Enrique Ernesto Febbraro, dentista, músico e professor de sociologia, filosofia e história, foi quem resolveu comemorar a data neste dia. Motivo? Em homenagem ao dia em que o homem pisou a lua.
***

sábado, 18 de julho de 2009

DE OLHO NO MELHOR


Oi!
Às vezes eu fico meio chateado com essa mania que algumas pessoas tem de lançarem todo mundo no mesmo "balaio," por causa de alguma decepção que teve.
Você não fica aborrecido com isso também? Fica, não fica?
Não é nada legal a gente ser nivelado por baixo e rotulado com o mesmo rótulo negativo, somente porque alguém se decepcionou com um outro "alguém," ou um grupo de pessoas de uma comunidade qualquer, ser discriminada por causa de uma 'pisada na bola' de um de seus membros.
Além de chato é injusta essa postura, né? Qual? Essa aí de rotular as pessoas por qualquer coisa.
Já bastam aquelas tão conhecidas:

- "Homem nenhum presta!"
Opa! Pode parar com isso, hein! Prestar ou não, não tem nada a ver com sexo, viu! Uma bobagem tão grande como dizer que "Mulher é tudo igual, só muda o endereço." Não é uma bobagem, hein? Isso não vai te justificar por alguma canalhice, tá!

- "Loiras são burras!"
Bem...rsrs, também é uma bobagem estúpida essa como se a cor das madeixas pudessem influenciar a inteligência da mulher. (Será que tem a ver com o formol e a chapinha? Brincadeirinha, viu!) Isso também não justificará qualquer menosprezo para com elas.

- "Corintiano é marginal!"
"Pô mano!" Absurdo isso, relacionar o torcedor de qualquer time a desvio de conduta. Conheço marginal que torce para o meu Palmeiras, e nem por isso eu sou marginal. Preconceito puro, né? Apesar disso, não justifica você torcer para o 'Boca Juniors' né?

- "Político é tudo corrupto!"
Que injustiça essa! Só porque tem uns poucos que usam 'cuecas' como valise para transporte de dólares? É só questão de segurança, 'ô mané'. Ou porque outros poucos recebem "estímulos financeiros" para dar um empurrãozinho em projetos de interesses escusos? Ou ainda quem sabe por causa de um ou outro que promove e acoberta alguns "atos secretos" que lesam o erário? Mas agora dizer que "todos" são "farinha do mesmo saco," é uma injustiça, hein! Aliás, nunca na história desse país se cometeu tanta injustiça, né não? Você mesmo sabe de muitos honestos, não sabe? Esqueceu? Não esquenta não, depois você lembra de algum, tá! Agora não vá usar isso como desculpa prá continuar 'aprontando' com seus eleitores, viu?

- "Os 'crentes' são todos hipócritas!"
Epa...epa...epaaa! Isso prejudica a amizade, viu! O Hipócrita não tem igualmente, pátria, cor ou credo. A Hipocrisia é um defeito da ignorância e um recurso dos medíocres. Não vá justificar os seus enganos pelo exemplo dos piores.

Sobre isso, deixa eu contar uma ilustração que eu li e se aplica aqui como uma luva.

Certa vez um cristão visitou um fazendeiro com o propósito de falar de Cristo. "Eu não vou à igreja de jeito nenhum", disse o fazendeiro. "Eu conheço um velho que vai lá e um outro sujeito que também vai, dizendo que são cristãos e a vida deles não é diferente da minha. Eu sou tão bom quanto eles são".
Em todos os lugares onde o fazendeiro ia, falava dos hipócritas que haviam naquela igreja.
Passaram-se alguns meses e o cristão visitou novamente o fazendeiro. "Eu desejo comprar um porco", disse o cristão. O fazendeiro mostrou-lhe todos os seus melhores porcos. Em certo momento eles passaram por um bem raquítico. "Eu creio que vou levar aquele ali", falou o cristão. "Mas por que logo aquele? É o pior dentre todos os meus porcos", argumentou o fazendeiro. "Tenho certeza de que é este que eu quero" insistiu o cristão. O porco foi levado para o caminhão. "Agora", disse o cristão, "e se eu der um passeio com este caminhão dizendo a todas as pessoas que é essa a qualidade de porco que você vende?" "Isto não seria justo!" exclamou o fazendeiro. "Eu tenho porcos excelentes e você quer mostrar logo o pior?!" O cristão respondeu: "Se essa atitude é justa para a igreja, também é justa para os porcos."
(Fonte: Ministério para refletir)

Não coube a luva, hein? Pois é chato mesmo que as pessoas tomem o "todo" pela "parte" como justificativa para uma atitude grosseira, não é mesmo? Ninguém é igual a ninguém, e para se viver bem em sociedade é preciso respeitar as diferenças. São muitos os exemplos negativos, mas isso não nos da o direito de lançar todos na vala comum, não é?
No caso de julgar a fé das pessoas pelas atitudes de uns poucos, torna aqueles que o fazem, em hipócritas. Sim, porque para se justificarem de seus próprios malfeitos, espelham-se nos "piores" e não nos melhores. Afinal de contas, confrontar-se com o melhor incomoda a consciência de todos, inclusive o hipócrita.
Temos é que nos espelharmos naquele que é o modelo, o padrão da verdade, que age perfeitamente com aquilo que prega e nunca com a cópia imperfeita que somos nós. Sim, somos sujeitos a falhas, mas aquele a quem tentamos imitar não falha, pois é perfeito. Temos ainda, em nosso meio alguns "raquíticos" e enfermos na alma, mas a obra é boa e "robusta." Portanto, o negócio é ficar de olho no original que é o Senhor, que é quem pode nos tornar igualmente "robustos" na fé e nas atitudes de fé.

"fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé..." (Hebreus 12:2)

Há no campo de trigo, muito joio que cresce junto ao primeiro, todavia o campo continua sendo de trigo. Na ceifa ambos serão colhidos, e então serão separados, "o joio do trigo." Isso não cabe a ninguém que prepara a terra, mas ao que fará a ceifa final. Entendeu, né?
Então é isso. Não vá se espelhar nos hipócritas que estão em todo lugar para que não venhas a se assemelhar a eles, mas espelhem-se a Jesus, que é O Caminho, A Verdade e A Vida, tá! Fique de "Olho no melhor."

O que! Você é 'sãopaulino' mesmo? Hum...tá explicado (rsrsrs).

APENAS LANCEMOS AS BOAS SEMENTES


Apenas lancemos as boas sementes.

A seara é enorme, e os semeadores são poucos e os poucos que existem, apenas semeiam. O responsável em fazer germinar o que o semeador já tem plantado, é o SENHOR que faz gotejar sobre a semente, germina e faz crescer, e no seu próprio tempo, faz florescer e frutificar.

Provavelmente o que semeou, não vai ver o fruto da semente que semeou, mas outro fará proveito de toda obra do que semeou inicialmente. Outro colherá os frutos que não existiriam caso um primeiro não houvesse lançado a semente. E é esse o prêmio de ambos. Tanto o que semeia quanto o que colhe, tem seus esforços compensados por causa daquele que fez germinar e frutificar.

Também o que semeia, vai andando pelos campos, sejam férteis ou não, lançando sua semente. O semeador, não tem culpa se o solo que recebe a semente de boa qualidade, é de pedregulhos, pantanoso ou árido. O semeador não tem que espantar os corvos ou deter as intempéries sobre as sementes lançadas.

Seu ofício é o de lançar a boa semente, esperando que venha sobre ela a chuva. Portanto, aquele que semeia não se preocupe demasiadamente pois como escrito está: "DEUS faz chover sobre justos e injustos." O que equivale dizer que não vamos poder escolher "quem" deve ou merece receber o beneficio da "chuva" ou não, pois julgaríamos, e esse não é o ofício do que semeia, não é mesmo?

É também o Senhor que prepara o solo para a seu próprio tempo, receber a boa semente. Através do vento que espalha, do sol que aquece a terra e da chuva que umedece. Na verdade Deus possui os recursos naturais e sobrenaturais para fazer morrer a boa semente, germinar, protege-la das intempéries, dos pássaros e das ervas daninhas. Mas o homem, o semeador e o ceifeiro são parte desses recursos naturais. A mão que lança a semente e a mão que recolhe o fruto fazem parte da providência de Deus.


"Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará. Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas."(Eclesiastes 11:4-6)


Apenas lancemos as boas sementes.

terça-feira, 14 de julho de 2009

COMO UM TRONCO DE ÁRVORE NA TEMPESTADE


Era um homem bom e temente a Deus. Pastoreava uma igreja antiga que possuía muitos membros da própria comunidade. A igreja foi construída há muitos anos, no alto da colina mais alta da cidade. De onde se olhava podia enxergar o topo de sua torre que se destacava da construção.
Por outro lado, a cidade se desenvolveu ao redor dela e próximo a uma represa, de onde era gerada toda a energia elétrica que a cidade consumia. Era uma população ativa e próspera.
Durante uma tremenda tempestade que assolou a região por alguns dias, houve uma enchente devastadora que fez com que o nível das águas do rio que cercava a cidade, subisse e alagasse as partes mais baixas.
A Prefeitura decretou estado de atenção e pela rádio da comunidade avisou a população para que fosse abandonando suas casas e procurando outros locais. Temia-se que a força das águas pudesse romper a barragem, o que provocaria uma catástrofe sem precedentes.
A população começou a abandonar suas casas carregando apenas poucas peças de vestuário e algumas coisas importantes e foram se deslocando para as partes mais altas da cidade que aquela hora, já começava também a se encherem das águas da chuva e do rio alagado.
Mas a chuva aumentava e o nível das águas também. Avançando e expulsando cada vez mais, a população que já em boa parte, saia da cidade pela única saída que ainda permitia a passagem de carros. A Defesa Civil do município retirava as pessoas das casas e disponibilizava caminhões, ônibus e todo tipo de veículos, para retirar as familias para fora da cidade. A cidade estava sendo em boa parte esvaziada por terra pela única saída terrestre, que era uma grande ponte sobre o rio transbordado.
Muitas pessoas da comunidade, membros ou não daquela igreja, já lotavam as dependências do templo e seus salões e escritórios foram sendo ocupados pelas familias que encontravam ali, um refúgio da tempestade que estava arrasando a cidade. O Pastor e sua familia, se desdobravam para atender a todos, dando o seu apoio e assistência emocional aos que se desesperavam pela perda dos seus lares.
Ante a iminente catástrofe, o exército, a polícia e os bombeiros, evacuavam a cidade por todos os meios, quando a força das águas arrastou a ponte que ligava a cidade, fechando de vez a saída terrestre para a fuga da população. O exército retirou as famílias que haviam se refugiado na igreja, mas alguns membros, a exemplo do seu líder, diziam que aguardariam a providência de Deus para salvá-los e assim permaneciam em vigília de oração. Apesar dos apelos do oficial de resgate, o pastor se recusou a ser socorrido e abandonar sua igreja, dizendo que Deus iria providenciar o livramento. Os bombeiros vieram com barcos, retirando o resto das pessoas que estavam na igreja, que já estava parcialmente alagada. O pastor e sua familia ainda resistiam aos apelos dos bombeiros e procuravam se refugiarem na torre, que era àquela altura, o único lugar livre das águas. Eles oravam a Deus e clamando iam subindo os degraus da torre que levavam ao topo onde havia uma janela de onde se podia avistar todo o vale inundado e as cumeeiras de alguns prédios altos que apareciam por cima das águas. A represa de fato havia se rompido finalmente e o volume de água represado agora arrastava tudo em volta. A Guarda Nacional enviou um helicóptero para retirar o pastor e sua familia ilhados naquela torre. A sua esposa e dois filhos subiram e foram enfim resgatados, mas o pastor, mesmo diante de todo aquele apelo e a vista do fim iminente, disse ao piloto do resgate: "Eu tenho fé de que Deus proverá o livramento, pois Ele é fiel; Deus vai me enviar o socorro do céu!"
O helicóptero se foi levando a familia do pastor. Não havendo mais degraus para subir, aquele homem bom e temente a Deus, viu-se obrigado a se dependurar no telhado da torre da igreja, que era enfim, o último lugar que aflorava das águas. Ali, sozinho, já com a água pelo peito, ele clamava aos céus, quando algo flutuando, esbarrou em seu corpo quase submerso. Era um pedaço grande de tronco de árvore que fora arrastado pela correnteza e que permanecia boiando naquela imensidão. O pastor continuou orando e pedindo o socorro de Deus até o fim; o seu fim.
O bom homem abre finalmente os olhos e se vê diante do trono de DEUS. Seus olhos surpresos com aquele cenário maravilhoso do céu. Aquela deslumbrante paisagem e a atmosfera de harmonia e serenidade, contrastantes com o brilho fulgurante de Deus. Então o pastor se aproxima do trono e reclama: - "DEUS onde estava o Senhor que não me enviou o socorro pelo qual tanto clamei?" E então a voz que saía do trono respondeu-lhe: - "Filho meu, quem você pensa que lhe enviou a defesa civil? Quem você imagina ter-lhe enviado os bombeiros? Você tem noção de quem lhe enviou aquele helicóptero? E então por fim, meu piedoso e obstinado filho, quem você acredita que lhe enviou aquele tronco de árvore, hein?"

Com essa ilustração, nós os que cremos na providência de Deus, podemos aprender algumas lições. Mas aquela que me motivou a escrevê-la, é a de que sabemos pedir; sabemos suplicar; conseguimos detalhar nas nossas petições a forma, a cor, o cheiro e até mesmo o valor daquilo que queremos. Colocamos diante do altar de Deus, tudo aquilo que acreditamos ser necessário, imprescindível até, para nossas vidas. Alguns chegam mesmo a "determinarem" para Deus, o que, como, onde e quando as providências do Senhor devem chegar.
São assim mais que um pedido ou uma súplica, são ordens que queremos ver cumpridas em nossas vidas, como se fôssemos "os reis da cocada preta."
Profetizamos em nosso próprio nome considerando como fosse em nome do Senhor. Invertemos os papéis e trocamos as posições. Pedimos e contudo não recebemos, porque somos presunçosos.
Assim, evidentemente, não percebemos as coisas simples porém oportunas, que se apresentam em resposta como aquele "TRONCO DE ÁRVORE NA TEMPESTADE" que vem em nosso socorro, simplesmente porque não tem a "aparência" da dádiva que esperamos; que determinamos em nossa arrogância.
Esse entendimento, ou seja, o de determinar para Deus o formato da benção, tem causado muitas confusões e até dissensões entre o povo de Deus. Todavia, a Palavra de Deus nos exorta sobre isso também. "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites."
Sim, se pedimos o que queremos e Deus nos envia o que apenas necessitamos, vamos murmurar ou desprezar o que recebemos em resposta? Vamos? Não, né!

"E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos." (1 João 5:14-15)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

EXCESSO DE PESO



Estávamos em casa num dia desses chuvosos, em que a TV também está "aquosa" e "insípida" como caldo de galinha ralo. Varrendo os canais em busca de algo interessante e derretendo o controle remoto, 'zapeando' sem dó nem piedade, atrás de um programinha que não nos provocasse diarreias cerebrais nem maiores danos no nosso sistema nervoso central. Pegou a cena né?
De repente, paramos num desses canais que fazem documentários e o assunto era a história de uma mulher de 40 anos com quase 200 quilos. Ela tentava se submeter àquela cirurgia de redução de estomago, que era a única solução para "esticar" sua vida. O documentário apresentava o depoimento de familiares e dos profissionais de várias especialidades que compõem a equipe da clinica. Ela possuía o tal perfil "superobeso" e seu grau de risco era, segundo os médicos, extremo.
Bom, paramos para ver a história dessa mulher e durante alguns minutos, foram expostos diversos ângulos de uma vida de muito sofrimento; frustrações, rejeições, distúrbios, carências e traumas, que juntos, eram como enormes fardos que foram sendo acumulados ao longo da sua vida, materializados em células de gordura. E diga-se de passagem: Haja células, viu!
A Psicóloga da equipe multidisciplinar que a acompanhava, depois de um período em que entrevistou a paciente e sua família, agora discutia com a equipe de cirurgiões, uma abordagem segura para o caso dela.
Durante as investigações que foram feitas, descobriu-se o início do processo autodestrutivo. Traumas da adolescência foram expostos naquele documentário e os problemas familiares não resolvidos brotaram do fundo da alma como um vômito; como um grito de socorro.
Aquela mulher à partir de alguns eventos de relacionamentos, começou um processo de "engolir os problemas" e compulsivamente foi adquirindo com o tempo, maiores e mais pesados "fardos" na forma de comida. Ela literalmente comia seus problemas engolia suas angústias.
Os médicos haviam aconselhado que ela perdesse, antes da cirurgia, cerca de dez porcento do seu peso, para que a operação fosse feita com um risco menor. Todavia, a mulher havia engordado mais ainda ao invés de perder. Esse fato apontava,lamentavelmente, que ela viria a sabotar a cirurgia.
A equipe cogitava não realizar a operação enquanto aquela mulher não tratasse do "Excesso de peso" emocional que a mantinha presa aos seus traumas. Ela remoía o tempo todo seus ressentimentos e mágoas, e ao não querer se livrar deles, havia entrado em rota de autodestruição com final iminente. Sabe, dava muita pena ver a situação daquela mulher, afundada sozinha em uma cama de casal, triste e cercada de memórias traumáticas.
O programa mostrou outras histórias de outros homens e mulheres que obtiveram sucesso na mesma cirurgia, mas que deixaram antes, os "fardos" de um passado semelhante ao da mulher, para então, terem o peso da gordura retirados de seus corpos.
E ao final do programa, a equipe médica recusou-se a fazer a cirurgia, até que ela se tratasse da "gordura mórbida dos seus traumas emocionais."
Bom, enquanto eu assistia todo esse enredo com forte carga emocional, comecei a "viajar" na minha imaginação, sobre algo como, "Excesso de fardos na alma." Sim, como as pessoas "engordam" suas existências de "gorduras" insolúveis. Como os problemas não resolvidos provocam mudanças no físico e na mente das pessoas, que ao não se livrarem deles, desenvolvem uma "obesidade mórbida" que acabam provocando até invalidez funcional. Claro que não é minha especialidade, mas como eu disse antes, foi uma "viajem" na minha imaginação.
É muito triste a vida daquelas pessoas "obesas na alma" tanto quanto a das que esperam através dessa intervenção cirúrgica, se verem livres de seus "excessos de peso." Sim, imagino que seja um peso enorme que as pessoas carregam dentro de si mesmas. Algo que sem dúvidas causam intensa dor e um sofrimento constante na mente. Tanto quanto a recomendação médica no caso daquela mulher obesa mórbida de corpo e alma, como para todos que "acumulam" na vida, fardos desnecessários,, a necessidade de se livrar o quanto antes deles, se torna imprescindível para a mudança de vida e o sucesso em todos os níveis.
Jesus, nosso maior e melhor psicólogo, apresenta um caminho para que todos possam alcançar a alegria e a paz que precisamos. Ele se envolve com esse círculo vicioso de nos sobrecarregarmos de fardos na alma que provocam a maioria das enfermidades que nos acometem também o físico. Ele se interpõe na nossa triste trajetória mórbida, se colocando para que nele sejam lançados todos nossos fardos, preocupações, traumas, dores e pecados ocultos ou não, em suas costas. Oferece em troca desigual, a sua vida, o seu jugo suave e seu peso leve, para que encontremos nele, o livramento dos "excessos de peso" da nossa alma, as nossas culpas.
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11:28-29)
Como você agora deve ter percebido, Jesus quer fazer uma cirurgia "bariátrica" nas nossas existências obesas. Quer reduzir drasticamente o nosso *IMC - Índice de Mente Culpada, propondo em troca do nosso arrependimento e abandono de nossas atitudes "mórbidas", o seu perdão eterno.
Existem muitos outros ditos especialistas na alma humana, oferecendo tratamentos incríveis, milagrosos, mirabolantes e "rebolantes" até, e às vezes, por alguns terem um efeito rápido e aparente, muitas pessoas concorrem ansiosas para eles. Acabam enfrentando aquele conhecido "efeito sanfona" e logo logo estão novamente na situação anterior, ou pior, mais "obesos na alma" que antes.
Sabe, Jesus oferece um método infalível para o tratamento da "obesidade mórbida da alma". Sua intervenção é profunda e permanente, completa e eficiente para restaurai nossa vida e levar-nos a uma comunhão feliz com nos mesmos, nosso próximo e principalmente, com o nosso Pai Eterno.
Olha só: Se você, por um acaso, também estiver com o seu *IMC - (Índice de Mente Culpada), incomodando o seu desenvolvimento, impedindo o seu sucesso espiritual, faça já uma consulta com o Dr. Jesus. Ele tem o diagnóstico exato e o tratamento perfeito para sua "obesidade existencial" e mesmo para aquelas "gordurinhas localizadas" que atrapalham nossas vidas, viu?
Vá lá! A Consulta é de GRAÇA.

Ops! Tô com um "pneuzinho" de trator aqui na cintura. É ruim hein! Jesus, dá um jeito aqui óóó....

***
(*IMC na verdade significa: Índice de Massa Corpórea) "De acordo com recomendações de Saúde - OMS - utiliza-se o Índice Corporal - IMC (peso em kg dividido pelo quadrado altura em metro) para avaliação do perfil antropométrico-nutricional de populações de adultos
."

domingo, 5 de julho de 2009

PREFIRO ME CALAR!


Prefiro me calar quando somente o meu Silêncio é capaz de evitar o barulho incômodo da minha própria indignação.

Preciso me manter calado para que os desafetos, de fato, não afetem a minha paz, nem arranhem meu juízo.

Procuro com o meu Silêncio inspirar a calma e a tolerância no coração dos que alimentam ressentimentos que eu já esqueci.

Procuro com o grito do meu Silêncio fazer com que os ouvidos dos injuriosos se apercebam dos seus enganos.

Nem sempre é possível estar em Silêncio e permanecer calado diante da arrogância daqueles que atiram a primeira pedra.

Às vezes, muitas vezes até, é penoso o esforço de manter a serenidade do Silêncio perante o confronto do egoísmo e das vaidades. Mas assim mesmo eu prefiro o Silêncio e a paz resultantes da certeza que escolhi o melhor caminho que pude, do que a frustração e a dúvida dos que nem ao menos tentaram.

Prefiro a tranquilidade e a paz de ter tentado fazer o melhor mesmo contrariando a descrença e o julgamento precoce daqueles que desistiram.

Prefiro ainda o Silêncio ao invés do revide. A calma ao invés da inquietação das calúnias. A tolerância ao invés da provocação.

Prefiro me calar ao invés de proferir palavras que destroem. Prefiro o Silêncio às palavras que não edificam.

Quero a paz e a tranquilidade que somente o coração que ama possui. Não quero jamais a amargura e a tristeza que a autossuficiência produz na alma de quem se julga imune aos erros.

Quero no Silêncio da minha voz manter a capacidade de não responder ao que me ofende e às ocultas, denigre o meu nome. Quero sem palavras, dizer que a ignorância dos fatos, não permitem que eu seja julgado com preconceitos. Que não espero que o meu jeito de ser transforme a maneira de como a indiferença me ve..

Sim, eu quero a paz que o Silêncio de Deus promove na minha alma. Eu preciso ouvir no Silêncio de Deus as verdades que aliviam o meu coração e consola minha alma. Assim, me mantenho calado para ouvir apenas quem pode me dar respostas, mesmo quando não as posso ouvir.

Prefiro o "Não" de Deus que me mantém na esperança, do que o "Sim" da lisonja oportuna que me desvia da fé.

Com meu Silêncio procuro a paz e não a concordância. Com o meu calar aguardo o tempo da restauração da verdade que me resgate a honra. Com meu falar contido permito que a lucidez do Silêncio preencha minha mente de oportunidades.

Enquanto permaneço calado diante das ofensas gratuitas, cresce em mim a disposição para a paz e o perdão; aumenta em mim a certeza de que ainda posso ser melhor; que não parei de aprimorar minhas emoções e refinar meus sentimentos. Busco enquanto caminho em Silêncio o meu caminho, me aproximar daquele que perfeito é, Jesus.

Assim, prefiro me calar quando somente o meu Silêncio é capaz de evitar o barulho incômodo da minha própria indignação.

"Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se!"

sexta-feira, 3 de julho de 2009

NÃO MORRA ANTES DE LEVAR O ÚLTIMO TIRO


Caramba amigo, vai desistir logo agora?
Agora que o pior passou, você quer abandonar o barco. Não faça não!
Você não pode ter essa convicção toda de que tudo vai dar errado outra vez, porque está com essa insegurança. Enfrenta tudo meu 'véio', enfrenta. Não morra antes de tomar o "último tiro," viu!
Sabe amigo, você somente está sofrendo as consequências do seu próprio erro. Sim, todos sofremos, não é! Eu não seria honesto se falasse de outra forma contigo. Apesar de saber que você está sofrendo, mesmo depois de se arrepender e voltar atrás, sua atitude anterior, rompeu o fino fio de confiança que existia entre vocês. E você sabe que para se construir esse fio, leva uma vida, mas para rompê-lo, é um instante só, não é mesmo?
É preciso mesmo muita humildade, tolerância e persistência e claro, amor para reconstruir o fio e restaurar os laços íntegros dessa relação.
O principal aconteceu dentro da sua alma, que foi o arrependimento e pedido de perdão. A aceitação de que a responsabilidade pelo primeiro fracasso foi sua é também o início da restauração, viu!
Mas você não vai querer que fique tudo "novinho em folha" do dia para noite, não é? As feridas são fechadas mas a cicatrizes ficam como um marco incômodo do ferimento. É chato prá caramba, mas é um fato também que não pode ser desprezado. Dê mais tempo meu 'véio'. Não desista!
Sabe, você conhece um pouco sobre a minha história, afinal eu te contei um pouco e tem muito dela disponibilizada no meu 'blog' né!
Apesar de ter sido criado dentro da doutrina cristã evangélica e ter "respirado" a vida toda, a atmosfera cristã dentro da instituição igreja. Ter recebido todos os ensinamentos da Palavra de Deus e toda orientação preventiva que o ensino dela fornece, eu somente tive minha experiência pessoal e particular com Jesus, com meus quatorze anos de idade. Mesmo assim, o meu temperamento não permitiu que eu ficasse "encaixotado" dentro da doutrina da instituição. Claro que ela pretendia preservar e proteger-me das "intempéries" da vida, todavia eu precisei adquirir meus próprios "anticorpos" vivendo a vida. É claro que agindo assim, todos estão sujeitos a alguns acertos e muitos erros, não é?
E comigo não foi diferente não, viu! Errei um montão e paguei um preço altíssimo por cada um deles.
Ainda fazendo uso da metáfora que apliquei no início, quero deixar claro, que não "morri antes de levar o tiro" de nenhum dos meus erros.
Eu me arrependi, pedi perdão a Deus, tentei restaurar alguns "laços rompidos", mas não consegui todos, pois é preciso haver boa vontade de todas as partes. Mesmo assim, eu não desisti não, viu! Nem tanto por falta de vontade, mas porque no meu espírito há reconhecimento por Jesus que jamais desistiu da minha vida. Jesus não desiste nunca!
Digo isso não para mérito próprio, mas ao contrário, para que Jesus seja glorificado por ter se dado por mim.
Você já o tem conhecido, não é?
Você tem ouvido falar de Jesus e falado dele também que eu sei.
Você sabe inclusive que Ele mesmo "tomando todos os tiros" que eram para mim e para você, Ele não desistiu, tendo recebido no próprio corpo, o "último tiro."
Ele fez isso por toda humanidade, tomou a frente, posicionou-se adiante de nos e recebeu sobre si o tiro que era para nos.
"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Isaías 53:4-5).
Agora pensa bem meu amigo. Ele não fez isso para que você se acovardasse e desistisse, tornando seu sacrifício inútil para sua vida, hein?
Portanto, "não morra antes de levar o último tiro" e não "tombe antes mesmo de ser empurrado," tá bom?
Continua se esforçando.
Dê o seu melhor.
Faça sua parte com vontade e sinceridade.
Não cobre a reciprocidade pois os outros não estão ainda no mesmo propósito.
Agindo assim, tenho esperança que você vai contaminar as pessoas e contagiar novamente seus corações e atraí-los para você.
Pare de se culpar e se sentir vitima. Tome as rédeas da sua vontade, levanta sua cabeça e siga em frente, viu!
Você diz que tem Jesus no seu coração, não diz?
Então, quem tem Jesus no coração, tem entusiasmo pela vida, independentemente das circunstâncias, ou os "tiros" que eventualmente levarmos.
Eu li em algum lugar esse provérbio aqui ó:
"Quando não existem inimigos interiores, os inimigos exteriores não conseguem ferir você."
Logo, não liga prá torcida adversária ou para os franco-atiradores, cuide para que a "arma" da covardia não fique na sua mão, pois você é quem mais pode se ferir, viu?
Você é forte. Nenhum fraco tem a capacidade de se humilhar e pedir perdão.
Você teve coragem e humildade para fazê-lo, agora, mesmo sofrendo as desconfianças alheias, vá em frente. Seus contrários não poderam ferir você se você não o permitir, tá!
Confie no amor de Jesus por sua vida e pelo quanto ela é preciosa para Deus.
Então é isso por agora, meu amigo. Aproveito para me despedir saudando sua vida com a Graça e a Paz do Senhor Jesus, que foi quem levou o "tiro" que era para nos, e não "tombou" mas vivo está. Aleluia!
"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará" (Salmos 37:5)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

UMA BOA CHACOALHADA


Oi Amiga, Foi mesmo é? Desculpa então...não foi minha intenção te chacoalhar não, viu? Hum...melhor dizendo: Foi sim! rsrs Sabe, eu recebo um montão de correspondências de pessoas absolutamente desconhecidas, que enxergam nas minhas postagens, e também nas minhas narrativas, que eu tenho capacidade para responder alguns dos seus questionamentos existenciais. Xi! Quem me dera eu pudesse, né! Eu apenas compartilho as coisas que sinto, da maneira em que sinto as coisas. Às vezes, algumas dessas coisas, ditas da maneira que habitualmente eu digo, atingem as pessoas e algumas até se sentem chacoalhadas como você. No bom sentido, é claro. Sinal que a experiência que eu vivi e da qual narrei, serve também de alguma utilidade para outros, o que por si só me deixa feliz em ser de alguma maneira útil para alguém. Mas fazendo como você acaba de fazer, me sinto mais instigado e motivado para tratar desses assuntos da alma por aqui. O retorno é compensador tanto quanto creio ter sido reconfortante para quem se achou impactado pela mensagem. Às vezes, eu fico perplexo como as singeleza e a "liberdade poética" que imprimo intuitivamente nos meus textos, encontram eco nas pessoas que as leem. Tô me achando, hein? Acho que dou sorte de não encontrar nenhum crítico literário por aí e ao contrário, muita gente tolerante assim como você, né mesmo? Sabe amiga, eu também aprendo muito com muitas mensagens que recebo. Inclusive algumas que recebo suas, sabia? Eu já passei da idade e do peso de ficar justificando a vida através de filosofias, ideologias ou teologias. Justificar não, mas aprender com a experiência de outros, eu posso, né não? Posso? Afinal de contas não aprendi nem dez porcento daquilo que ignoro. Vai que os outros noventa porcento vem por aqui também, né! Mas no meu caso, alguns se sentem tocados pela minha história e acreditam estarem diante de alguém forte, especial, auto determinado ou algo assim. Mas não se trata disso não. Não mesmo, tá! É porque eu conheço minhas fraquezas e reconheço minhas limitações. E sendo isso tão natural, imagino que os outros passam por situações semelhantes das que já enfrentei e consegui sair. Isso provavelmente aponte um caminho para alguém, e se apontar para um só, já valeu a pena. Uma coisa é enquanto a gente vai apenas caminhando o caminho que se apresenta sob os nossos pés, não temos o cuidado de registrar os efeitos que esse caminho provocam na nossa própria vida. Quando damos aquela paradinha para fazer um 'pitstop' é que temos condições de juntarmos as experiências e descrevê-las. Outra coisa é quando somos questionados por outras pessoas sobre essas experiências em contraponto às expectativas deles. Então temos a possibilidade e interagir uns com os outros, mesmo aqui, de maneira virtual. Fica parecendo uma grande sala de aulas em que, por vezes, os professores se revezam com os alunos e todos, aprendemos algo. Você não tem essa sensação também? Fala-se muito em autoestima, humores, amizades, filosofias e religiosidade. Copiando-se e colando textos, crônicas e outros arquivos das experiências de autores conhecidos ou não, na intenção de levar algo bom, que ajude o destinatário. Mas eu gosto muito mais, quando ao invés de um 'encaminhamento' puro e simples, vem a história, o depoimento ou testemunho do remetente. Você não gosta também? Acho que essas trocas exercem uma atração forte nas pessoas que enviam e recebem. Tem-se a sensação de que as outras pessoas, nem sempre conhecidas, estão precisando do mesmo resultado que aquela mensagem fez, causou na gente. Como essa coisa que o brasileiro gosta muito de fazer, receitar um remédio que lhe fez bem, para todo mundo indiscriminadamente, não é? Mas por incrível que possa parecer, às vezes dá resultado mesmo, viu? Nessa coisa que você resumiu como sendo uma "chacoalhada", palavra essa que já ouvi outras vezes, reside todo o efeito que as palavras benditas fazem ao alcançar o nosso coração. E é exatamente essa, a recompensa de quem escreve ou do que encaminha. Não é assim? Histórias inesperadas com narrativas criativas, chegam pela telinha do pc., produzindo muitas reações em nossa mente. Há de tudo mesmo. Bem, isso aqui já tem material para outra postagem, né? Valeu pelo seu estímulo, tá! Muito obrigado também, pelo habitual carinho e sua lembrança em me incluir na sua lista de distribuição, viu? Aproveito então, para saudar sua vida com a Graça e a Paz do nosso Senhor Jesus. Força e fé, que vai dar certo, tá bom? Vai sim!

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota." (Theodore Roosevelt)