sábado, 19 de março de 2011

DO NASCENTE AO POENTE


A Necessidade nos assemelha; a Solidariedade nos aproxima; mas é o Amor que nos une.

A Calamidade nivela a todos pela parte inferior. Ela retira os privilégios, as diferenças e indiferenças e coloca a todos na mesma cruel condição: A da Fragilidade da vida humana sobre a face nua e crua da terra.

Ela nos põe frente a frente com o inevitável e nos confronta com os horrores da impotência dos seres humanos para impedi-la de vir quando quer, sem aviso prévio , sem pedir licença. Devastadora.

Ela também é diferente da tragédia anunciada onde quase sempre, há ação dolosa ou culposa do homem.

A Catástrofe é a ação descomunal e destrutiva das forças naturais, agindo sem freios sobre si mesma, em intervalos de tempo que ninguém pode prever ou controlar sua vinda e sua intensidade.

Ela não respeita os limites da pobreza ou da riqueza que separa os povos e nações em continentes tão distantes.

Seus efeitos podem ser vistos com perplexidade desde o Nascente ao Poente.

Ela, por si só, é capaz de retirar do seu caminho escolhido, toda intervenção humana por mais simples, frágil ou complexa e sólida que nos pareçam ser as obras das nossas mãos. Tudo o que construímos para nós e para as próximas gerações é poeira e lama no rastro de sua passagem.

Diante dela, todo o esforço humano é nulo. Depois dela, todo esforço é pouco, porém Benvindo.

Não podemos deter tamanha força com nenhum recurso humano conhecido, mas podemos usar todos os recursos disponíveis para ajudar as vítimas a reconstruírem suas vidas.

Vindo ou indo pessoalmente; contribuindo com quem foi ou orando por quem lá está. Encontraremos uma maneira de direcionar um deles ou todos eles para auxiliar e minimizar os efeitos da calamidade sobre nossos irmãos.

OREMOS PELO JAPÃO. NÃO ESQUEÇAMOS DO HAITI E TÃO POUCO DOS NOSSOS SOFRIDOS DAQUI.

"O SENHOR faça transbordar em Graça o seu viver."

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