Quando pequeno eu tinha muita imaginação na cabeça e um único sonho nas minhas mãos.
Era um sonho doce.
Pequeno, redondo e recheado de creme de baunilha.
Uma delícia que só vendo.
Naquela idade, eu imaginava que a vida era mesmo assim, como um doce de confeitaria.
Macio como maria-mole e leve como algodão-doce.
Fácil de engolir como pudim-de-leite condensado. Efervescente e borbulhante como refrigerante gelado.
Eu tinha um sonho nas minhas mãos e não me preocupava por ser apenas um.
Tinha em mim, fé de que o sonho de amanhã, estaria lá amanhã, e depois de amanhã.
Isso me era o suficiente para estar feliz.
Não me faltariam sonhos pela vida afora.
Alguém me disse que eu deveria crescer, e eu cresci.
Outro me disse que eu deveria fazer escolhas, e eu escolhi.
Muitos me mostraram caminhos, e alguns me apontaram direções.
Então eu cresci, fiz escolhas, andei por caminhos e quase esqueci a direção do sonho. Já era amanhã e o meu sonho não estava onde pensei que estaria, e me faltou quando eu ainda precisava dele.
A vida ficou complicada, às vezes salgada, azeda e muitas vezes amarga.
Não tinha aquele açúcar fininho e branco de confeitaria. Tinha não, viu?
Era casca-grossa, dura e ruim de engolir.
Percebi assim, que se falava muito em felicidade, mas ela não estava ali, disponível para qualquer pessoa, como no balcão da padaria da esquina lá de casa.
Vi que as pessoas não sabiam mais o que era preciso enfim, para serem felizes.
Observei que elas haviam perdido a imaginação na cabeça e sequer se lembravam da sensação de se ter um sonho nas mãos.
Caminhavam sob o sol sem perceber o seu calor.
Andavam debaixo do céu sem perceber a sua cor azul anil.
Iam e vinham, de frente para o vento sem sentir o frescor da brisa.
Haviam perdido a serenidade e a paz no espírito.
Notei também que quanto mais acumulavam bens e se fartavam de muitas posses, mais preocupações vinham juntas, e essa tal felicidade...onde estava afinal?
Algumas pessoas descobriram, não sem algum sofrimento e decepções, que não se é preciso ter muito e menos ainda ter tudo para se ser feliz.
Com o tempo, foram descobrindo que a felicidade não é uma questão de posse, de ter-se a propriedade dela, de adquiri-la por dinheiro ou mérito. Não vem com o "pacote" da prosperidade e nem da longevidade.
Muitas assim concluiram, que ser feliz é uma atitude simples de satisfação com aquilo que se tem, e o contentamento pela utilidade que se possa fazer disso para si, e para os outros.
Era um sonho doce.
Pequeno, redondo e recheado de creme de baunilha.
Uma delícia que só vendo.
Naquela idade, eu imaginava que a vida era mesmo assim, como um doce de confeitaria.
Macio como maria-mole e leve como algodão-doce.
Fácil de engolir como pudim-de-leite condensado. Efervescente e borbulhante como refrigerante gelado.
Eu tinha um sonho nas minhas mãos e não me preocupava por ser apenas um.
Tinha em mim, fé de que o sonho de amanhã, estaria lá amanhã, e depois de amanhã.
Isso me era o suficiente para estar feliz.
Não me faltariam sonhos pela vida afora.
Alguém me disse que eu deveria crescer, e eu cresci.
Outro me disse que eu deveria fazer escolhas, e eu escolhi.
Muitos me mostraram caminhos, e alguns me apontaram direções.
Então eu cresci, fiz escolhas, andei por caminhos e quase esqueci a direção do sonho. Já era amanhã e o meu sonho não estava onde pensei que estaria, e me faltou quando eu ainda precisava dele.
A vida ficou complicada, às vezes salgada, azeda e muitas vezes amarga.
Não tinha aquele açúcar fininho e branco de confeitaria. Tinha não, viu?
Era casca-grossa, dura e ruim de engolir.
Percebi assim, que se falava muito em felicidade, mas ela não estava ali, disponível para qualquer pessoa, como no balcão da padaria da esquina lá de casa.
Vi que as pessoas não sabiam mais o que era preciso enfim, para serem felizes.
Observei que elas haviam perdido a imaginação na cabeça e sequer se lembravam da sensação de se ter um sonho nas mãos.
Caminhavam sob o sol sem perceber o seu calor.
Andavam debaixo do céu sem perceber a sua cor azul anil.
Iam e vinham, de frente para o vento sem sentir o frescor da brisa.
Haviam perdido a serenidade e a paz no espírito.
Notei também que quanto mais acumulavam bens e se fartavam de muitas posses, mais preocupações vinham juntas, e essa tal felicidade...onde estava afinal?
Algumas pessoas descobriram, não sem algum sofrimento e decepções, que não se é preciso ter muito e menos ainda ter tudo para se ser feliz.
Com o tempo, foram descobrindo que a felicidade não é uma questão de posse, de ter-se a propriedade dela, de adquiri-la por dinheiro ou mérito. Não vem com o "pacote" da prosperidade e nem da longevidade.
Muitas assim concluiram, que ser feliz é uma atitude simples de satisfação com aquilo que se tem, e o contentamento pela utilidade que se possa fazer disso para si, e para os outros.
Então, descobriram que não é preciso tanto para se ser feliz.
Basta mesmo, como as crianças, muita imaginação na cabeça, simplicidade no coração, e um sonho doce entre os dedos das mãos.
Que encontremos novamente no próximo ano, a direção dos nossos sonhos, e que eles permaneçam sempre doces e macios como sonhos de criança.
FELIZ SONHO NOVO!
Basta mesmo, como as crianças, muita imaginação na cabeça, simplicidade no coração, e um sonho doce entre os dedos das mãos.
Que encontremos novamente no próximo ano, a direção dos nossos sonhos, e que eles permaneçam sempre doces e macios como sonhos de criança.
FELIZ SONHO NOVO!
2 comentários:
Olá Gerson!
Excelente texto!
me fez repensar:O sonho já está nas mãos e às vezes deixamos ele de lado, se enche de formigas e "perdemos a oportunidade de sermos felizes", pois não há felicidade maior que proporcionar a felicidade a alguém>>e é tão simples...mas não fazemos às vezes nada! Nem se quer buscamos a ajuda do Pai>>que pode ressuscitar Novo Vigor e Novas Atitudes para darmos os passos necessários...
Obrigada! DEUS O ABENÇOE SEMPRE!
LIDIA BAUR
Olá amigo Gerson, maravilhosa comparação dos sonhos com os doces, na verdade a felicidade está mesmo nas coisas mais simples da vida. Lendo o seu texto, lembrei-me de meu pai quando trazia os sonhos da padaria, AH! que delícia como era bom e hoje através do seu texto percebi tbm que não era só o doce bom, mas a atitude, a lembrança que meu pai trazia consigo de nós em casa a espera de algo. Depois de adulta ainda pude vê-lo trazer o mesmo doce para a neta, minha filha,que hoje adolescente guarda no coração os sonhos do vovô papi que eram mais do quê simples doces.
bjs no coração
Deus te abençoe sempre
Ângela
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