Dizem que com Deus a gente pode ganhar o mundo em silêncio e sem Ele, podemos perder as pessoas que mais amamos apenas com uma palavra errada.
A palavra tem esse poder de transformar situações desfavoráveis em oportunidades, mas a gente precisa dominar as palavras que saem da nossa boca, pois elas são reflexos do que está cheio nosso coração.
Ainda que tivéssemos o domínio pleno delas, ainda assim, não teríamos qualquer domínio sobre o ouvido das pessoas a quem direcionamos nossas palavras. Não podemos garantir que todas elas, as palavras que dissemos, serão corretamente entendidas e digeridas por todos que nos ouvem. Digo isso por uma certa experiência de vida, viu?
Acontece com muita frequência no meio do nosso grupo, grupos de maior convivência. Aquelas pessoas que já estão habituadas conosco, pensam que nos entendem somente com um olhar, imagina então nas intenções das palavras, né? Elas tomam por certo que agimos, pensamos, falamos e nos guiamos por um padrão que está no interior delas, coisa delas, e que por ser algo que elas agiriam, pensariam, falariam e se guiariam pelo que são, creem que somos assim também. Entendeu?
Não fique complexada com isso, eu explico, ou desenho se preferir, viu?
FALANDO COM AS PAREDES.
Nossos pais, por exemplo: Acham que como replicadores de seus genes, igualmente iremos reproduzir seus pensamentos e modos de agirem. Assim, logo, o que eles nos rotulam, é como eles pensam, agem, falam.
FALANDO COM AS PAREDES.
Nossos pais, por exemplo: Acham que como replicadores de seus genes, igualmente iremos reproduzir seus pensamentos e modos de agirem. Assim, logo, o que eles nos rotulam, é como eles pensam, agem, falam.
Dificilmente conseguimos fazer os nossos progenitores, aceitarem uma opinião diferente, um conselho ou até mesmo um simples palpite, que saia da nossa boca.
- "Eu te conheço, viu!" E assim acabam muitas conversas que iniciamos com nossos pais, irmãos e parentes próximos. Essa incômoda sensação de falar com as paredes não acontece somente com você não, tá?
Para a familia, a gente será sempre visto e ouvido, com aquele diminutivo ao final do nome.
Não crescemos o suficiente.
Não adquirimos experiências e amadurecemos.
Não somos capazes de nos virarmos sozinhos.
Assim parece que seremos sempre uma criança teimosa, um 'aborrescente' imaturo e um jovem inexperiente.
Talvez como um grito de libertação, muitos de nós rompemos de maneira rude com esses laços invisíveis e o fazemos usando gestos e palavras que transformam as situações, mas transtornam os relacionamentos afetivos.
Apesar de querermos ser absolutamente sinceros, muitas vezes nos falta a prudência tão necessária para não dizermos tudo o que pensamos, mesmo penssando tudo o que dissemos. Assim, mais uma vez, nossos 'chegados' se magoam e se ressentem depois, por longos períodos da vida, com algo que dissemos naquele momento de rompimento com os paradigmas familiares.
Meu pai tinha uma ilustração que usava uma folha de papel em branco, íntegra e limpa, que durante esse momento de mudança brusca com os costumes e os pensamentos preconcebidos do nosso grupo, são como rasgar a folha de papel em pedaços pequenos e lançar ao vento. Elas se espalham e se deixarmos, jamais poderão ser resgatadas. Mas se agirmos com tolerância e amor, apesar das marcas que certamente irão ficar, poderemos reconstruir a folha inteira, e tratarmos com afeto, as marcas e cicatrizes no "papel rasgado" dos sentimentos feridos.
Mas ele mesmo, igualmente ao que descrevo aqui, me dizia sempre que eu queria me manifestar em assuntos adultos, dizendo:
"- "Quando você vem com a espiga eu já estou com a pamonha pronta, viu? E assim muitas das nossas conversas ficavam bem curtinhas. Coisa de pai, né não?
Atitudes assim, costumam deixar marcas emocionais em muitos filhos e filhas, e provocar mágoas difíceis de serem resolvidas. Pela vida afora, um ou o outro, se ressentirá das palavras e ações que foram ditas e tomadas em algum momento como esses. E é preciso ter muito cuidado com elas antes de serem ditas, porque depois que saem da boca por estarem espremidas dentro do nosso coração, não há como segurá-las e nem mesmo prever os estragos que farão na alma das pessoas que nos amam, que amamos.
Aproveitando, eu vou te dar um conselho aqui, posso? É de grátis, tá!
Olha só: Melhor é refrear a lingua e não acender a ira, do que depois de a palavra lançada, tentar apagar o fogo do ressentimento.
Caramba!
Gostei disso. Acho que vou aplicar prá mim.
Sei lá... Será por isso que pareço ás vezes falar com as paredes, hein?
"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo." (Tiago 3:2)
- "Eu te conheço, viu!" E assim acabam muitas conversas que iniciamos com nossos pais, irmãos e parentes próximos. Essa incômoda sensação de falar com as paredes não acontece somente com você não, tá?
Para a familia, a gente será sempre visto e ouvido, com aquele diminutivo ao final do nome.
Não crescemos o suficiente.
Não adquirimos experiências e amadurecemos.
Não somos capazes de nos virarmos sozinhos.
Assim parece que seremos sempre uma criança teimosa, um 'aborrescente' imaturo e um jovem inexperiente.
Talvez como um grito de libertação, muitos de nós rompemos de maneira rude com esses laços invisíveis e o fazemos usando gestos e palavras que transformam as situações, mas transtornam os relacionamentos afetivos.
Apesar de querermos ser absolutamente sinceros, muitas vezes nos falta a prudência tão necessária para não dizermos tudo o que pensamos, mesmo penssando tudo o que dissemos. Assim, mais uma vez, nossos 'chegados' se magoam e se ressentem depois, por longos períodos da vida, com algo que dissemos naquele momento de rompimento com os paradigmas familiares.
Meu pai tinha uma ilustração que usava uma folha de papel em branco, íntegra e limpa, que durante esse momento de mudança brusca com os costumes e os pensamentos preconcebidos do nosso grupo, são como rasgar a folha de papel em pedaços pequenos e lançar ao vento. Elas se espalham e se deixarmos, jamais poderão ser resgatadas. Mas se agirmos com tolerância e amor, apesar das marcas que certamente irão ficar, poderemos reconstruir a folha inteira, e tratarmos com afeto, as marcas e cicatrizes no "papel rasgado" dos sentimentos feridos.
Mas ele mesmo, igualmente ao que descrevo aqui, me dizia sempre que eu queria me manifestar em assuntos adultos, dizendo:
"- "Quando você vem com a espiga eu já estou com a pamonha pronta, viu? E assim muitas das nossas conversas ficavam bem curtinhas. Coisa de pai, né não?
Atitudes assim, costumam deixar marcas emocionais em muitos filhos e filhas, e provocar mágoas difíceis de serem resolvidas. Pela vida afora, um ou o outro, se ressentirá das palavras e ações que foram ditas e tomadas em algum momento como esses. E é preciso ter muito cuidado com elas antes de serem ditas, porque depois que saem da boca por estarem espremidas dentro do nosso coração, não há como segurá-las e nem mesmo prever os estragos que farão na alma das pessoas que nos amam, que amamos.
Aproveitando, eu vou te dar um conselho aqui, posso? É de grátis, tá!
Olha só: Melhor é refrear a lingua e não acender a ira, do que depois de a palavra lançada, tentar apagar o fogo do ressentimento.
Caramba!
Gostei disso. Acho que vou aplicar prá mim.
Sei lá... Será por isso que pareço ás vezes falar com as paredes, hein?
"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo." (Tiago 3:2)