domingo, 1 de julho de 2007

Janelas da Alma


Ao abrir as janelas da minha alma pelas manhãs; descubro que o horizonte está bem perto, muito mais próximo dos meus olhos. As cores invadem meus cômodos, recintos e gavetas. O sol brilha lá fora; bem longe das vidraças opacas das minhas janelas .Seus raios apenas aquecem; me dão aquela sensação de conforto e aconchego. Imagino que tenha chovido e que agora tem um arco-íris enfeitando esse céu de primavera. Sinto o vento úmido e morno passar pelo meu corpo e se perder pelos corredores da minha mente. Há sons de vida lá fora; risos e amores. Vozes de contentamento e alegria; a Terra explode de vida; eu bem sei. As minhas janelas permanecem abertas; aguardam o fim do dia colorido e toda sua efervecência; minhas janelas esperam a noite, a noite do meu dia. Fechadas estão minhas janelas; vidraças e venezianas cerradas.A imagem que não vi, carrego para dentro da minha alma que agora sonha; sonha com a manhâ de amanhã onde minhas janelas abertas enxergarão um lindo e novocenário; dentro da minha alma.

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