Escurece o dia, a noite já se deita no horizonte. Os últimos raios do sol, deixaram seu colorido alaranhado entre nuvens. A lua com seu brilho de prata polida, escala o firmamento toda vaidosa.A água calma retida na fonte da praça,reflete o luar com a fidelidade de um espelho.Os girassóis no campo,antes tão altivos e empertigados,agora se debruçam rendidos sobre seus caules; descansam.As crianças que brincavam felizes no jardim florido, já se recolheram porta a dentro de suas casas.Enquanto avança a noite,os sons da natureza desperta,se acalmam e silenciam; repousam.O brilho das luzes da cidade grande aos poucos vão diminuindo,parecem se renderem ao encanto perene das estrelas pregadas no panonegro do céu infinito.
Metade do planeta agora se encontra escondido do sol,é noite, é tarde, é profundamente escura, é ausência total de luz, énula agora a visão. Do dia que antecedeu esta interminável noite eu não me lembro mais, masda noite que se seguiu,
AAH! essa está sempre diante dos meus olhos apagados.
Na tela branca da minha imaginação agora aparecem fragmentos da memóriaque foram impregnadas em minha retina e armazenadas em meu cérebro e aliprojeto com intensa saudade, seu rosto e sorriso; amada minha.
Em meu coração agora há uma imagem que não se dissipa,apesar das sombras do dia,guardo a imagem da moça morena pela qual me encanteri um dia. Não há contudo amargura nem dor,não existe o medo , não há pavor. mas trago comigo, guardado no peito,i sentimento mais intenso que posso te dar; a lealdade do meu amor.
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