O esperado é que seja um começo difícil em que as coisas
ainda não encontraram o seu lugar, seu formato mais eficiente, e a harmonia
consistente para um grupo que tenha a pretensão de ser vencedor de uma
competição grandiosa, no seu próprio domicilio.
No entanto, o que estamos presenciando, é um grupo de
meninos ricos, famosos, assustados com o tamanho do fardo e da responsabilidade
que uma nação de maioria absoluta pobre e uma elite intelectual crítica coloca
sobre seus ombros, em campo.
Suas vidas representam o sonho de consumo , o desejo de
milhares de crianças e jovens que aspiram fama e fortuna advindas deste esporte
que é coletivo, porém, privilegia uns poucos talentosos.
Por outro lado, o grupo junto deve totalizar em suas
"canelas de ouro", algo muito próximo do valor gasto em um só estádio
construído para uso da FIFA, na Copa.
Para os gestores públicos que procuram de todas as
maneiras capitalizarem este momento histórico do esporte para as suas próprias
promoções eleitoreiras, sequer podem imaginar que estes meninos de ouro repitam a Copa
de 1950, e deixem escapar a taça, despertando a consciência adormecida do eleitor e
sua frustração se reverta negativamente nas urnas deste ano.
Poderíamos fazer muitas outras elucubrações que não aparecem
nas transmissões ao vivo e no olhar inexpugnável da FIFA, porém, como um
torcedor apaixonado pelo bom futebol, eu vou me privar de ir mais adiante do que isto.
Quero que haja no grupo do Brasil, nesta seleção de
garotos talentosos, um espírito verdadeiramente patriótico, que vá além, muito
além dos interesses particulares de cada um. Que seus corações se inclinem apenas e tão somente para jogarem o melhor futebol das
suas vidas e trazerem esta Copa (que já tá aqui mesmo), para o Brasil.
Assim, que mesmo que Deus não seja de fato Brasileiro,
que ao menos Ele tenha simpatia pela nossa "camisa canarinho" e dê
aos nossos meninos de ouro, uma porção extra de entusiasmo e amor pela "pátria de
chuteiras", que somos todos nós torcedores Brasileiros.
VAI BRASIL!
Posso não saber onde piso, mas conheço o CAMINHO para
chegar aonde quero; porque caminho NAQUELE que creio e não naquilo que vejo.
(Gerson Palazzo)
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