"Grande parte da vitalidade de uma relação consiste muito mais
no respeito pelas diferenças do que no desfrute das semelhanças".
Ainda aprenderemos a viver na intimidade dos nossos relacionamentos
aquilo que tão veementemente discursamos publicamente.
Ainda faremos dos nossos discursos, das nossas pregações na altura dos
palanques e púlpitos, a nossa verdadeira prática no recôndito dos nossos lares,
no piso real do nosso cotidiano.
Ainda teremos guardados em nossa essência, os resquícios virtuosos do
que originalmente nos assemelhava ao Perfeito.
Entre o que a nossa boca fala e o que de fato está repleto o nosso
coração, existe uma enorme diferença que por não nos ser desconhecida, ao
aplicá-la sistematicamente nos nossos relacionamentos e na nossa vida pública,
nos identifica tão somente com os fariseus e hipócritas que pretensamente
combatemos, e isto nos torna cínicos.
Somos todos iguais perante Aquele que nos tendo feito para Ele, nos
tem chamado para a prática do servir em amor, para testemunho dentro e fora dos
limites estratégicos do conforto e acomodação.
A este "estilo de vida" pautado na gratidão e na
generosidade, sem acepção do "próximo", somos mão de DEUS que socorre
na necessidade, tanto os "semelhantes" quanto os diferentes.
DEUS mantém o macrocosmo funcionando harmonicamente, utilizando-se do
"microcosmo" instalado no coração de carne do homem, invisível ao
próprio olho humano, para alcançar os abandonados da sorte, isolados das oportunidades,
desprezados do mundo, para levar-lhes concretamente, pão e palavras conforme
suas necessidades.
Evangelho é uma Boa Notícia que não paralisa, mas age de Deus em nós,
em favor dos outros. Assim: falemos menos e façamos mais.
Posso não saber onde piso, mas
conheço o CAMINHO para chegar aonde quero; porque caminho NAQUELE que creio e
não naquilo que vejo. (Gerson Palazzo)
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