segunda-feira, 30 de junho de 2014

PÁTRIA DE CHUTEIRAS

O esperado é que seja um começo difícil em que as coisas ainda não encontraram o seu lugar, seu formato mais eficiente, e a harmonia consistente para um grupo que tenha a pretensão de ser vencedor de uma competição grandiosa, no seu próprio domicilio.

No entanto, o que estamos presenciando, é um grupo de meninos ricos, famosos, assustados com o tamanho do fardo e da responsabilidade que uma nação de maioria absoluta pobre e uma elite intelectual crítica coloca sobre seus ombros, em campo.

Suas vidas representam o sonho de consumo , o desejo de milhares de crianças e jovens que aspiram fama e fortuna advindas deste esporte que é coletivo, porém, privilegia uns poucos talentosos.

Por outro lado, o grupo junto deve totalizar em suas "canelas de ouro", algo muito próximo do valor gasto em um só estádio construído para uso da FIFA, na Copa.

Para os gestores públicos que procuram de todas as maneiras capitalizarem este momento histórico do esporte para as suas próprias promoções eleitoreiras, sequer podem imaginar que estes meninos de ouro repitam a Copa de 1950, e deixem escapar a taça, despertando a consciência adormecida do eleitor e sua frustração se reverta negativamente nas urnas deste ano.

Poderíamos fazer muitas outras elucubrações que não aparecem nas transmissões ao vivo e no olhar inexpugnável da FIFA, porém, como um torcedor apaixonado pelo bom futebol, eu vou me privar de ir mais adiante do que isto.

Quero que haja no grupo do Brasil, nesta seleção de garotos talentosos, um espírito verdadeiramente patriótico, que vá além, muito além dos interesses particulares de cada um. Que seus corações se inclinem apenas e tão somente para jogarem o melhor futebol das suas vidas e trazerem esta Copa (que já tá aqui mesmo), para o Brasil.

Assim, que mesmo que Deus não seja de fato Brasileiro, que ao menos Ele tenha simpatia pela nossa "camisa canarinho" e dê aos nossos meninos de ouro, uma porção extra de entusiasmo e amor pela "pátria de chuteiras", que somos todos nós torcedores Brasileiros.

VAI BRASIL!
  

Posso não saber onde piso, mas conheço o CAMINHO para chegar aonde quero; porque caminho NAQUELE que creio e não naquilo que vejo. (Gerson Palazzo)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

FALEMOS MENOS E FAÇAMOS MAIS

"Grande parte da vitalidade de uma relação consiste muito mais no respeito pelas diferenças do que no desfrute das semelhanças".

Ainda aprenderemos a viver na intimidade dos nossos relacionamentos aquilo que tão veementemente discursamos publicamente.

Ainda faremos dos nossos discursos, das nossas pregações na altura dos palanques e púlpitos, a nossa verdadeira prática no recôndito dos nossos lares, no piso real do nosso cotidiano.

Ainda teremos guardados em nossa essência, os resquícios virtuosos do que originalmente nos assemelhava ao Perfeito.

Entre o que a nossa boca fala e o que de fato está repleto o nosso coração, existe uma enorme diferença que por não nos ser desconhecida, ao aplicá-la sistematicamente nos nossos relacionamentos e na nossa vida pública, nos identifica tão somente com os fariseus e hipócritas que pretensamente combatemos, e isto nos torna cínicos.

Somos todos iguais perante Aquele que nos tendo feito para Ele, nos tem chamado para a prática do servir em amor, para testemunho dentro e fora dos limites estratégicos do conforto e acomodação.

A este "estilo de vida" pautado na gratidão e na generosidade, sem acepção do "próximo", somos mão de DEUS que socorre na necessidade, tanto os "semelhantes" quanto os diferentes.

DEUS mantém o macrocosmo funcionando harmonicamente, utilizando-se do "microcosmo" instalado no coração de carne do homem, invisível ao próprio olho humano, para alcançar os abandonados da sorte, isolados das oportunidades, desprezados do mundo, para levar-lhes concretamente, pão e palavras conforme suas necessidades.

Evangelho é uma Boa Notícia que não paralisa, mas age de Deus em nós, em favor dos outros. Assim: falemos menos e façamos mais.


Posso não saber onde piso, mas conheço o CAMINHO para chegar aonde quero; porque caminho NAQUELE que creio e não naquilo que vejo. (Gerson Palazzo)

E SE O SAL SE TORNAR INSÍPIDO?

Não há Paz na Terra e aqui, não há trégua para homens e mulheres de bem.

"A Síria é aqui: Brasil registra a maior taxa de homicídios desde 1980!" (Fonte: GLOBO)

Países mundo afora vivem em guerras civis, com sangrentas disputas pelo poder em regimes autoritários, em que a democracia ainda não deu o ar de sua graça. É o caso da Síria. Mas quando se trata da taxa de homicídios, a sensação que fica é que a Síria é aqui mesmo. O Brasil registrou em 2012 a maior quantidade de assassinatos, tanto em termos absolutos como relativos, desde 1980:

Nada menos do que 56.337 pessoas foram mortas naquele ano, num acréscimo de 7,9% frente a 2011. A taxa de homicídios, que leva em conta o crescimento da população, também aumentou 7%, totalizando 29 vítimas fatais para cada 100 mil habitantes. É o que revela a mais nova versão do Mapa da Violência, que será lançada nas próximas semanas com dados que vão até 2012".

Vivemos uma falsa sensação de que somos uma nação pacífica, amistosa e "gentil". Nada mais enganosa do que esta "publicidade oficial" que quer passar uma imagem alienada da realidade. Estamos em guerra contra os "poderes do mal" e sinto informar aos crédulos e "avestruzes" de
plantão: estamos perdendo esta guerra.

E enquanto o governo, mídias, agências de turismo e de publicidade e a esmagadora maioria da população somente tem os olhos, pensamentos para o mundial da FIFA, o crime e a confraria dos malfeitores produz um estrago de proporções diluvianas no seio da sociedade tupiniquim. Uma enchente de crimes, atrocidades, sem qualquer preocupação com a resposta dos governos federal e estaduais. O crime, organizado ou do individuo perverso, perdeu o temor aos pífios esforços do Estado para brecar a escalada da violência em todas as áreas aqui mesmo, no país do futebol.

A sociedade tapa o sol com peneira grossa. As instituições religiosas não se preocupam com nada que ocorre fora das suas paredes caiadas, e seguem um discurso desarticulado da realidade desta dimensão da existência humana. Nossa fé nos "retira do mundo" mas por nossa omissa participação, não "nos livra do mal".

Sim! Estarmos no mundo sem pertencermos a ele, não é justificativa para alienação, omissão e acomodação do Povo de Deus. Somos "chamados e escolhidos" para fazermos diferença como luz nas trevas e temperar o gosto amargo que há na boca do mundo, com o sal do Evangelho vivido em nossas vidas.

Se ainda não percebemos: não vivemos em uma Democracia pacífica, mas numa Ditadura da maldade. A religião deveria ser uma força libertadora que produzisse uma revolução amorosa com o testemunho da Graça na vida da Igreja invisível que forma o Corpo de Cristo na terra.

Acorda Povo! Estamos enfiados até os nossos "santos" pescoços em uma guerra que apesar de derramar sangue e esmagar as carnes, é cuidadosamente articulada por principados e potestades nas regiões celestes.

Façamos brilhar a nossa Luz no dia que convencionamos chamar de hoje. Não dê trégua ao inimigo, hein!

"Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar lhe o sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus". (Evangelho de Mateus 5:13 - 16)

Posso não saber onde piso, mas conheço o CAMINHO para chegar aonde quero; porque caminho NAQUELE que creio e não naquilo que vejo. (Gerson Palazzo)


REFLETINDO OS DIAS ENQUANTO HÁ TEMPO

Refletindo o tempo e a brevidade dos dias do homem na dimensão terrena:

O pior de se envelhecer não é perder o frescor e o vigor da juventude por fora, mas é ficar velho e débil por dentro; isto frequentemente acontece com muita gente antes mesmo que cheguem a velhice.

Se dependesse apenas e tão somente da minha vontade, contrariaria o tempo que me resta e do qual não tenho a mínima ideia; permaneceria tão jovem quanto possível até que o meu coração parasse simplesmente de bater no meu peito.

Isto pode lhe parecer apenas estúpido agora que pareces ter o tempo todo a seu favor, porém irás perdendo esta impressão à medida que o mesmo tempo se transformar em seu opositor.

Preocupe-se um pouco menos hoje com o que vês de ti mesmo por fora, e invista em adquirir sabedoria, pois com o passar do tempo, será esta que sustentará os seus dias.

Já é muito tarde para o dia que chamamos de ontem; então: Bom Dia para este presente qual chamamos Hoje, tá bom?


Posso não saber onde piso, mas conheço o CAMINHO para chegar aonde quero; porque caminho NAQUELE que creio e não naquilo que vejo. (Gerson Palazzo)