segunda-feira, 29 de março de 2010

MARCAS DO VIVER

Quem nunca sofreu uma decepção na vida?
Me diga quem.
Quem jamais cometeu mais de dois ou três erros na vida?
Apenas um então.
Qual o homem que não sofreu por algum amor?
E qual mulher não teve uma desilusão amorosa também?
- Calma!
- Dez por vez!
- Tem lugar prá todos, viu?
- Sem pressa, tá!
- Vamos organizar essa fila.
Claro! Porque não há como existir, passar pela vida, expor-se a tudo e a todos, e não sair-se arranhado algumas vezes.
Logicamente, uns mais e outros menos, mas todos acabamos levando marcas nas nossas mentes, e cicatrizes em nossos corações.
Ninguém que se arrisque a viver com vontade mesmo, essa existência ligeira, poderá se vangloriar de sair dela sem um arranhão sequer.
Arriscar faz parte da alma daqueles que não tem medo de serem felizes. Está no coração tanto do tímido quanto do que ousa, mas a intensidade é maior no que ousa; dos corajosos.
Assim é que para não se arrepender do que não se viveu, somente é preciso uma coisa... Sim, apenas uma coisa se tem obrigatoriamente que fazer:
- "VIVER, né?"
Viva pois com intensidade.
Faça inteiro, e não faça pela metade.
Entregue-se a utopia dos sonhos, mas jamais se deixe aprisionar por alguma fantasia que sonhar.
Haja com sinceridade.
Absolva-se de qualquer culpa, mas não se esqueça que a responsabilidade é sempre sua, e de mais ninguém.
Assim agindo, sempre que olhar para os rastros da sua própria trajetória, sentirás orgulho de tudo que viveu, e não terá que se arrepender por nada que deixou de viver na sua história.
A vida é para ser vivida e não para ser espiada.
A vida é um arriscar-se e jamais ocultar-se.
Mesmo que ela, a vida, nos possa pregar algumas peças, e nos surpreender com seus imprevistos, ainda assim, valerá mais a emoção de se viver, do que a chatice de ela se esconder.
Portanto, não se iluda. Todos teremos nossas marcas, nossas cicatrizes ao final da jornada, mas serão para nós, sobreviventes, motivo de olharmos para elas e nos orgulharmos de termos enfrentado a vida, com a nossa própria vida.
Então elas não serão apenas marcas do nosso passado, e sim, Marcos da nossa História.
Troféus de muitas batalhas vividas e vencidas.
Eu tenho algumas Marcas do Viver. E daí!
Você tem alguma também, tem não, hein?
Façamos valer a pena cada marca que a vida deixar em nós. Sempre!

quinta-feira, 25 de março de 2010

ENTÃO NOSSOS OLHOS VERÃO...

Então contemplaremos o todo, do que agora vemos em parte.
Viremos de todo lugar e seremos contados como fossemos apenas um só.
Então veremos o que vimos antes somente em nossos sonhos.
Entenderemos afinal tudo aquilo que sem ver, esperamos com tanta fé.
Então seremos somados aos que antes foram chamados e pelos quais nossos olhos choraram tantas vezes.
Então seremos transformados.
Nossos corpos revestidos de novas vestes.
E serão perfeitos como antes jamais o foram.
Nossos sonhos serão verdade.
Nossas esperanças serão realidade.
Não haverá pelo que chorar.
Nem lágrimas para verter.
Nem sofrimento ou dores.
Nem sombras ou escuridão de horrores.
Porque um Sol brilhará sobre as trevas, e a sua Luz iluminará a terra para sempre.
Então veremos a diferença daquele que creu e daquele que não creu.
Daquele que recebeu e do que não aceitou o receber.
Então enxergaremos os mistérios que estiveram ocultados dos nossos olhos.
Saberemos enfim, o que é a justiça;
Entenderemos o que é misericórdia;
Compreenderemos assim, o verdadeiro significado da Graça.
Então estará terminada nossa peregrinação por terras que nunca possuímos.
E tomaremos posse da Terra da Promessa, onde mais que cidadãos desse Reino, seremos habitantes dos Céus.
Então Nossos olhos verão um Novo Céu, e verão uma Nova Terra. Aleluia!

"Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça." (2 Pedro 3:13)

quarta-feira, 17 de março de 2010

PEDACINHOS DA GENTE


Com o passar dos anos, a gente acaba percebendo que somos muitos personagens.

Que as pessoas que se relacionam conosco ao longo de uma vida inteirinha, possuem uma imagem nossa diferente da nossa própria.

- Daquilo que elas captam...
- Do pouco que percebem...
- Do muito ou do pouco que transparecemos a elas...
- De tudo que nos permitimos revelar de nós mesmos.

Assim, é como existissem em cada pessoa com as quais nos relacionamos, um pedacinho da gente, uma partícula daquilo que somos realmente.

Dessa maneira, seria necessário que se juntassem todas essas pessoas, todas as suas impressões sobre nós, para que uma imagem fosse montada, aproximada, daquilo que somos.

Logo, é correto a gente dizer que durante nossa vida, deixamos um pedacinho da gente nas pessoas e levamos delas igualmente, pedacinhos do que elas nos deram de si mesmas.

De vez em quando, surgem "pedacinhos" da gente, que estavam dentro de pessoas do nosso passado. Imagens que estavam restritas na mente e no coração delas. Então descobrimos um pouco de nós mesmos, percebidos pelos olhos do outro.

Descobrimos como éramos alegres ou tristes; agitados ou tranquilos; generosos ou mesquinhos:
serenos ou encapetados; amorosos ou nem tanto.

Então podemos resgatar pedacinhos nossos, guardados nas recordações das pessoas que caminharam conosco, passaram ou cruzaram por nossas vidas.

E que quando nos encontramos mais a frente, em um trecho inesperado do nosso caminho, revelam um perfil novo de nós.

Uma pequenina porção que preservaram carinhosamente no fundo dos seus corações

Obrigado a você que gentilmente trouxe junto com as boas lembranças do passado, um pedacinho de mim do qual sentia muita saudade.

Obrigado "pedacinho da minha história". Você é que é gente fina, viu!

quinta-feira, 11 de março de 2010

NÃO IMPORTA SE O AMANHÃ NÃO CHEGAR


De repente parece que o nosso planeta surtou de vez.

Vendavais, nevascas, temporais, terremotos, maremotos e ondas gigantes, assolam, e devastam localidades espalhadas pelos quatro distantes cantos da terra, unindo os povos pelas arbitrariedades do tempo.

Desastres naturais e mudanças climáticas bruscas, surpreendem e assustam as nações. Nenhum país parece estar sendo poupado por essa onda de calamidades.

Mal temos tempo de assimilar uma notícia de tragédia, e no rastro dela já vem uma outra.

Nós nunca presenciamos nada igual a isso antes.

Nós nunca ouvimos tantos fatos se atropelarem nos noticiários como agora.

Somados a todos esses, ainda temos os surtos epidêmicos, as doenças provocadas pelo clima. Estamos permanentemente em estado de atenção pelo surgimento de novas doenças e da volta de antigas que se supunha erradicadas a tempos.

Não bastasse tudo isso, pesa sobre o nosso planeta, os devastadores efeitos do aquecimento global da Terra; buracos na camada de ozônio; contaminação dos mananciais de água e das reservas potáveis no subsolo.

E a poluição?

Lagos, rios, mares e todos os oceanos, recebendo dejetos industriais e despejos inorgânicos da insanidade progressiva dos homens.

E a temperatura?

Também nunca tínhamos passado por um período de calor tão intenso nesse último verão. Não nos recordamos de tanto volume de chuvas concentradas em tão pouco espaço. Tantas ocorrências de calamidade provocada por temporais:

Alagamentos, escorregamentos de terras de encostas, transbordamentos de rios e inundações de cidades inteiras. E é claro, muitas mortes em consequência dessa enormidade de transtornos causados pelo tempo.

Sim, parece mesmo que de repente o nosso planeta surtou de vez.

Na onda gigante dos tremores e temores, dos rumores de horrores, já aparecem mensageiros do apocalipse, canalizando para si mesmos, as atençoes de um publico atemorizado.

Tem gente falando em data e hora, do dia e ano em que os poderes dos céus se somarão a todos esses caos terrenos, e definirão o final dos tempos.

O fim da jornada humana no planeta chamado Terra.

Existe um tipo de gente que enxerga nisso tudo, grandes oportunidades de se dar bem.

Há uma espécie de gente que se aproveita da desorientação da população; das situações de desgoverno; da ingenuidade presumida dos ignorantes e da indolência histórica dos omissos, para capitalizarem lucros e ganhos para si mesmos e para o seu grupo.

Esses sempre existiram. Sempre procederam assim ao longo dessa experiência humana no planetinha azul. Logo, não seria de se estranhar que continuassem fazendo do mundo assustado, um palco iluminado montado nos jardins e quintais de suas casas.

Não importa se o planeta vai rachar-se amanhã à meia-noite.

Se todas as potestades do céu vão se unir em conspiração cósmica para destruir uma pequenina massa de terra flutuando no espaço sideral.

Se a ira eterna de DEUS resolver destruir a nossa casa, e riscar-nos da sua criação.

Não importa para o homem adivinhar, profetizar, ou determinar os tempos em que essas coisas hão de acontecer.

O compromisso da raça humana é com ela mesma.

Com a parceria em que o destino nos coloca todos.

Brasileiros aqui e espalhados no mundo todo; Chilenos, Peruanos e Haitianos; Americanos, Iranianos ou Afegãos; Coreanos do Norte ou do Sul, Chineses e Japoneses.

Não importa o pedaço de chão desse mundo onde nascemos, ou nos encontramos.

Estamos no mesmo barco e navegamos para o mesmo lado.

Precisamos uns dos outros para enfrentarmos o que vimos e sabemos que existe.

Necessitamos da inteligência dos sábios, e não da esperteza dos oportunistas.

Precisamos da força dos fortes e nobres, e não do poder opressivo dos poderosos.

Carecemos da caridade engajada dos irmãos, mais que a esmola dos abastados indiferentes.

E precisamos de tudo isso com diligência.

Necessitamos agora e não depois.

Não importa se vai dar tempo.

Não interessa se o amanhã não vier para nós.

Temos que fazer hoje, tudo que estiver ao nosso alcance, para que nossos irmãos, nosso próximo consiga chegar, no mesmo lugar para onde vamos, juntos.

Temos irmãos sofrendo fome e sede em vários países assolados.

Por outro lado, temos irmãos que foram as nações e que são perseguidos porque creem nessa missão de amor.

Assim, como tantos outros, façamos a nossa parte com aquilo que está em nossas mãos fazer. E se então, depois de feito tudo que estiver ao nosso alcance, e mesmo assim, o amanhã não chegar, teremos feito o nosso melhor no tempo certo.

"Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo."

domingo, 7 de março de 2010

ESTAMOS SENDO OBSERVADOS


Eu trabalhei durante cinco anos, em uma grande empresa de transporte. Comecei como supervisor de transporte e depois de pouco tempo, por recomendação da diretoria, fui promovido a gerente.

É muito comum nessas ocasiões, que um ou outro colega seu, fique meio contrariado. Você já passou por uma situação dessas, hein?

Pois é, gera uma certa inveja mesmo entre os candidatáveis, não é mesmo? Tem colegas que de uma hora para outra começa a torcer o nariz prá você. Mas por outro lado, outros que sequer falavam contigo, logo se aproximam para pegar uma carona na sua conquista.

É normal isso. Não gostamos muito não, mas é normal. Tipo assim: Faz parte, né?

Em certo momento da minha trajetória dentro da empresa, eu passei por um momento terrivelmente doloroso para a minha vida. Minha esposa então, faleceu vitimada por um câncer fulminante.

Eu não assimilei bem aquele momento da minha vida. Não conseguia fazer sentido nada daquilo pelo qual me esforçava tanto. Perdi o chão, o teto e o rumo.

Meu comportamento no trabalho mudou.

Eu sempre fui uma pessoa bem-humorada. Considerado pelo meu chefe, um cara legal, simpático, sincero, ousado nas ideias e nas soluções dos problemas. Qualidades essas que levaram a diretoria a optar pela minha promoção, em detrimento de outros muito mais antigos que eu.

De repente, sem ter noção total daquilo, eu me tornei um cara introvertido, intolerante e ríspido no trato com meus colegas.

Carregava em minhas palavras, uma partícula da dor da perda recente da minha esposa. As pessoas sentiam e se ressentiam pela mudança, mas permaneciam compreensivas com meu problema.

Um dia, um dos diretores da empresa, mas de outra divisão, me chamou em sua sala. A nossa conversa foi surpreendente para mim, por se tratar de alguém de outra área, e que não tinha contato tão frequente.

Ele me recebeu na porta da sua sala. Pediu que eu me sentasse a frente da sua mesa. Fechou a porta e assentando-se, foi logo ao assunto:

- "Gerson... Eu gosto muito de você." E então continuou:

- "Existem colegas seus, que você nem imagina, que também gostam muito de você."

Com essas duas frases, ele deu o tom da nossa conversa. Por pelo menos uma hora, ele me contou que muitos dos meus colegas tinham-me como referência. Eles me admiravam e muitos deles, diziam que gostariam de fazer parte da minha equipe de trabalho.

Que em muitas conversas nas reuniões de diretoria, com as outras gerências, o meu nome foi muitas vezes citado como um exemplo de bom funcionário. Que a maneira entusiasmada que eu colocava nas minhas atividades rotineiras, causava muito boa impressão. Que o meu bom-humor, minha gentileza no trato com todos os colegas, e minha disposição para colaborar, eram observadas pela minha diretoria, e pelos demais diretores. Me falou que muitos deles, usavam o exemplo do meu comportamento, para motivar as suas próprias equipes.

Ao invés de me sentir lisonjeado com tudo aquilo que aquele homem, sempre tão sisudo, e de poucas palavras estava me dizendo, eu fui ficando envergonhado. Era uma sensação estranha, de como se eu estivesse desapontando muita gente. Como se eu tivesse magoando as pessoas com a minha magoa, meu sofrimento. Pessoas que nada tinham a ver com a minha dor.

Eu não tinha percebido que era tão observado, e até admirado. Eu não fazia ideia que muitos dos meus colegas gostavam da minha maneira de ser e de conduzir as rotinas do departamento.

Eu desconhecia que a minha presença dava uma dinâmica nos processos da minha divisão. Que o meu jeito de tratar os meus funcionários, minha gerência, e até os diretores, chamava positivamente a atenção.

Foi uma surpresa quando aquele homem me disse que ele próprio passara pela mesma situação que eu estava passando, e que assim entendia a mudança do meu comportamento. Mas que ele estava torcendo para que eu pudesse superar muito rapidamente, aquele momento difícil, para que eu não destruisse a imagem que todos tinham de mim. Que eu voltasse a ter o equilíbrio emocional necessário para não ferir as pessoas ao meu redor.

Essa conversa abriu os meus olhos.

Tanto quanto a imagem que as pessoas tinham de mim, quanto aquela que eu tinha de mim mesmo, eram um testemunho do que DEUS fazia por dentro de mim. Eu não queria que o meu testemunho sobre o amor de DEUS fosse desqualificado pela minha tristeza.
Isso não podia acontecer mais.

Então eu "voltei".

Pode ser que relatos como o meu, não sejam nada interessante para muitos.

É provável até, que histórias como a minha, não promovam em suas mentes nenhuma motivação extra.

Mas para aquelas pessoas que nos amam, as que nos admiram, ou aquelas que de perto ou de longe, nos observam, sempre fará alguma diferença.

Sim, porque não temos noção de quanta gente nos observa. Quantas pessoas convivem conosco e em nosso comportamento se espelham.

Talvez seja esse o motivo pelo qual se diga que as pessoas não se lembram do que temos, fazemos, dizemos, mas seguramente, elas sempre se lembram de como as tratamos.

Elas podem até compreender um mal momento nosso.

Elas podem até se solidarizarem conosco.

As pessoas podem entenderem os motivos pelos quais agimos de modo diferente, mas nenhuma delas suportará indefinidamente o nosso mau-humor para com elas.

Observe também ao seu redor.

Olhe ao seu lado. Olhou?

Presta atenção a sua volta. Você percebeu?

Agora, discretamente... Dê uma olhadinha lá para cima. Sim, para o Céu, além das nuvens. Viu?

Pois é, estamos sendo observados!

Nunca nos esqueçamos disso, tá bom?

"Os olhos do SENHOR estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor. Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons."

quinta-feira, 4 de março de 2010

FELIZ ANO NOVO DE NOVO


Pronto.

As festas já acabaram.

As férias terminaram.

O Carnaval veio e já passou.

Agora sim. Acabou 2009.

Começamos o novo ano.

E lá se foi um ano a mais. E é um ano a menos a ser contado para que nossos projetos enfim aconteçam. Aquele sonho agora está mais próximo de ser realizado.

Quem sabe um Amor de verdade.

Ou então um casamento feliz para sempre.

Aquela tão sonhada moradia digna.

Ou quem sabe aquele emprego tão aguardado.

A Faculdade tão esperada.

O carro tão planejado.

A namorada.

Gerar aquele filho, ou filha.

Perdoar e ser perdoado. Aliviar o coração.

Resgatar aquele amor nunca esquecido.

Conquistar o sucesso pelo qual tanto batalhou-se.

Sim, todas as esperanças se renovam como por encanto, somente porque o calendário virou uma folhinha. Começamos 2010.

E é bom mesmo que seja assim.

Que todas as dificuldades passadas que possam ter nos trazido amarguras naquele ano velho, se transformem em maravilhosas expectativas de um ano novo repleto de doçuras.

A gente já venceu os anos que para trás foram ficando, como fossem obstáculos transpostos. Aprendemos com eles, o modo e maneira de superá-los em seu próprio terreno, e agora, temos estratégias para ir ao encontro daqueles sonhos.

Sabemos como superar eventuais dores.

Conhecemos agora o caminho para ultrapassar barreiras.

Aprendemos a valorizar quem merece valor.

Esquecemos aqueles que nos trouxeram algum dissabor.

Sim, foi mais um daqueles anos de aprendizado. Dias difíceis que somente valorizaram a nossa constante luta em busca do melhor da vida.

Agora é tudo novo apesar de ser tudo exatamente igual.

O que mudou em nós afinal?

Uma página nova em branco posta pela vida a nossa frente, nos desafiando a escrever uma história diferente, melhor, mais serena e cheia de doçuras.

E vai ser assim mesmo, com a sempre deliciosa benção de DEUS.

Temos de novo aquele brilho intenso no olhar.

Temos novamente firmes em nós, o desejo de conquistar novos desafios.

Novos patamares.

Dias melhores para nós e para os nossos amados.

Agora vai!

Começamos de fato e de verdade o período de produzirmos novas doçuras.

O período de esquecermos as amarguras do que não deu certo.

Para quem se esforçou no plantio, é chegada a colheita.

Para quem não plantou, é hora de lançar diligentemente as suas sementes sobre a terra.

Para os que sonharam, é a hora de correr atrás das realizações.

Para os que projetaram, é o momento de construir.

Para os que foram tímidos, essa é a hora de ousar.

Começamos a caminhar dentro de uma nova década. E apesar de ainda não sermos o que gostaríamos de ser, já nos tornamos melhores do que éramos.

Apesar de ainda não termos o que queríamos ter, já adquirimos muito mais do que pensamos ter um dia.

Pronto.

Começou um novo ano de esperanças.

Começou 2010.

Feliz Ano Novo, de novo!