sábado, 4 de fevereiro de 2012

A QUEM HONRA, HONRA!


Ah, saudade!

Não há nenhuma palavra no nosso vocabulário que possa expressar fidedignamente, o sentimento chamado Saudade ardendo no coração da gente. Não há não.

É um desses mistérios incríveis que invadem as nossas almas, as nossas memórias e nos lança em um estado de pura perplexidade, quando alguém que amamos é tirado de nós.

Chega a ser insuportável a sensação de ausência. Saber que há instantes "está" e no momento seguinte, simplesmente não "está".

Mas é o recurso virtuoso da fé que nos envolve e consola.

É a ação indescritível do Espírito Santo do Pai das Luzes que penetra a nossa alma e, espanta a incredulidade e nos enche de uma paz que excede qualquer entendimento humano.

Sim, tudo que ouvimos e aprendemos e que nos contaram os nossos pais sobre a Bondade e a misericórdia do Deus de Abraão, Isaac, Jacob, e que, legitimamente se encarnou em Jesus, é acolhido em nossos corações como fossemos crianças. Disto que cremos, não esconderemos de maneira alguma aos nossos filhos e filhas em qualquer outra geração.

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. E para onde eu vou vós conheceis o caminho." (Jo.14:1-4)

Dona Helena, mãe de minha amada esposa, conheceu o Caminho e conheceu a Verdade e a Vida, e a Ele se entregou pela fé como de uma criança. Agora mesmo, neste instante ao qual chamamos já, ela tomou posse da sua herança eterna em glória e paz com o seu Criador.

O SENHOR A DEU PARA O MUNDO, E O SENHOR A TOMOU DO MUNDO PARA SI. BENDITO SEJA O SENHOR!

Assim é que nós que a amamos (filhos e filhas, genros e noras, netos e bisnetos, amigos e irmãos), agora em grata lembrança, nos consolamos e nos confortamos uns aos outros. Com a fé da Dona Helena em seu gozo eterno, até que possamos novamente nos encontrar lá, onde não há choro, dor e nem separação, nunca mais!

Então minha sogra querida, até qualquer dia desses aí, tá?

Em homenagem a Maria Helena de Camargo Silva. (05.12.1943 - 02.02.2012)

A QUEM HONRA, HONRA!

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