quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

SACO SEM FUNDO


Uma das coisas que me impressiona negativamente, é a doença (só chamando assim mesmo, né?), da INSATISFAÇÃO.

Você também deve conhecer pessoas da sua convivência que reclamam, murmuram o tempo inteirinho.

Nada que tem parece satisfazer pessoas que tem o coração mal-agradecido. Aliás, não é nem por falta de ter as coisas, mas é que parece que a mente delas só enxerga aquilo que não tem, aquilo que é dos outros. Já reparou nisso, hein?

Tem gente rica, famosa, fazendo sucesso, mas almeja mais e não curte, não acha graça e não se satisfaz com tudo o que tem ou conseguiu nessa vida de exceções. Talvez elas se sintam merecedoras de muito mais que todo mundo. Talvez elas pensem merecerem o próprio mundo. Mesmo que o tivesse porém, almejariam a lua e o som, pois a insatisfação da suas almas não seriam preenchidas com o universo inteiro.

Há nelas um vazio existencial profundo, absurdamente fundo, que vaza para os dois lados das suas almas. Nada preenche, nada parece produzir alegria, nada satisfaz.

Seus desejos são sempre maiores do que sua alma possa saborear, cheirar, sentir e se alegrar.

É preciso adquirir aquele sapato que ela ainda não tem, para guardar ao lado dos 300 pares que já possui.

Quer aquele mais recente celular lançado agora no Japão, pois a cor do seu último modelo já não é tendência para este verão.

Tem aqueles que diante de uma geladeira absolutamente abarrotada de comidas gostosas, frutas saborosas, doces e bebidas variadas, não conseguem encontrar alguma coisa que lhes agrade.

Gente que investe em tudo que é tecnologia de entretenimento como: TVs de LED gigantes com os mais modernos recursos, DVD, Karaokê, Notebook, tablets, Câmera digital, Vídeo Game In Box, jogos de última geração, e muita, muita insatisfação atrás do controle remoto e do seu coração.

Somados a estes exemplos banais, tudo o que se possa comprar e adquirir com o dinheiro, não são capazes de produzir um estado de contentamento, de alegria e satisfação.

A Insatisfação gera males existenciais em que a pessoa acaba indo buscar em outros meios e prazeres para tentar preencher o tal buraco na alma. Nunca se viu tanto famoso, tanto rico e poderoso enveredando pelo caminho das drogas e se perdendo pelos descaminhos dos prazeres tortos, afim de se satisfazerem por segundos e mesmo assim, não preencher nenhum centímetro do seu vazio.

São, como dizia minha amada e contente avozinha: "sacos sem fundo".

Há ainda um ditado oriental que afirma: "Nada é bastante para quem considera pouco o que é suficiente."

Já para quem possui um coração agradecido, que tem na alma o sentido do contentamento, o suficiente é o bastante para tudo.

Esses se satisfazem com o que possuem, com o que se conseguiu com o fruto do seu suor, ou com os prêmios da vida, com as bençãos que afinal de contas, são graças não merecidas.

Creio mesmo que o contentamento é o estado de espírito em que o espaço da alma está preenchido pela gratidão a DEUS por tudo o que já recebeu. E mais, por tudo o que pela fé, crê que vai receber.

Sim, creio que seja a presença de DEUS em nós, o desenvolvimento das suas características no nosso ser, o entendimento dos seus propósitos de amor para as nossas existências, que estabelece em nós o contentamento, a alegria e a satisfação.

Assim, se quisermos essa mudança de atitude, esse modo leve, simples e desapegado para viver contente e com a mente sadia, convidemos diariamente a JESUS para todos os eventos da nossa vida. Convidemos a JESUS para efetivamente participar de todos os instantes, todos os momentos das nossas rotinas e então vamos experimentar a alegria e a paz que somente ELE pode gerar em nós. Sim, JESUS pode preencher-nos e saciar-nos com seu assombroso amor.

ELE é o pão que alimenta a alma e é a Água viva que sacia a nossa sede.

Quem Dele se alimenta jamais sentirá fome, e que Dele beber, jamais terá sede. JESUS preenche a nossa existência e torna o pouco, o pequeno e a eventual escassez em muito, em vida alegre e satisfeita, e vida com abundância.

Deixemos de ser SACO SEM FUNDO, de resmungar e reclamar pelo que ainda não temos e agradeçamos pelo que já recebemos hoje mesmo, tá bom? Ah! Já fez isso hoje? Boa! Continue agradecido e agradando, viu?

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