Outro dia, eu estava procurando um documento importante que havia guardado na gaveta anos atrás, e que agora necessitava para concretizar um negócio.
Aquela gaveta estava lotadinha até a tampa. A gente foi revirando tudo afim de achar mais rapidamente o documento, mas havia muita coisa por cima.
Então começamos a retirar tudo da gaveta e aproveitamos para ir separando o que achávamos para tentar organizar a bagunça.
Encontramos cupons antigos sem validade. Pilhas velhas descarregadas. Cartões de Telefone usados. Extratos antigos de conta corrente encerrada. Um monte de guardanapos com número de telefones sem nome.
Tampinhas de perfume. Bula de medicamentos amarelados. Envelopes com radiografias antigas, e exames de laboratório de dez anos atrás. Cartuchos vazios de impressoras fora de linha. Relógios e óculos quebrados.
E então... O Documento que havia-mos guardado que praticamente, era a única coisa com importância naquela gaveta.
Olhamos aquela bagulhada inútil, organizada em montinhos ao lado da cama, e dissemos: "NÃO PRECISAMOS MAIS DISSO!"
Na verdade, nós precisamos de muito menos do que pensamos que é preciso para vivermos e sermos felizes.
Temos no entanto, a mania de juntar, acumular, guardar, armazenar coisas na nossa vida, nas nossas "gavetas da alma" como se dependêssemos verdadeiramente delas para sermos felizes amanhã ou depois de amanhã.
A gente se apega a muitas coisas como para materializar e prender junto a nós, lembranças de momentos felizes, ou nem tanto, para de vez em quando, olharmos para aquelas coisinhas e resgatarmos os eventos.
Olhamos aquela bagulhada inútil, organizada em montinhos ao lado da cama, e dissemos: "NÃO PRECISAMOS MAIS DISSO!"
Na verdade, nós precisamos de muito menos do que pensamos que é preciso para vivermos e sermos felizes.
Temos no entanto, a mania de juntar, acumular, guardar, armazenar coisas na nossa vida, nas nossas "gavetas da alma" como se dependêssemos verdadeiramente delas para sermos felizes amanhã ou depois de amanhã.
A gente se apega a muitas coisas como para materializar e prender junto a nós, lembranças de momentos felizes, ou nem tanto, para de vez em quando, olharmos para aquelas coisinhas e resgatarmos os eventos.
Mas por incrível que possa parecer, acabamos fazendo isso com as coisas que nos causam mal. Objetos que nos remetem a dias difíceis e a momentos dolorosos muitas vezes.
Torna-se uma mania cruel para com as nossas próprias mentes porque nos aprisionam a essas lembranças das quais, NÃO PRECISAMOS MAIS DISSO! Lembra?
São fardos pesados demais, que ocupam espaços em nossas almas e tornam ainda os nossos dias um grande e enfadonho arrastar.
Muitas vezes até, transferimos de gavetas ao invés de simplesmente abandoná-las, lançá-las fora na lixeira do esquecimento e vamos carregando o fardo que era somente de hoje, para o dia de amanhã e depois de amanhã.
Ao invés disso, cometemos sistematicamente, a estupidez de revirar essas coisas que nos magoam, e as ressentimos ao trazê-las a nossa memória.
A Lixeira é o lugar da mágoa de hoje. Não devemos levá-la para o dia de amanhã, pois a mágoa, o problema, a dor, o mal de amanhã é para amanhã.
Verifique diariamente suas "gavetas " e faça uma faxina nelas. Lembre-se: NÃO PRECISAMOS MAIS DISSO!
Tenha coragem e seja ousado: Jogue fora sem dó ou piedade. Perdoe-se e se livre delas sem culpa. Afinal de contas: NÃO PRECISAMOS MAIS DISSO, né?
"Se confessarmos os nossos pecados, ELE é Fiel e Justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça."