domingo, 31 de maio de 2009

SEU PREGO FOI ARRANCADO!


Conta-se que um pai que tinha um filho muito rebelde resolveu desenhar um coração atrás da porta e encher de pregos.
Certo dia, o filho ao ver aquele coração, chamou o pai e perguntou:

- Foi o senhor quem desenhou e encheu de pregos esse coração? Pode me explicar o por que?

O pai respondeu:

- Filho, este é o meu coração em relação às suas atitudes. Eu sou um pai com o coração ferido, você me causa muita tristeza.

O filho levou um susto e disse:

- Se a partir de hoje eu mudar, o senhor tira os pregos?

- Está combinado meu filho.

Não demorou muito tempo, o filho estava completamente mudado, manso, educado, respeitador, obediente e submisso.
Ansioso, o menino resolveu dar mais uma olhada atrás da porta, para sua surpresa não havia mais nenhum prego.
Ele chamou o pai e disse:

- Que bom pai, não há mais nenhum prego em seu coração!

O que o pai respondeu:

- Filho, olhe bem para o coração. Observe que os pregos saíram, mas as marcas ficaram. Nunca se esqueça, as suas ações e atitudes sempre deixam marcas no coração das pessoas. Seja o filho que amanhã você quer ter! SEMPRE DIGO QUEM BATE SEMPRE ESQUECE, MAS QUEM APANHA SEMPRE LEMBRA.... CUIDADO COM SUAS ATITUDES.

***

É uma ilustração muito fácil de ser entendida, não é?
E é boa também para "repassarmos" aos nossos filhos, parentes e amigos, você não concorda?
Bom, achei que poderia partilhar isso contigo e por essa causa estou te encaminhando também, viu!
Espero com isso, identificar algum "prego" que tenha "fincado" inadvertidamente no seu coração e do qual sequer tenho noção de haver feito. Se esse "prego" existe em você, permita-me um pedido de desculpas aqui e agora, e o sincero desejo de que à partir disso, você considere "arrancado" definitivamente de seu coração, tá bom? Desejo ainda que o perdão concedido, faça que a marca deixada seja cicatrizada em definitivo, e tenhamos assim, restabelecido plenamente, a nossa amizade, tá bom?
Que essa "iniciaativa" de hoje, contamine toda a nossa lista de amigos e relacionamentos, como uma corrente de bem.
Se você, portanto achar que existe algum "prego" enfiado em algum coração familiar, e quiser retira-lo com um gesto de tolerância e fraternidade, pode usar esse "facilitador" de restauração de "buracos de pregos", tá?
Mande para seus amigos e parentes, quem sabe você se surpreenda por receber uma resposta com o título: "SEU PREGO FOI ARRANCADO!"
Quer tentar, hein?
Que O SENHOR JESUS, que através do seu gesto crucial, "arrancou" todos os pregos que havíamos "fincado" no coração do PAI ETERNO, ilumine sua memória e direcione seu gesto para aquele eventual coração "pregado" por alguma mágoa do passado. Que seu espírito seja "aliviado" pela retirada dos "pregos" das mágoas e os "furos" do ressentimento sejam enfim tapados pelo perdão e o esquecimento.
Tomemos a iniciativa!
Arranquemos primeiro os nossos "pregos"!
"E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas." Jesus Cristo.

"SEU PREGO FOI ARRANCADO, viu!"

quarta-feira, 27 de maio de 2009

NEM TUDO QUE NÃO PODEMOS VER TAMBÉM NÃO PODEMOS TOCAR


Eu mesmo disse outra vez, que 'Nem tudo que não podemos enxergar, também não podemos tocar'. Se lembra disso?
É claro que no contexto em que eu escrevi essa frase, ela faz o sentido qual conceituamos a Fé. Não vemos, mas por ela, tocamos o invisível.
Saímos todos os dias dos nossos lugares e nos movemos em direção a outros lugares, sem termos absoluta certeza de que chegaremos lá, ou ainda, se retornaremos ao nosso lugar de origem.
Sabe, fazemos isso todos os dias, às vezes até, como uma rotina irritante, não é?
Levantamos ao amanhecer e ainda trôpegos do sono mal dormido e tumultuado, praticamos todas aquelas pequenas rotinas das manhãs:
Levantamos a tampa da privada para o alívio matinal da bexiga; Olhamos para nossa 'cara amarrotada' e como autômatos, abrimos a torneira para lavarmos a "preguiça matinal". Escovamos; Penteamos; Banhamos; Vestimos e após aquele 'desjejum espertíssimo', metemos o pé na rua.
Alguns possuem uma rotina mais extensa que pode incluir o beijinho na companheira; Colocar ração de peixe no aquário; Botar água para o cachorro 'Totó' e colocar o lixo dele (Eca!) na lixeira do vizinho.
Então, metemos o pé na rua.
Estamos à 'mercê' dos eventos e caprichos do inesperado.
Não sabemos o que nos espera no trânsito caótico da nossa cidade.
Não suspeitamos se o crime vai nos encontrar em alguma esquina do nosso caminho.
Não podemos prever o que nos aguarda no próximo cruzamento de avenidas.
Se ao chegarmos no serviço, o nosso emprego ainda estará lá. Não podemos prever os efeitos da crise na nossa vida modesta.
Não esperamos o infortúnio.
Não aguardamos a catástrofe.
Não estamos preparados para o mal repentino.
Mas...
Apenas continuamos caminhando em direção ao desconhecido instante seguinte. Nós simplesmente vamos ao encontro do imprevisto, acreditando que o "previsto", o "esperado", está e estará sempre onde o deixamos ontem. Não é assim?
Parece que "alguma" força maior estará "tomando conta" para que o imprevisto, o acaso, o mal, fique longe de nós. Uma energia sobrenatural, talvez hein?
Uma segurança tão tacitamente sentida, que nos permite enfrentar sem maiores receios, o nosso dia a dia.
Se portanto acreditamos em encontrarmos nosso caminho aplainado, sem tropeços, sem sustos, mesmo sem estarmos "vendo" a sucessão dos fatos no tempo, mas esperamos que esteja tudo no local certo. Logo, andamos por fé.
Sim, o que ainda não passamos, que é o futuro imediato que ainda não vemos, mas esperamos, é o quê além de fé?
Assim, sem ao menos percebermos, ou nos darmos conta, nos movimentamos por fé. O que não aconteceu não pode ser visto até que aconteça, mas pela fé, acreditamos que o quê esperamos estará lá, do jeito que "sempre" esteve em nossa esperança. Capturou a idéia, hein?
Senão, o que dizer daquele menino que se lança do alto, nos braços estendidos do pai? Ele não sabe se o pai vai conseguir aparar a sua iminente queda, mas ele confia e se lança no ar, em direção àquilo que espera.
E o que dizer dos cegos. Esses homens e mulheres valentes que enfrentam o "invisível", mesmo sendo ele concreto, asfalto, parede, buracos e degraus reais. Todavia, se lançam a darem o próximo passo na esperança de que o chão estará logo ali, debaixo dos seus pés.
Não é 'mole' não, viu? É preciso ter "fé concreta" para quem tem que "ir sem ver". É preciso andar pela fé!
A fé não é maior para um do que para outro, mas alguns a desenvolvem de tal maneira, que vivem totalmente dela. Não vêem mas crêem que as coisas estão no seus devidos lugares.
Existe uma Fé ainda maior.
Uma Fé que não possuímos naturalmente, porque ela não é humana. Uma doação de DEUS. Um dom gratuito do SENHOR para O enxergarmos e Nele crermos.
Essa é a Fé que salva e liberta os cativos da cegueira espiritual.
Essa é a virtude para a qual somos chamados a enxergarmos com os olhos do Pai.
Essa é a Fé que move as montanhas da incredulidade e habilita o ser para andar pelo sobrenatural de DEUS. Andar por Fé.
Agora você já sabe sobre o que eu falava quando escrevi aquela frase:
- NEM TUDO QUE NÃO SE PODE VER, TAMBÉM NÃO SE PODE TOCAR.
Pela Fé, podemos tocar em DEUS.
Pela Fé nos lançamos ao caminho que nos leva aos braços do Pai na Glória.
Assim, por essa Fé, podemos "tocar o invisível".
Seja a sua fé natural ou a Fé recebida por graça, ambas, creio mesmo, podem ser desenvolvidas por nós. Sim, podemos!
Não importará assim, as contingências da vida de cada um; suas dificuldades ou oportunidades, pois se usarmos todas essas coisas naturais da existência frágil do ser, para desenvolvermos a essência da virtude daquele que nos criou, iremos vencendo passo a passo, a distância que nos separa Dele, do Criador; e que virtude é essa senão o Amor!
Saiba ainda, que DEUS colocou um "facilitador" para que nossa fé não estivesse sozinha a percorrer essa distância até o Pai. Claro que você sabe que falo de Jesus, não sabe?
Ele é o "único e suficiente facilitador" para nos levar a DEUS.
O Caminho será naturalmente cheio de obstáculos, contratempos, atribulado às vezes, acidentado muitas vezes, mas, pela Fé, que se desenvolve através da jornada, vamos em direção da nossa Esperança, a Glória Eterna.
***
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." (Aproveite e leia Hebreus 11, na Bíblia, viu?)
***
Ops! Acho que pisei no "imprevisto" do 'Totó'.
TOTÓÓÓ!!!!!
Pois é....faz parte.
Apesar da fé, imprevistos "acontecem", né não?
Mesmo assim, não desista; Então, apenas continue acreditando e caminhando, tá!
Não desanima! Simplesmente, tenha fé na "Vida".
Tenha Fé em DEUS!

terça-feira, 26 de maio de 2009

O DIREITO DE NOS INDIGNARMOS

Temos algum direito de nos indignarmos?
Me diga se temos.
Será que apenas nos cabe ouvirmos e vermos prosperar o mau e a maldade do injusto?
Do desonesto e corrupto?
Temos que assistir das arquibancadas do palco armado, as palhaçadas dos prevaricadores? É isso mesmo?
Estamos mesmo no gozo dos nossos direitos civis e políticos, quando apenas nos mantemos calados diante de tanto cinismo?
Sabe, eu também "estou completamente convencido, de que nunca na história recente desse país", a ética e a moral foram tão escrachadamente ignoradas; Nunca se tripudiou tanto da justiça, da honra e da honestidade.
Será que esses valores não existem mais?
Será que a recente reforma ortográfica teve o poder de alterar também os significados do que tínhamos como virtuoso?
Será que de tanto vermos o ímpio, que não teme sequer a DEUS, prosperar e enriquecer-se até fartar-se, ainda que em detrimento dos que honestamente ganham o pão, acabamos por desistir da fé?
Acreditarmos que DEUS privilegia os maus e sobrecarrega os bons, e assim julgarmos melhor sermos iguais a eles. É isso mesmo, hein?
Ou ainda diríamos com extremo pesar como Rui Barbosa: "De tanto ver crescer a INJUSTIÇA, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos MAUS, o homem chega a RIR-SE da honra, DESANIMAR-SE da justiça e TER VERGONHA de ser honesto!"
Temos afinal de contas, o direito de nos indignarmos ou não?
Temos ou não temos vergonha de tanta vergonha, de tamanha desfaçatez?
Estamos coniventes com o perdulário? Esse que esbanja o que é de todos e ignora a prudência dos dias maus?
Temos algum direito em manifestarmos nossa indignação, e querermos que se faça justiça ao justo como se faz ao injusto? Sim, porque a Justiça humana é uma senhora de olhos "vendados" que enxerga os pesos e as medidas postos sobre a balança, e se guia por seu peso e valor, mas não pela equidade do julgar...
Há uma justa justiça acima de todo mal e de todo bem.
Há um DEUS que enxerga o mau e o bom.
Um que não faz acepção do homem, pois faz chover sobre justos e injustos, mas que tem nas mãos o poder e a vontade para dar a todos o que cabe a cada um. DEUS no entanto, enxerga a alma, muito além da aparência, e por isso, o seu modo de agir nas coisas naturais não são percebidas por nossa limitação. Todavia não vamos nos enganar com isso não! DEUS tem o domínio tanto das coisas naturais quanto das sobrenaturais, e é soberano sobre ambas as dimensões.
E então? Temos ou não direito a nos indignarmos com tudo isso que temos visto e ouvido, nesse país? Nesse planeta?
Eu digo que mais que isso, temos o dever de nos indignarmos com o que é indigno e nos irarmos com as manifestações abjetas dos que tem o mal por ofício. Irarmo-nos, todavia não darmos vazão a malignidade que decorre da ira, o pecado. Para que não venhamos a nos colocar em jugo desigual com os impiedosos, os que não tem o temor na alma e possuem mãos manchadas de dolo.
E então!
Permanecemos em silêncio a contemplarmos o ímpio prosperar em sua maldade? Isso não é uma omissão cínica?
Nos acostumamos ao relativismo das virtudes ao nos conformarmos com a multiplicação do vício?
Optamos pelo bem ou somos cooptados para as falanges do mal?
Temos algo que nos difere ou fomos contaminados pela indiferença dos cruéis?
Afinal, o que há de justo e bom dentro de nós, que não nos permite sermos como a maioria dos silenciosos?
"O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca." (Jesus de Nazaré)
Temos algum direito de nos indignarmos?
Me diga se temos.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O ESPETÁCULO NÃO PÁRA. NÃO PÁRA NÃO!


Era tudo como se fosse encantado.
A Hora, a Lua, o Brilho de milhões de estrelas, pregadas no pano escuro infinito do Céu de meu DEUS.
De fundo apenas os sons da vida, com seus barulhos, sussurros e outros gemidos.
De fora, poucos assentos ocupados na platéia.
O público se alterando de tempos em tempos.
Uns poucos aplausos, outros sorrisos de vez em quando.
Nunca mais que isso; nunca gargalhadas.
Em muitos trechos, um suspiro acompanhado de uma lágrima, e no mais, alguns esboços de simpatia traduzidos em aplausos.
Corre a vida e os cenários se sucedem rápidos demais.
A hora boa é curta e a dolorosa extensa demais.
A Lua se deita e cede lugar ao Sol e as estrelas se apagam diante da luminosidade soberana do astro rei.
Os dias substituem as noites e a claridade a escuridão, mas as sombras não vão embora; não passam não.
O Palco da vida é agora diferente. Os atores em cena são todos outros mas o protagonista, ainda atua sem o perceber e sem provocar maiores atenções.
Nem tudo o que não se pode ser visto, também não se pode ser tocado.
As cortinas estão fechadas de dentro e expõem o que não se pode esconder da vida. É um ato de um solista.
É quase um monólogo sem palavras.
É como um grito no deserto, prá ninguém, mesmo quando endereçado a alguém.
Ah! Mas não foi sempre assim. Não foi não!
Era tudo como se fosse encantado.
Como se os coadjuvantes brilhassem com o mesmo brilho do protagonista e vice-versa.
Mas então, o que foi feito do palco?
Onde estão todos os atores?
Por qual saída saiu toda a platéia?
Onde foi parar todo mundo, hein?
A mágica da existência havia trocado rápido, o roteiro, o cartaz, o palco, o elenco e o público.
Somente o artista, absolutamente absorto em sua obscuridade, não percebeu que o encantamento se transformou.
O envelhecer não produziu-lhe qualquer bônus, e a restrição do seu palco, apenas acrescentou-lhe grande ônus.
Mas é preciso continuar.
Necessário continuar porque o espetáculo da vida, seja qual for, não pode parar.
Ele não pára - não pára não!
O Silêncio é o Eco que lhe responde a ausência da encenação; e a solidão do artista é lembrança consumida, em outras atenções.
Mas o espetáculo de nascer, crescer, viver, envelhecer e morrer, não pára. Ele não pára - não pára não!
Enquanto o velho cômico deixa o tablado com as cortinas se lhe fechando às costas, em outro palco, ou "picadeiro", quem sabe, está nascendo um novo palhaço; um outro artista; uma nova esperança.
Sim, porque o que é a vida senão um entrar e sair de cena, não é mesmo!
Um subir e descer de um tablado, onde o "espetáculo" não pára; não pára não!

sábado, 16 de maio de 2009

CHEGADAS E PARTIDAS


Vez ou outra, nossas vidas são impactadas por algum evento que nos pega de "calças curtas". O imprevisível faz parte constante das nossas horas e não raramente, esbarramos com a surpresa do imprevisto.

Às vezes nesses "esbarrões" ao longo da nossa existência, eles nos provocam dores. São perdas importantes que nos causam dores profundas na alma, e minam um pouco a nossa capacidade de nos mantermos imunes ao sofrimento.

Pessoas que por muito tempo fizeram parte da nossa história e que de repente, não estão mais. Pai e mãe, são os exemplos clássicos de uma perda impossível de se evitar sofrer. Por mais que se tente racionalizar essa perda, o nosso emocional nunca vai lidar muito bem com esse tipo de perda, não é mesmo? Que saudade do meu pai!

Porque dói a ausência. Porque enquanto for saudade, haverá sofrimento. Sofrimento esse que só é amenizado quando a saudade se transforma em lembranças.

Tem perdas que não conseguimos explicar. Talvez porque tentar explicá-las, liberaria mágoas e decepções, das quais não queremos lembrar de maneira alguma. Teríamos que assumir talvez, a maior parcela da culpa pela perda.

São aquelas perdas de amizades de longa data, ou mesmo de pouca data, mas que foram intensamente compartilhadas. Resistiram a tudo e a todos. Sobreviveram as tempestades e as dificuldades impostas pela passagem do tempo. Todavia, não resistiram ao orgulho. Caíram diante das divergências. Tombaram ao não resistirem as aparências. Sucumbiram perante as interferências.

E o que dizer dos amores:

Aquela paixão torrencial dos primeiros olhares e carícias. Aquelas palavras de profundo romantismo que sempre rimavam no final da frase. Aqueles bilhetinhos apaixonados e aquelas cartas 'calientes'. Aqueles compromissos que não resistiram no momento da pobreza, e foram vitimados nos tempos da enfermidade. Lembranças trocadas em alguma aventura qualquer. Ah! Essas dores da inconsequência da paixão!

Perdas de grandes projetos de vida, para a vida toda. Perdas de empregos e empreendimentos; falências. Traumas que dominam as mentes e transtornam as vidas num "piscar de olhos". Deixam os pensamentos vagos e a cabeça vazia, aprisionadas a um sentimento de culpa. Parece que sentimos apenas os efeitos sem descobrirmos as causas. Paralizam as iniciativas e roubam energias vitais para continuar.

Filhos que são "levados" muito cedo dos seios e braços de uma mãe sofrida. Dor que não se apaga, não se acalma com o escorrer de muitas lágrimas. Dor que permanece lá, e de lá não sai.

Jovens que são perdidos, sequestrados pelo crime e que passam a "comer nas mãos" do tráfico. Meninas roubadas da inocência, submetidas a violência da prostituição involuntária.

Tudo enfim é perda de alguma coisa. E mesmo na chegada da alegria, por uma vida que nasce, gera o sentimento da perda anunciada pela própria vida. Assim, parafraseando o poeta:

"Chegar e partir, são apenas dois lados de uma mesma viagem." E aos que perdem, fica a dor da plataforma da estação da vida, ver as pessoas queridas se irem.

Vez ou outra, nossas vidas são impactadas por algum evento que nos pega de "calças curtas". Somos surpreendidos a toda hora por fatos e notícias, que nos retiram a paz. Perdemos a confiança nas pessoas e nas instituições. Perdemos a credibilidade nas informações. Há medos espalhados, como confiscos das nossas economias. Coisa essa que já nos traumatizamos a pouco tempo atrás. Você se lembra, né!

Perdemos a paz ao ouvirmos rumores oficiais, provocados durante as "farras da impunidade", que retiram de muitos, a esperança de um país melhor. Perdemos a fé nas forças políticas e nos homens que se utilizam dessa "força" para oprimirem os de alma tosca.

Perdas e mais perdas. Sejam nas chegadas ou nas partidas...há sempre o sentimento de perda.

Mas o problema, na verdade não está em não perder, porque vamos perder mesmo. O problema está em como receber a perda e como reagir a ela. Sim, porque a perda é consequência de viver, e nem sempre isso se acaba com o morrer.

Agora, nos podemos aprender com as perdas e superarmos as dores por elas causadas.

Para as perdas irrecuperáveis: o recomeço, nem que seja do marco zero. Uma vez que nos é impossível tê-las de volta.

Para as perdas transitórias: porque sofrer por elas, se transitam por aí? A gente sempre poderá "esbarrar" com elas novamente e poderá fazer tudo diferente, né?

Para os projetos e planos que perdemos e frustraram nossas expectativas: Refaçamos, reinventemos, redimensionemos, simplifiquemos, e creiamos que "agora vai!" Vai dar certo, viu!

Para aquelas perdas emocionais: "Levanta, sacode a poeira e dê a volta por cima", das mágoas e ressentimentos, começando por livrar-se da culpa. Uma vez reconhecido, permita-se o arrependimento. Perdoa e peça perdão. Fique em Paz para ser Feliz, tá!

Afinal, "a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos".

sábado, 9 de maio de 2009

AQUELAS COISAS DE FILHO



"Ô mãnheeee!!!"
Ah que falta me faz a infância querida.
Aquela cercado de queridos.
Cheio dos queridos e de minha querida 'mânheeee'.
Dos tempos queridos, idos à tempos; aqueles queridos tempos ao lado de todos os meus queridos.

"Ô mãnheeee!!!"
Onde está aquele doce de ovos; aquele pão-de-queijo que meu pai gostava com café, café a moda mineira, hein?
Onde está o seu rosto bonito, e seu sorriso fácil estampado na face?

"Ô mãnheeee!!!"
Tenho saudade do seu braço me segurando e do abraço me consolando.
Das suas mãos fazendo "cafuné" na minha cabeça e as minhas mãos impedindo que as suas parassem. Lembra disso mãe, lembra?

"Ô mãnheeee!!!"
E da ciumeira dos meus irmãos quando eu chegava para visitar, e você fazia o meu doce preferido e o meu prato predileto, hein?
A gente virava criança outra vez, não é mesmo?

É MÃE... Bons eram aqueles tempos em que os filhos homens disputavam o seu colo e o seu melhor cardápio. Seus talentos e seu carinho de mãe extremada.
Tenho saudade da sua voz branda, carinhosa para nos chamar à mesa, e nem tanto da sua voz firme e enérgica para nos chamar à "bronca".
Bobagem! Hoje sinto saudades de ouvir a sua voz de qualquer jeito e a qualquer hora.
Sua importância na minha vida e na de meus irmãos, é indiscutível. Você é imprescindível para mim.
Filha entre sete;
Esposa única;
Mãe de seis lindos filhos, inclusive eu; Avó de oito netos tão lindos quanto os pais; Bisavó do Mateus e do Felipe; Bisavó de Gabi, a mais recente da família.
Tem muita gente para disputar esse colo agora.
Muita gente para celebrar mais um dia da "minha mãe".
Muitos queridos para homenagear a nossa mãezinha querida.
Eu te amo "mãenheee"!

Quero te homenagear mesmo à distância, enviando pelos ventos que passam por mim, o som do meu amor para você ouvir e saber quem o mandou.
Presta atenção no vento, mãe. Presta atenção no som que te diz:

"Ô mãnheeee", eu te amo!

É seu filho que te abençoa agora, com toda sorte de bençãos espirituais e materiais do fundo da minha alma, tá? Sinta no seu coração o meu carinho e o meu desejo de que o SENHOR DEUS seja contigo; te dê saúde e energia vital para continuar trazendo e levando a sua presença aos seus queridos, por muitos e muitos anos, tá?

Que haja Paz e Harmonia para nossa família no dia em que te homenageamos.
Que Haja Paz e Harmonia para cada lar que homenageia o "Dia das Mães", presentes ou distantes.
Feliz "DIA DAS MÃNHEEEES!!!!""

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"Resposta aberta: CAMINHOS DOS ENGANOS"



Olá amiga!

Eu havia recebido de outras pessoas esse mesmo e-mail, que pelo visto, é mais um daqueles que ficam circulando "eternamente" na NET. Um 'saco', fala sério!

Eu estranhei que agora estivesse vindo associado a novela da Glória Peres - O Caminho das Indias, porque na época circulou a música exaustivamente. Toda vez que "volta" à cena coisas do tipo, acabam gerando uma polêmica extra e a quem faz bem isso? A quem interessa?

A informação é totalmente falsa, tá?

Mas a tradução, apesar de não ser da novela a que se quer atingir agora, é uma tradução certa da outra novela CELEBRIDADES, segundo fontes fidedignas. O que não muda a desfaçatez do inimigo em infiltrar-se nas mentes de pessoas fracas e fragilizadas por um sentido religioso perverso.

O inimigo deve dar muita risada da gente, viu?

O Crente de verdade, tem que 'se ligar' no que acontece e mudar a estratégia de abordar as coisas espirituais. Tem muita gente com muitos anos de "igreja", frequência constante nas "escolas dominicais", cultos, etc. e tal, que ainda estão tomando o leitinho do primeiro contato com o Evangelho de Jesus. Se assustam com as sutilizas do inimigo, e diga-se de passagem que esse inimigo a que me refiro, é mesmo Satanás, viu?

Esse é quem tem o caráter do mal e do engano e não o 'crentão' que acaba sendo usado pela astúcia do inimigo. Tem gente dando muita "moral" para ele, né mesmo? Toda essa gritaria por causa de novelas da Globo, que se diz "católica", outros afirmam "nova era", mas e outras que produzem novelas ruins de dar enjoo e se dizem "cristãs"? O verdadeiro Evangélico que está a serviço do SENHOR, tem coisas mais importantes para fazer e se preocupar, por exemplo: VIVER o Evangelho de Cristo e dar testemunho com a vida, sem os tais estereótipos da religiosidade. Vamos parar com isso!

Tem "crentão" fazendo "correntes" de sorte e é claro, de azar. Divulgando mensagens sem procedência alguma e disseminando o engano pela NET. Desperdiçamos tempo e 'sacolas' das pessoas que sem a verdade, estão indo para o inferno. São sem saber, "Simpáticas a Satanás", e estão se perdendo na ignorância enquanto os "evangélicos" ficam debatendo o sexo dos anjos. Leitinho de primeira infância.

As pessoas simpáticas ao Evangelho, acabam se chateando ao ver tanta "doutrina do não pode". A Palavra de DEUS nos diz: "E CONHECEREIS A VERDADE E ELA VOS LIBERTARÁ." Liberdade aos verdadeiros Crentes do Evangelho, para adorarem a DEUS em espírito e em verdade. Jesus disse que não queria holocaustos, sacrifícios mas misericórdia, compaixão pelas vidas em amor.

Disse ainda para que o Pai não tirasse os Crentes, os do caminho desse mundo que está nas mãos do maligno, mas que o PAI nos livrasse do mal. É claro que existem coisas que não edificam, e nos fazem desperdiçar tempo de comunhão e serviço na obra.
Mas está aí o discernimento e a consciência transformada pelo conhecimento da Palavra e a convivência com o SENHOR da Palavra. Os "crentões" primeiro de tudo devem experimentar a verdadeira conversão e se entregarem ao verdadeiro propósito para o qual foram chamadas. Sem "superstições" e "mandingas" de fundo piedoso, viu?
Com a vida no "CAMINHO PARA O REINO", que é Jesus, poderemos atrair os que estão em "Caminho das Indias", "Caminho para o Tibet", "Caminho para Roma", e outro caminho qualquer que leva as pessoas a muitos lugares, mas não necessariamente onde suas almas querem chegar.

Amiga, eu, na verdade, só queria fazer um alerta. Nós estamos ficando muito parecidos com aquilo que condenamos. E pior, porque nos julgamos a conduta de todos, emitimos o veredicto e executamos todos que pensam diferente de nós. Justiça sumária, né mesmo?

Jesus O Cristo de DEUS, não veio ao mundo para os "crentes", Ele veio para salvar a humanidade toda. Quem CRER nele será salvo. E você sabe quem é salvo? Sabe por acaso por quem Jesus deu sua própria vida? Como é que vamos sair por aí dizendo quem é isso quem é aquilo. Apontando dedos. Os frutos do pecado que enxergamos agora, podem não ser os frutos que estão propostos no coração de DEUS. Alguém se lembra do ladrão na cruz? Qual foi o fruto que o ladrão teve a vida toda para que visse imediatamente o Paraíso? Ah! Sim, o fruto do arrependimento, né? Isso! E quando o fruto do arrependimento acontece senão no tempo de DEUS? Ou agora vamos determinar que tempo é esse - o de DEUS, hein?

Sabe, o negócio é darmos nós os frutos de misericórdia e estarmos instruídos na Palavra de DEUS, para estarmos prontos a orientar outras "árvores", cujo machado pode já estar posto a sua raiz, para que vendo os nossos bons frutos, aprendam a dar frutos bons também.

Vida de Crente é outra coisa, né!

Desculpa a exortação atrevida, mas a gente tem que estar 'esperto' com as estratégias do inimigo e não ficarmos procurando "chifres" na cabeça dele (que não deve ter não, viu? Mas se tivesse, você não iria querer achar, não é mesmo?).
Portanto, estou contigo nessa, viu amiga? Vamos parar com essas mensagens sem "sustâncias" e fundamentos, para não espantarmos, botarmos tropeços no caminho daqueles por quem Jesus também morreu.

Fechado contigo, tá! Que O SENHOR DEUS, acrescente e amplie o que deveria ser dito e retire tudo o que não deveria; o que passou da conta.
Haja benção de sabedoria na mente e coração dos que servem o SENHOR.
Que assim seja!

"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA; NINGUÉM VEM AO PAI SENÃO POR MIM." (Jesus)