Temos algum direito de nos indignarmos?
Me diga se temos.
Será que apenas nos cabe ouvirmos e vermos prosperar o mau e a maldade do injusto?
Do desonesto e corrupto?
Temos que assistir das arquibancadas do palco armado, as palhaçadas dos prevaricadores? É isso mesmo?
Estamos mesmo no gozo dos nossos direitos civis e políticos, quando apenas nos mantemos calados diante de tanto cinismo?
Sabe, eu também "estou completamente convencido, de que nunca na história recente desse país", a ética e a moral foram tão escrachadamente ignoradas; Nunca se tripudiou tanto da justiça, da honra e da honestidade.
Será que esses valores não existem mais?
Será que a recente reforma ortográfica teve o poder de alterar também os significados do que tínhamos como virtuoso?
Será que de tanto vermos o ímpio, que não teme sequer a DEUS, prosperar e enriquecer-se até fartar-se, ainda que em detrimento dos que honestamente ganham o pão, acabamos por desistir da fé?
Acreditarmos que DEUS privilegia os maus e sobrecarrega os bons, e assim julgarmos melhor sermos iguais a eles. É isso mesmo, hein?
Ou ainda diríamos com extremo pesar como Rui Barbosa: "De tanto ver crescer a INJUSTIÇA, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos MAUS, o homem chega a RIR-SE da honra, DESANIMAR-SE da justiça e TER VERGONHA de ser honesto!"
Temos afinal de contas, o direito de nos indignarmos ou não?
Temos ou não temos vergonha de tanta vergonha, de tamanha desfaçatez?
Estamos coniventes com o perdulário? Esse que esbanja o que é de todos e ignora a prudência dos dias maus?
Temos algum direito em manifestarmos nossa indignação, e querermos que se faça justiça ao justo como se faz ao injusto? Sim, porque a Justiça humana é uma senhora de olhos "vendados" que enxerga os pesos e as medidas postos sobre a balança, e se guia por seu peso e valor, mas não pela equidade do julgar...
Há uma justa justiça acima de todo mal e de todo bem.
Há um DEUS que enxerga o mau e o bom.
Um que não faz acepção do homem, pois faz chover sobre justos e injustos, mas que tem nas mãos o poder e a vontade para dar a todos o que cabe a cada um. DEUS no entanto, enxerga a alma, muito além da aparência, e por isso, o seu modo de agir nas coisas naturais não são percebidas por nossa limitação. Todavia não vamos nos enganar com isso não! DEUS tem o domínio tanto das coisas naturais quanto das sobrenaturais, e é soberano sobre ambas as dimensões.
E então? Temos ou não direito a nos indignarmos com tudo isso que temos visto e ouvido, nesse país? Nesse planeta?
Eu digo que mais que isso, temos o dever de nos indignarmos com o que é indigno e nos irarmos com as manifestações abjetas dos que tem o mal por ofício. Irarmo-nos, todavia não darmos vazão a malignidade que decorre da ira, o pecado. Para que não venhamos a nos colocar em jugo desigual com os impiedosos, os que não tem o temor na alma e possuem mãos manchadas de dolo.
E então!
Permanecemos em silêncio a contemplarmos o ímpio prosperar em sua maldade? Isso não é uma omissão cínica?
Nos acostumamos ao relativismo das virtudes ao nos conformarmos com a multiplicação do vício?
Optamos pelo bem ou somos cooptados para as falanges do mal?
Temos algo que nos difere ou fomos contaminados pela indiferença dos cruéis?
Afinal, o que há de justo e bom dentro de nós, que não nos permite sermos como a maioria dos silenciosos?
"O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca." (Jesus de Nazaré)
Temos algum direito de nos indignarmos?
Me diga se temos.
Me diga se temos.
Será que apenas nos cabe ouvirmos e vermos prosperar o mau e a maldade do injusto?
Do desonesto e corrupto?
Temos que assistir das arquibancadas do palco armado, as palhaçadas dos prevaricadores? É isso mesmo?
Estamos mesmo no gozo dos nossos direitos civis e políticos, quando apenas nos mantemos calados diante de tanto cinismo?
Sabe, eu também "estou completamente convencido, de que nunca na história recente desse país", a ética e a moral foram tão escrachadamente ignoradas; Nunca se tripudiou tanto da justiça, da honra e da honestidade.
Será que esses valores não existem mais?
Será que a recente reforma ortográfica teve o poder de alterar também os significados do que tínhamos como virtuoso?
Será que de tanto vermos o ímpio, que não teme sequer a DEUS, prosperar e enriquecer-se até fartar-se, ainda que em detrimento dos que honestamente ganham o pão, acabamos por desistir da fé?
Acreditarmos que DEUS privilegia os maus e sobrecarrega os bons, e assim julgarmos melhor sermos iguais a eles. É isso mesmo, hein?
Ou ainda diríamos com extremo pesar como Rui Barbosa: "De tanto ver crescer a INJUSTIÇA, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos MAUS, o homem chega a RIR-SE da honra, DESANIMAR-SE da justiça e TER VERGONHA de ser honesto!"
Temos afinal de contas, o direito de nos indignarmos ou não?
Temos ou não temos vergonha de tanta vergonha, de tamanha desfaçatez?
Estamos coniventes com o perdulário? Esse que esbanja o que é de todos e ignora a prudência dos dias maus?
Temos algum direito em manifestarmos nossa indignação, e querermos que se faça justiça ao justo como se faz ao injusto? Sim, porque a Justiça humana é uma senhora de olhos "vendados" que enxerga os pesos e as medidas postos sobre a balança, e se guia por seu peso e valor, mas não pela equidade do julgar...
Há uma justa justiça acima de todo mal e de todo bem.
Há um DEUS que enxerga o mau e o bom.
Um que não faz acepção do homem, pois faz chover sobre justos e injustos, mas que tem nas mãos o poder e a vontade para dar a todos o que cabe a cada um. DEUS no entanto, enxerga a alma, muito além da aparência, e por isso, o seu modo de agir nas coisas naturais não são percebidas por nossa limitação. Todavia não vamos nos enganar com isso não! DEUS tem o domínio tanto das coisas naturais quanto das sobrenaturais, e é soberano sobre ambas as dimensões.
E então? Temos ou não direito a nos indignarmos com tudo isso que temos visto e ouvido, nesse país? Nesse planeta?
Eu digo que mais que isso, temos o dever de nos indignarmos com o que é indigno e nos irarmos com as manifestações abjetas dos que tem o mal por ofício. Irarmo-nos, todavia não darmos vazão a malignidade que decorre da ira, o pecado. Para que não venhamos a nos colocar em jugo desigual com os impiedosos, os que não tem o temor na alma e possuem mãos manchadas de dolo.
E então!
Permanecemos em silêncio a contemplarmos o ímpio prosperar em sua maldade? Isso não é uma omissão cínica?
Nos acostumamos ao relativismo das virtudes ao nos conformarmos com a multiplicação do vício?
Optamos pelo bem ou somos cooptados para as falanges do mal?
Temos algo que nos difere ou fomos contaminados pela indiferença dos cruéis?
Afinal, o que há de justo e bom dentro de nós, que não nos permite sermos como a maioria dos silenciosos?
"O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca." (Jesus de Nazaré)
Temos algum direito de nos indignarmos?
Me diga se temos.
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