domingo, 24 de agosto de 2008

O PRÊMIO NA VITÓRIA


 

Alguém por aí assistiu os jogos olímpicos de Pequim? Cada horário né não!?


 

Imagino aqui, sentadinho na minha cadeira em frente ao PC, que não é do B, mas sim, meu, quanto esforço humano e talento reunidos em um único lugar. Quanto suor, lágrimas, frustrações e algumas alegrias, correndo lado a lado, em busca de um prêmio que consagre um cara malhadão ou uma garota saradíssima. Todos correm, pulam, espancam uns aos outros, combatem seus limites, derrubam barreiras e despedaçam obstáculos. Algumas verdadeiras batalhas são travadas, indo sempre na direção de uma busca de vitória consagradora que faça o vitorioso, ocupar por alguns momentos, por um tempo o alto de algum pódio. O atleta recebe seu prêmio com emoção e orgulho. Ele é honrado e homenageado pela conquista, e no seu país, muitas vezes, passa a ser ídolo - uma referência a ser imitada no esporte.


 

Alguns deles foram entrevistados e acabamos descobrindo algumas das motivações que os transformaram em medalhistas olímpicos. A gente quase sempre, acaba descobrindo um fator que parece identificar e unir os perfis de muitos deles. Uma força interior que os deixam auto determinados de tal maneira, que superem todas as dificuldades, obstáculos, contingências. Algo que muitas pessoas acreditam seja fé.


 

Acredito mesmo nisso, pois como conceituado pelo apóstolo Paulo, em sua carta aos Hebreus, capítulo 11, verso 1: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem". Esses atletas tão excepcionais têm em si mesmos essa capacidade de se auto motivarem, recebendo os mesmos estímulos externos, mas enxergam a conquista de forma quase palpável, real.


 

Os gregos foram os idealizadores disso tudo aí que hoje chamamos de Olimpíadas. ..."Em honra a Zeus, a Grécia se reunia a cada quatro anos no Peloponeso, na confluência dos rios Alfeu e Giadeo, onde se erguia a cidade de Olímpia, que a partir do ano 776 a.C. cedeu seu nome para aquela que viria a ser a maior competição esportiva em toda a história da humanidade, os jogos Olímpicos, que esse ano aconteceu em Pequim, logo alí do outro lado do planeta. Teve como primeiro vencedor o atleta Coroebus, cingido por uma coroa trançada por folhas de louro, único prêmio e símbolo maior da vitória".


 

Sim, esse é o prêmio para tanto esforço e dedicação. Hoje nem mais aquela coroa de louro, mas se premia com medalhas e materiais ditos nobres. Nesse momento, me ocorre aquela passagem escrita pelo apóstolo Paulo aos irmãos em Corínto: "Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível". (1Cr. 9:24-25)


 

Olha só meu chapa. É isso mesmo viu!? Tanto medalhas, taças, coroas, são símbolos oferecidos pelos homens, aos que com tamanho esforço e tenacidade, chegam lá! Eles se corrompem, apodrecem, oxidam, e juntamente com os prêmios, os vitoriosos pouco a pouco são esquecidos, vencidos pelo tempo, pela quebra de recordes que vão sendo derrubadas a cada edição dos jogos.


 

Sabe garota, eu mesmo nunca fui muito atlético não. Tirando aquela força hercúlea que faço todos os dias, para manter a minha forma física - minha forma arredondada, erguendo com magistral desenvoltura e desembaraço, garfos e garfos de "pasta", bem como copos e copos de refrigerantes nada "diets", pouca coisa faço que mereça uma premiação equivalente aos dos "bombadões e bombadonas" que levaram medalhas no peito lá em Pequim.


 

Tenho, entretanto, em minha existência, buscado um prêmio que não apodrece, não oxida, mas ao contrário, dura para a eternidade. Assim como muitos que correm nessa corrida em esperança e fé, nas promessas daquele que prometeu, JESUS O SENHOR, corro para o alvo da minha vida toda, ao encontro do DEUS da minha salvação. Assim como o apóstolo Paulo, que escreveu em absoluta fé: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda". (2Tm. 4:7-8)


 

Agora vem cá, hermanos. Ter que aturar esse sorrisinho de vitória portenha - Dá licença hein!? Só por causa disso, vou detonar aqueles bolinhos-de-bacalhau...Hum! Delícia! Tá servido? Sai fora meu! Vá pescar o seu, véio. Esse aqui é o meu prêmio merecidamente comprado no mercadinho, a preço de ouro!

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