Olhem só! Desde que eu me conheço por gente, sempre tive o sonho devoar. Creio que assim como todo mundo ou toda criança sonhadora, temesse mesmo desejo quase incontido. Eu era daqueles que entortavam opescoço cada vez que um avião cruzava os céus indo e vindo e passandoalém das nuvens. Nunca tive a oportunidade de viajar de avião e as que tive, segundome contou minha mãe, estava ainda dentro da barriga gravidíssima dela;fazia um tempão.
Em janeiro de 2005 pude enfim voar pelos céus da minha terra; muitoalém das nuvens. Tínhamos conseguido a cirurgia dos olhos para tentarrecuperar a visão junto ao CROF - O Centro de Referência Oftalmológica daUniversidade de Goiás. Apesar de estar fazendo Hemodiálise em Santos, conseguimos atransferência do tratamento provisoriamente para uma clinica de lá. Pegamos o avião em Cumbica. O Fernando e o "Biela" nos levaram até oaeroporto quando pude passear de cadeira de rodas pelos saguões ecorredores e pude novamente tomar aquele cafezinho expresso; foi um"tremendo barato". Tivemos algum atraso para embarcar pois já naquelaépoca isso acontecia com freqüência. Enfim subiram comigo e me colocaramsentado atrás da cabine de comando numa poltrona estreita e apertada, aolado da janelinha. Não adiantou muito porque esse sonho não puderealizar, já não enxergava nada nessa épóca; mas tudo valia a pena pelaexpectativa de poder curtir o visual na volta da cirurgia. Como tenho feito a minha vida toda, pela fé acreditei que do lado defora o nosso avião cortava as nuvens brancas e subindo subindo ia acimadas nuvens; que voava sobre um colchão de flocos de "algodão-doce"espalhados sobre o céu azul. Cria ainda pela fé, que o sol brilhavasoberano e iluminava aquele caminho aéreo. Imaginava as cidadespequenininhas lá na terra, vales, rios e montanhas; a terra arada prontapara receber plantações. Gente! Acreditem, foi uma sensação incrível.Disfarçando minha ansiedade de primeiro vôo, comendo aquele sanduíche desei-lá-o-que com osuco-de-caldo-de-alguma-coisa, conversava com a Viviansobre nossos planos em Goiânia onde depois de uma hora e dez minutos dadecolagem, aterrizamos. Meu irmão Marcílio nos esperava para nos levar até RIO VERDE, ondeeu iria aguardar a cirurgia e fazer os exames préoperatórios e noshospedaríamos com minha família. Bom, a história dessa frustrada viagem eu vou ter que contar emoutra ocasião pois esta agora não é de terror. Ficamos 75 dias por lá e voltamos novamente de avião e fiz o caminhoentre as nuvens na visão da fé. Tenho certeza que tudo era muito lindo.
Apesar das nossas angústias, tristezas e aflições nada, absolutamentenada perturba a beleza de tudo que foi feito pelas mãos do CRIADOR. Todaa majestade que existe em DEUS, foi transferida para sua obra. O que nãoconseguimos enxergar com nossos olhos físicos são maiores, melhores epermanentes pois são vistos com os olhos da alma; os olhos da fé. "Nem olhos humanos jamais viram nem ouvidos ouviram e nem jamaispenetrou em qualquer coração humano, o que DEUS tem eternamentepreparado para aqueles que o amam"; acima das nuvens do nosso entendimento.
Em janeiro de 2005 pude enfim voar pelos céus da minha terra; muitoalém das nuvens. Tínhamos conseguido a cirurgia dos olhos para tentarrecuperar a visão junto ao CROF - O Centro de Referência Oftalmológica daUniversidade de Goiás. Apesar de estar fazendo Hemodiálise em Santos, conseguimos atransferência do tratamento provisoriamente para uma clinica de lá. Pegamos o avião em Cumbica. O Fernando e o "Biela" nos levaram até oaeroporto quando pude passear de cadeira de rodas pelos saguões ecorredores e pude novamente tomar aquele cafezinho expresso; foi um"tremendo barato". Tivemos algum atraso para embarcar pois já naquelaépoca isso acontecia com freqüência. Enfim subiram comigo e me colocaramsentado atrás da cabine de comando numa poltrona estreita e apertada, aolado da janelinha. Não adiantou muito porque esse sonho não puderealizar, já não enxergava nada nessa épóca; mas tudo valia a pena pelaexpectativa de poder curtir o visual na volta da cirurgia. Como tenho feito a minha vida toda, pela fé acreditei que do lado defora o nosso avião cortava as nuvens brancas e subindo subindo ia acimadas nuvens; que voava sobre um colchão de flocos de "algodão-doce"espalhados sobre o céu azul. Cria ainda pela fé, que o sol brilhavasoberano e iluminava aquele caminho aéreo. Imaginava as cidadespequenininhas lá na terra, vales, rios e montanhas; a terra arada prontapara receber plantações. Gente! Acreditem, foi uma sensação incrível.Disfarçando minha ansiedade de primeiro vôo, comendo aquele sanduíche desei-lá-o-que com osuco-de-caldo-de-alguma-coisa, conversava com a Viviansobre nossos planos em Goiânia onde depois de uma hora e dez minutos dadecolagem, aterrizamos. Meu irmão Marcílio nos esperava para nos levar até RIO VERDE, ondeeu iria aguardar a cirurgia e fazer os exames préoperatórios e noshospedaríamos com minha família. Bom, a história dessa frustrada viagem eu vou ter que contar emoutra ocasião pois esta agora não é de terror. Ficamos 75 dias por lá e voltamos novamente de avião e fiz o caminhoentre as nuvens na visão da fé. Tenho certeza que tudo era muito lindo.
Apesar das nossas angústias, tristezas e aflições nada, absolutamentenada perturba a beleza de tudo que foi feito pelas mãos do CRIADOR. Todaa majestade que existe em DEUS, foi transferida para sua obra. O que nãoconseguimos enxergar com nossos olhos físicos são maiores, melhores epermanentes pois são vistos com os olhos da alma; os olhos da fé. "Nem olhos humanos jamais viram nem ouvidos ouviram e nem jamaispenetrou em qualquer coração humano, o que DEUS tem eternamentepreparado para aqueles que o amam"; acima das nuvens do nosso entendimento.
http://vivianfotografa2.blogspot.com
Ainda que nada dê certo
Por Gerson Palazzo
Por Gerson Palazzo
Era para ter dado certo,mas todos aqueles projetos foram frustrados.Era o melhor que podíamos escolher,mas o nosso coração enganou-se outra vez.Era para prosperarmos em nossos sonhos,mas nossos esforços não foram suficientes;não bastaram apenas nossas vontades para termos êxito.Compramos felicidade por bom preço,mas nos entregaram apenas tristezas e dores.Com suor do nosso rosto regamos a terra;do trabalho duro de todos os nossos dias,acreditamos que iríamos colher nosso pão;mas veio a praga,e chegou a seca,e caiu a geada,e a semente não germinou no campo;e a terra nos negou seu fruto em abundância.Na hora da dificuldade,nos faltaram os amigos ;quando empenhamos nossa palavra,não nos deram nenhum crédito.Pagamos pelo justo,mas recebemos afrontas.Enchemos nossas casas de bens;de aconchego e conforto,mobiliamos nossos lares;e então foram invadidos por salteadores,que nos roubaram a herança de nossos filhos.Era para ter dado tudo certo;mas não deu.Era para termos conseguido,mas falhou.Era para ganharmos,mas fomos derrotados.
Mas de tudo que nos foi arrancado,e de todas as coisas que ainda nos restaram,sobrou-nos em nossas almas a esperança, a fé e o amor;com os quais alcançaremos a justiça.que de DEUS procede com graça e misericórdia,para todos que o buscarem em sinceridade de coração.
"Porque ainda que a figueira não floresça,nem haja fruto na vide;ainda que decepcione o produto da oliveira,e os campos não produzam mantimento;ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas,e nos currais não haja gado;todavia eu me alegrarei no SENHOR,exultarei no DEUS da minha salvação."Hab.3:17 e 18.
Mas de tudo que nos foi arrancado,e de todas as coisas que ainda nos restaram,sobrou-nos em nossas almas a esperança, a fé e o amor;com os quais alcançaremos a justiça.que de DEUS procede com graça e misericórdia,para todos que o buscarem em sinceridade de coração.
"Porque ainda que a figueira não floresça,nem haja fruto na vide;ainda que decepcione o produto da oliveira,e os campos não produzam mantimento;ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas,e nos currais não haja gado;todavia eu me alegrarei no SENHOR,exultarei no DEUS da minha salvação."Hab.3:17 e 18.
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