Dia 8 de novembro de 2005, por volta de 7hs. da manhã,a Vivian estava mele vando para Santa Casa para fazer hemodiálise, quando um veículo saiu de trás de um caminhão de lixo e bateu no nosso, do meu lado. Apesar de não termos nos machucado, o cinto de segurança havia apertado o catéter que ficava na veia do pescoço amassando-o levemente.
O policial nos liberou para que eu pudesse fazer o tratamento sob o compromisso de ambas as motoristas lavrarem o BO na PM mais tarde.
A Vivian me deixou no hospital já atrasado para a sessão. Por diversas vezes as enfermeiras tentaram que a máquina funcionasse direito sem êxito e naquela manhã não conseguí dialisar corretamente , não drenando o excesso de água do meu corpo. Minha próxima sessão seria dia 10 quinta-feira.
Na madrugada de 9 para 10, a Central de Transplantes ligou-nos para que fossemos ao Hospital do Rim em São Paulo. pois tinham órgãos compatíveis com minha tipagem. Foi um susto tremendo porque tínhamos 2 horas para subir e eram3 horas da manhãe com o carro batido. Ligamos para o cunhado da Vivian, o Nelson que nos levou até o hospital.
Como não havia dialisado na terça dia 8, data do acidente e só iria faze-lo naquela manhã o em Santos, eu estava muito inchado eeles tentaram dialisar antes do transplante. Mas devido o catéter ter amassado, tiveram que implantar um novo no pescoço para fazerem a sessão que acabaria às 10 horas da noite o que comprometeria e danificaria os orgãos a serem transplantados. A equipe médica já estava pronta para a cirurgia mas o médico responsável houve por bem não implanta-los em mim passando os orgãos para uma moça que seria a próxima compatível. Após a sessão daquela noite fomos liberados e voltamos para casa para aguardar novo doador.
Naqueles dias que se seguiram, ficamos muito tristes pois não compreendíamos aquela situação tão frustrante. Perguntávamos a Deus por que nos fora tirada aquela oportunidade.
Continuei realizando a sessões em Santos e cada dia ficando mais fraco ao ponto de sofrer alguns desmaios que assustaram minha esposa.
Na madrugada do dia 16, uma semana após a tentativa frustada, 2 horas da madrugada a Central deTransplantes ligou nos convocando novamente. Correu tudo bem,foi um sucesso.
Fiquei internado bem próximo àquela moça que recebeu os primeiros orgãos no meu lugar e ficamos muito amigos.Todavia podemos naqueles dias acompanhar o sofrimento dela e de sua familia pois ela teve diversos problemas pós cirurgicos decorrentes daqueles orgãos. Ela era muito jovem e não havia passado pela hemodiálise e resistiu bravamente a tudo, inclusive uma nova cirugia de emergência que com toda certeza, no estado que eu me encontraba, não teria resistido.
Deus então respondeu as nossas perguntas daquela forma. Hoje, tanto ela Evelyn como eu, estamos bem e curtindo nossa nova oportunidade. Graças a Deus que tem a resposta certa mesmo que ela seja NÃO. Os que portanto confiam no Senhor são como os montes de SIÃO que não se abalam, mas permanecem para sempre.
Ah! a motorista que bateu no nosso carro fugiu, vazou, escafedeu-se na neblina, mas não adiantou nada, foi encontrada de forma surpreendente e pagou o prejuízo na boa, mas essa é uma outra históriasobre a justiça divina. Não há nada em oculto que a seu devido tempo não seja revelado.
Gerson Palazzo
O policial nos liberou para que eu pudesse fazer o tratamento sob o compromisso de ambas as motoristas lavrarem o BO na PM mais tarde.
A Vivian me deixou no hospital já atrasado para a sessão. Por diversas vezes as enfermeiras tentaram que a máquina funcionasse direito sem êxito e naquela manhã não conseguí dialisar corretamente , não drenando o excesso de água do meu corpo. Minha próxima sessão seria dia 10 quinta-feira.
Na madrugada de 9 para 10, a Central de Transplantes ligou-nos para que fossemos ao Hospital do Rim em São Paulo. pois tinham órgãos compatíveis com minha tipagem. Foi um susto tremendo porque tínhamos 2 horas para subir e eram3 horas da manhãe com o carro batido. Ligamos para o cunhado da Vivian, o Nelson que nos levou até o hospital.
Como não havia dialisado na terça dia 8, data do acidente e só iria faze-lo naquela manhã o em Santos, eu estava muito inchado eeles tentaram dialisar antes do transplante. Mas devido o catéter ter amassado, tiveram que implantar um novo no pescoço para fazerem a sessão que acabaria às 10 horas da noite o que comprometeria e danificaria os orgãos a serem transplantados. A equipe médica já estava pronta para a cirurgia mas o médico responsável houve por bem não implanta-los em mim passando os orgãos para uma moça que seria a próxima compatível. Após a sessão daquela noite fomos liberados e voltamos para casa para aguardar novo doador.
Naqueles dias que se seguiram, ficamos muito tristes pois não compreendíamos aquela situação tão frustrante. Perguntávamos a Deus por que nos fora tirada aquela oportunidade.
Continuei realizando a sessões em Santos e cada dia ficando mais fraco ao ponto de sofrer alguns desmaios que assustaram minha esposa.
Na madrugada do dia 16, uma semana após a tentativa frustada, 2 horas da madrugada a Central deTransplantes ligou nos convocando novamente. Correu tudo bem,foi um sucesso.
Fiquei internado bem próximo àquela moça que recebeu os primeiros orgãos no meu lugar e ficamos muito amigos.Todavia podemos naqueles dias acompanhar o sofrimento dela e de sua familia pois ela teve diversos problemas pós cirurgicos decorrentes daqueles orgãos. Ela era muito jovem e não havia passado pela hemodiálise e resistiu bravamente a tudo, inclusive uma nova cirugia de emergência que com toda certeza, no estado que eu me encontraba, não teria resistido.
Deus então respondeu as nossas perguntas daquela forma. Hoje, tanto ela Evelyn como eu, estamos bem e curtindo nossa nova oportunidade. Graças a Deus que tem a resposta certa mesmo que ela seja NÃO. Os que portanto confiam no Senhor são como os montes de SIÃO que não se abalam, mas permanecem para sempre.
Ah! a motorista que bateu no nosso carro fugiu, vazou, escafedeu-se na neblina, mas não adiantou nada, foi encontrada de forma surpreendente e pagou o prejuízo na boa, mas essa é uma outra históriasobre a justiça divina. Não há nada em oculto que a seu devido tempo não seja revelado.
Gerson Palazzo
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